Quem nunca se imaginou no mundo futurístico do desenho ‘Os Jetsons’? Ainda parece muito distante viabilizar carros voadores, mas é fato que a tecnologia já avançou muito desde ‘Os Flintstones’ e a possibilidade de veículos autônomos é cada vez mais real. A discussão sbre essa evolução foi um dos assuntos de destaque do evento da NAFA, maior associação de gestores de frotas do mundo, realizado nos Estados Unidos.

O time da Alelo que estava lá faz parte do consenso que o processo será gradativo e não haverá veículos totalmente autoguiados por aí nos próximos anos. Mas o fato é que a automação parcial já é realidade e pode mudar a relação com os carros — e a gestão deles.

Já temos carros que estacionam sozinhos por um simples comando do celular, veículos com Wi-fi, outros que freiam automaticamente ao detectar um semáforo vermelho e até sistemas que avisam quando o motorista queima a faixa ou apresenta sinais de sonolência. E vem muito mais por aí. Para se ter uma ideia, atualmente há 32 empresas de grande porte investindo em iniciativas que miram o carro sem motorista, sendo 24 delas do setor automotivo e outros nomes de peso como Google, Apple, Microsoft e até Embraer.

A IHS Automotive, provedora de dados e prognósticos do setor automobilístico, prevê que as vendas anuais de carros semiautônomos e autônomos chegarão a 21 milhões de unidades em até 20 anos. A maior parte das montadoras está investindo pesado para tirar a tecnologia do papel e fazer parte desse novo mercado.

O que já é real

A Ford anunciou um investimento de 1 bilhão de dólares na Argo AI, startup fundada por Bryan Salesky, presidente e ex-líder de equipe de carro autônomo do Google. O plano da montadora é lançar seu primeiro modelo autônomo em 2021. Já a General Motors comprou a Cruise Automation, startup de veículos autônomos sediada em São Francisco, nos Estados Unidos, por 1 bilhão de dólares. Enquanto isso, a Volkswagen fez um aporte de 180 milhões de dólares na startup chinesa de inteligência artificial Mobvoi Inc., criada por outro grupo de ex-executivos do Google. A ideia é desenvolver carros com reconhecimento de voz e linguagem natural, como um espelho retrovisor inteligente que fornece dados de navegação, por exemplo.

Ainda há outras dezenas de exemplos, como a Toyota, que negociou a aquisição de patentes da Microsoft para sistemas operacionais de automóveis, Wi-Fi, sensores de movimento, reconhecimento de voz e navegação e a gigante de autopeças Delphi Automotive, que se uniu com a Mobileye, fabricante de software israelense, com o objetivo de construir um sistema autônomo de direção até 2019.

A ideia de viabilizar o carro autônomo uniu de vez duas indústrias que costumavam se estranhar: de tecnologia e automotiva. Ambas perceberam que sem o casamento, a automação não chegará. Unindo forças, fica mais fácil enfrentar os desafios, como de legislação, segurança e infraestrutura, além de diluir os investimentos e acelerar o processo.

Enquanto os carros autônomos já têm um formato imaginável — e já até mesmo testado — em países da Europa e nos Estados Unidos, no Brasil o assunto ainda é incipiente. Por se tratar de empresas com atuação global, uma hora ou outra a inovação acabará chegando por aqui. O problema é que a questão da crise econômica acaba atrasando a vinda de inovações. Afinal, enquanto o mundo fala de veículos autônomos, temos um mercado que encolheu quase 50% nos últimos quatro anos. Mesmo assim, não dá para ignorar o poder da automação e as mudanças que, aos poucos, isso trará para a gestão de frotas e para a sociedade como um todo.

O time da Alelo está conectado em todas essas tendências que trarão mudanças significativas para a gestão de frotas brasileira e para a sociedade como um todo.

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