Diversas são as previsões sobre o futuro do trabalho para os próximos anos e suas consequências para as pessoas, empresas e sociedades. A velocidade com que a inteligência artificial (IA) e a automação avançam e se misturam ao nosso dia a dia, faz com que surjam novas oportunidades em torno da forma como vivemos e trabalhamos.

Os setores de bens de consumo, energia, tecnologia, varejo, serviços financeiros, life sciences (ciências da vida), saúde, automotivo e seguros são apontados como os mais disruptivos pela pesquisa Tendências de Talento Global, feita em 2019, pela consultoria Mercer.

Empregos atuais desaparecerão, mas muitos outros surgirão – a IA e a automação devem criar 58 milhões de novos empregos até 2022, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

Conexão entre pessoas fará a diferença

Diante desse cenário, novas estratégias da força de trabalho serão necessárias para manter um negócio firme. Cargos com foco em relacionamento e ambientes de trabalho colaborativos serão mais valorizados e o sucesso virá do esforço em equipe e das conexões que as pessoas fazem dentro e fora da empresa, afirma o estudo da Mercer.

Especialistas avaliam que as relações entre empregados e empregadores exigirão uma nova forma de pensar as empresas. Isso inclui espaços flexíveis (coworkings) ou home office e desafios como interdependência entre as equipes, supervisão de atividades e prioridades, e olhar atento às cargas de trabalho.

Para tanto, modelos de gestão como o Agile, que usa metodologias ágeis para gerenciar projetos, a eliminação de hierarquias e as comunidades serão essenciais, afirma Sergio Alexandre, sócio da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil. Ele também destaca como necessários um novo mindset digital – onde aplicar o poder da perspectiva e a diversidade; e a utilização de tecnologias como a nuvem e a inteligência artificial, para que novos espaços físicos e o home office se tornem efetivos e aplicáveis.

Como lidar com as transformações

Buscar o autoconhecimento e o aperfeiçoamento próprio (upskill) é a melhor maneira de enfrentar as mudanças e atingir novas métricas e formas de atuação. “Os gestores deveriam perceber que nos próximos anos o poder da nova geração e os seus hábitos digitais mudarão a relação entre as pessoas e os negócios”, diz Sergio Alexandre. Ele complementa que os gestores devem estar preparados para trocar o modelo “comando e controle” pelo de colaboração.

Características como transformador, empreendedor, estrategista e inteligência emocional são vistas como as mais importantes a um profissional, revela a pesquisa ‘As Prioridades que Tiram o Sono dos Dirigentes de Empresas no Brasil’, feita em novembro de 2019 pelo grupo Empreenda para o jornal Meio & Mensagem. “Nesse mundo onde tudo está cada vez mais digital e tecnológico, profissionais multicompetentes e capazes de gerenciar pessoas farão a diferença”, declara Milton Camargo, partner e diretor do Grupo Empreenda.

Para ele, a busca por novas competências e habilidades é fundamental. “Mas precisamos estar abertos para o aprendizado”, relata Camargo. Entre as competências necessárias, ele cita:

• Capacidade de resolver problemas
• Criatividade e interação social
• Resiliência para lidar com a volatilidade
• Flexibilidade para lidar com a incerteza
• Multidisciplinariedade para lidar com a complexidade
• Coragem para lidar com a ambiguidade

E você, como está preparando a si mesmo e a sua equipe para as transformações em curso? Conte aqui pra gente!

 

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.