Quem nunca pegou o celular apenas pra checar alguma nova mensagem e acabou ficando alguns minutos ali – ou horas – vidrado na tela? Esse é um comportamento que a cada dia se torna mais comum entre grande parte das pessoas. Mas além dos altos números de casos de quem fica muito tempo usando o celular, os problemas que ele acarreta, também crescem.

Quando usamos o celular, o corpo ativa uma estrutura do cérebro que está ligada ao prazer e a situações que nos deixem felizes. Com a constância e uso excessivo, geramos a dependência. E com isso, queremos usar mais e acabamos não vendo o tempo passar.

Os principais problemas ligados ao uso abusivo dos smartphones, chamam a atenção de fisioterapeutas, ortopedistas e outros profissionais de saúde. Justamente porque os números de reclamações de dores no pescoço, nas mãos, nos ombros e nos punhos, aumentam junto com o uso excessivo.

Além de todos esses problemas, que acabam sendo mais comuns, transtornos psíquicos como a ansiedade e a depressão, crescem também e se tornam grandes vilões na vida da pessoa.

Já se tem hoje, até um transtorno que é chamado de nomofobia, que é o medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, a pessoa fica ansiosa, com a sensação de perder informações importantes ou até, extremamente entediada.

Reter por mais tempo entretida a pessoa com o smartphone é, por exemplo, uma das missões de designers de games. E sabendo que a atenção humana está cada dia mais dispersa, eles adicionam aos jogos recompensas – como ganhar moedinhas no jogo – para que em menos de sete (7) segundos o jogador tenha uma sensação de prazer no cérebro. Assim, os jogos podem em última instância deixar o usuário viciado e prejudicar o cérebro como drogas.

Dois outros grandes prejuízos que ocorrem com o uso dos celulares em exagero, é a dificuldade de se socializar e problemas pra dormir.

A insônia que também é um martírio na vida das pessoas, ocorre porque a melatonina que é o hormônio do sono, diminui fazendo o cérebro entender que a luz da tela significa ficar em alerta.

Prevenção e Tratamento

Se você está tendo problemas desse tipo, ou conhece alguém que esteja, é preciso começar a trabalhar algumas mudanças de hábitos. A principal delas está em reduzir o tempo de uso. Você pode começar desinstalando jogos ou aplicativos desnecessários, evitar pegar o celular quando for dormir e em alguns casos deixá-lo longe dos olhos ou até mesmo desligado durante uma parte do dia.

Como o celular exige atenção e concentração, acabamos focando ali e perdemos o foco em outras atividades. Especialistas em produtividade recomendam até deixar o celular com a tela virada para baixo enquanto você trabalha, já que os alertas de mensagens piscando são estímulos poderosos de incentivo para apanhar o celular e conferir quem enviou a mensagem e do que ela se trata.  Menos uso dos smartphones significa melhorar sua saúde mental, seu desempenho em atividades da escola, faculdade ou do trabalho além de melhorar seu relacionamento com seus amigos e familiares.

Mas atenção, para casos de dependência grave, acompanhada de ansiedade e depressão, psicólogos e médicos alertam da necessidade de acompanhamento profissional.

Por isso, fique atento ao seu uso do celular. A tecnologia nos trouxe muitos benefícios, mas isso acarretou também em alguns riscos. Usar o celular faz bem, nos mantem conectados com o mundo, mas é precisa cautela.

Cuide-se!

 

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