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Taxa de rolha: vale a pena cobrar dos clientes?

Com as temperaturas em queda os consumidores buscam mais as bebidas quentes, como o vinho. Mas, nem sempre o cliente quer pedir a bebida do menu do restaurante: prefere levar uma garrafa de casa. Diante disso, muitos estabelecimentos cobram pela taxa de rolha, mas será que vale a pena?

Antes de tudo, é importante destacar que a cobrança dessa taxa não é considerada ilegal, mas deve sim atender alguns requisitos, como a comunicação prévia e clara ao consumidor, por meio de avisos no menu, no site ou em cartazes.

Com isso em mente, é preciso avaliar os prós e os contras de adotar essa taxa no estabelecimento, tendo em conta os possíveis custos e a relação com o cliente.

Por que cobrar a taxa?

Ainda que a garrafa seja do cliente, o fato dela estar sendo consumida no restaurante ou bar não significa que não gere custos para o estabelecimento.

Há os gastos com energia, com os serviços de garçom e outros colaboradores, uso de taças (que inclusive podem se quebrar durante o consumo, em algum descuido ou acidente, gerando custos de reposição), baldes de gelo e até mesmo adega climatizada.

Se o restaurante ainda possui serviço de sommelier, que cuida da carta de bebidas, então, os gastos são ainda maiores e não cobrar a taxa de rolha pode ser injusto com aqueles clientes que consomem o vinho da casa e, portanto, pagam o valor desse serviço embutido no preço da bebida.

Assim, considerando esses fatores, instituir a taxa de rolha pode ser importante para garantir que os custos sejam cobertos com o consumo dos produtos vendidos no local.

Por que não cobrar?

Mas, por outro lado, também há vantagens em não cobrar pela taxa de rolha. Essa escolha pode trazer benefícios que compensem os custos.

Isso porque a política amigável e mais livre pode ajudar a fidelizar clientes e, também, influenciar no consumo maior de comida durante a refeição, assim como elevar a frequência com a qual o consumidor vai até o estabelecimento.

Em meio a um ambiente no qual as pessoas têm diminuído os gastos com alimentação fora de casa, não cobrar pela taxa de rolha pode ser um incentivo para que elas voltem a frequentar bares e restaurantes mais vezes.

Também é possível adotar um meio termo. Uma solução para o impasse é cobrar a taxa apenas caso o restaurante ou bar não tenha, em sua carta, a bebida que o cliente quer levar.

De qualquer forma, a decisão final tem quer ser feita caso a caso, ponderando os prós e contras da cobrança, os possíveis custos e os possíveis ganhos.

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