Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em agosto, 8,3 milhões de brasileiros estavam trabalhando de casa por conta da pandemia. Com o esperado retorno gradativo do trabalho nos escritórios físicos, a grande preocupação das empresas é criar um ambiente seguro e saudável para que o colaborador possa se sentir confortável para desempenhar sua função.

Distanciamento social com revisão dos espaços e baias, medidas para evitar aglomeração em refeitórios e maior controle de deslocamentos serão ferramentas importantes para tornar o ambiente mais seguro e ajudar a rastrear possíveis focos de contaminação.

Neste contexto, algumas tecnologias podem colaborar para reduzir contato. Desde simples protetores descartáveis de botões de elevadores, passando por portarias inteligentes, há uma variedade de soluções disponíveis.

Algumas empresas aproveitaram o momento para ampliar o portfólio. Caso da Senior Sistemas, que em parceria com a Hikvision, líder mundial em soluções de videovigilância, criou um meio de acesso e controle de portarias com reconhecimento facial excluindo a necessidade de qualquer contato físico.

O colaborador é reconhecido e liberado sem a necessidade de crachá ou apresentação de documento, eliminando a necessidade de contato com um funcionário da portaria e fugindo do mecanismo de aproximação da digital, que está suscetível à uma contaminação.

“No atual contexto, os leitores biométricos com contato, crachás e tags acabarão por perder espaço. Tecnologias mais seguras, dinâmicas e sem contato, como o Bluetooth e QRCode, além do reconhecimento facial e outros tipos de biometria touchless são a tendência deste mercado”, diz Fábio Nikel, Head de Produto Acesso e Segurança na Senior Sistemas.

O executivo diz que a tecnologia é capaz de fazer o rastreamento de pessoas e dá a possibilidade de detectar por quais áreas um possível contaminado circulou, com quais pessoas teve proximidade e com quais equipamentos de controle de acesso ele teve contato, como leitores de digitais, portas e catracas. Tudo isso para evitar a circulação do vírus e novos contaminados.

Também há soluções simples com as tecnologias que já estão disponíveis. É possível, por exemplo, adaptar câmeras de segurança para medição de distância entre funcionários e programar o equipamento com um novo software para disparar um alarme e dispersar pessoas em casos de aglomeração.

Rastreamento de sintomas

Os terminais inteligentes da marca chinesa ZKTeco são capazes de rastrear sintomas da Covid-19 por meio de reconhecimento facial. Segundo a empresa, o equipamento leva apenas uma fração de segundo para determinar a temperatura de uma pessoa com um desvio de 0,5 grau. A aferição de temperatura também pode ser realizada por detecção de palma da mão à distância, ou seja, sem precisar tocar no aparelho.

Além de rastrear sintomas, o reconhecimento avançado pode identificar os funcionários e descobrir se a pessoa está usando máscara de proteção, por exemplo.

A Vale está entre as empresas que já investiram em tecnologias sem toque. A mineradora adquiriu câmeras térmicas capazes de identificar, em um grupo de trabalhadores iniciando um turno em uma mina, um indivíduo com febre. Os equipamentos fazem parte de um lote de 86 câmeras térmicas compradas por R$ 7,5 milhões. As câmeras são capazes de identificar as variações de temperatura – e colorir a silhueta do funcionário potencialmente doente.

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