5 tendências de mobilidade para serem discutidas em 2018

Pensar em mobilidade não se restringe apenas ao papel dos carros como meio de transporte. Cada vez mais as discussões vão além das quatro rodas e abordam temas como integração de modais, cidades inteligentes e uso compartilhado de automóveis.

A Alelo elencou as principais frentes de discussão sobre o tema para te deixar por dentro das tendências de mobilidade que devem ser amplamente discutidas em 2018 . Confira a seguir:

Carro autônomo — Apesar de serem almejados, os carros sem motoristas demandam mudanças importantes em questões como legislação e infraestrutura. Montadoras como Audi, Volvo, BMW, além de empresas de tecnologia, como Google, já dispõem de ferramentas para que um carro ande sozinho por determinadas distâncias. No Brasil, mesmo com a crise econômica que reduziu as vendas de veículos em quase metade nos últimos quatro anos, a tecnologia deve chegar em breve. Um levantamento da consultoria Jato Dynamics, especializada no setor automotivo, mostra o interesse por automação no nosso mercado. Em 2011, 0,2% dos carros vendidos no país tinham piloto automático, número que está em 1,1% no acumulado de 2017, enquanto o computador de bordo pulou de 44,2% para 72,1% nos últimos seis anos.

Carro compartilhado — O questionamento da posse dos veículos ganhou força nos últimos anos. O surgimento de aplicativos como Uber e Cabify e o barateamento de tarifas de táxi levaram à uma reflexão sobre a real necessidade de se ter um carro. Até as empresas já questionam isso. A Alelo, por exemplo, concluiu um programa piloto de compartilhamento de veículos para seus funcionários e registrou uma redução de custos de 57% nos deslocamentos — e já disponibiliza a tecnologia para os clientes que tem Alelo Auto. Enquanto isso, empresas como Zazcar, Urbano LDSharing e Pegcar apostam em pessoas físicas e dão escala a nova forma de modalidade. Segundo a consultoria norte-americana McKinsey, serviços de compartilhamento de automóveis representarão um mercado de 1,5 trilhão de dólares em 2030 e até lá um em cada 10 veículos vendidos no mundo em será para uso conjunto.

Integração de modais e transportes alternativos — Os moradores das grandes cidades, como São Paulo, gastam em média 45 dias por ano no trânsito da capital, de acordo com uma pesquisa do Ibope. Consultores de mobilidade fazem diagnósticos pessimistas caso o cenário não seja alterado. Além de trabalhar a infraestrutura — o que demanda tempo e investimentos altos — para que a mobilidade urbana sustentável seja uma realidade, o assunto tem um desafio cultural. É consenso entre especialistas que no Brasil há uma questão de status na posse de carros. Mesmo assim, as discussões sobre uso de transportes alternativos, como bicicletas e até mesmo caronas têm ganhado força. Na Alelo, por exemplo, um projeto piloto estimula a carona entre funcionários. Em poucos meses, 62,2% dos colaboradores aderiram ao projeto, tirando 233 carros das ruas e percorrendo cerca de 15 mil quilômetros. “Vamos estender esse formato para os clientes a partir de março. As caronas são mais uma ferramenta para inovar na questão da mobilidade”, diz Roberto Niemeyer, diretor de Frotas e Mobilidade da Alelo.

Cidades inteligentes — Até 2050, cerca de 75% da população mundial deverá viver em áreas urbanas. Para aproveitar o potencial das cidades, as iniciativas de transporte, emprego, habitação, bem-estar e infraestrutura devem ser capazes de acomodar uma crescente população. Usar a tecnologia para fazer a engrenagem das cidades funcionar melhor é o mote desse conceito, que deve ganhar destaque nas discussões sobre mobilidade nos próximos anos. As soluções já existentes vão desde câmeras que preveem engarrafamentos e interação com o governo e agentes de trânsito via smartphone. No Brasil, o prefeito de São Paulo, João Doria já realizou visitas em cidades modelo e pretende implantar tecnologias por aqui.

Gestão da mobilidade — Há uma infinidade de fontes que trazem informações sobre clima, rotas, trânsito e valor de combustível. São milhares de dados disponíveis em tempo real para auxiliar empresas, motoristas, pedestres e ciclistas a tomarem decisões. O problema maior está em como analisar essas informações e tirar o melhor proveito delas. Por isso, o uso de dashboards e aplicativos capazes de condensar informações ganha força. De olho nessa possibilidade, as empresas capazes de unificar as informações e extrair os dados mais significativos para seus clientes despontarão nos próximos anos.

Agora que você já sabe quais serão os principais pontos sobre mobilidade que ganharão destaque nos próximos anos, que tal compartilhar com os colegas de trabalho e família para ampliar essa discussão?

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.