O brasileiro está gastando mais para almoçar fora de casa em 2019. A recente pesquisa feita pela ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador) mostra que o valor pago pelo prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café ficou 2,1% mais alto do que o observado na última edição, batendo os R$ 34,84.

Apesar da alta, o reajuste ficou abaixo da inflação. O IPCA geral do mês de março de 2019 foi de 4,6%, enquanto o segmento de alimentação fora do lar teve índice de 3,3% no período.

O estudo foi feito em 22 estados e no Distrito Federal, em 51 municípios, e coletou quase 6.200 preços de pratos em estabelecimentos que aceitam benefício-refeição, no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. A região Sudeste registrou R$ 35,72, média mais alta de preços com aumento de 3,6%, e na sequência aparece o Norte, com alta de 3% e média de R$ 33,74 por refeição.

O levantamento aponta para um gasto mensal de aproximadamente R$ 766,00 para comer fora de casa todos os dias úteis na hora do almoço, ou 34% do salário médio mensal do brasileiro. Trabalhadores que têm acesso aos benefícios-refeição e alimentação, regulamentados pelo PAT têm mais chance de economizar no dia a dia. Por isso, é importante considerar esses dados na hora de determinar o valor do vale refeição que sua empresa irá oferecer.

As empresas empregadoras podem colaborar para reduzir essa conta quando fecham parceria com fornecedores de benefícios que ofertam descontos e vantagens nos restaurantes e cafés da sua rede de aceitação. Programas de descontos são boas opções para colaboradores, pois ajudam na escolha de locais com preços mais vantajosos para comer no dia a dia, deixando o valor médio da refeição é mais acessível.

Outras dicas práticas também ajudam a conter as despesas com refeições. Escolher entre um prato comercial, buffet ou menu fixo (à la carte) também impacta na conta final. Na cidade de São Paulo, o prato comercial é a opção mais em conta para o almoço, o valor médio da refeição é de R$ 30,08. Já o autosserviço, cobrado por quilo na maioria dos casos, tem custo médio de R$ 34,26.

O cardápio dos estabelecimentos também entra na conta e muitos estabelecimentos fazem promoções para o tradicional prato do dia. Ou seja, a feijoada pode sair mais barata que o peixe, às quartas-feiras. Até o horário da refeição deve ser levado em consideração. Para diluir o movimento alto entre 12h e 13h, muitos restaurantes oferecem valores promocionais após às 14h e quem conseguir enganar a fome e tiver horário mais flexível na pausa da refeição pode pagar menos.

Com o orçamento cada vez mais curto e o alto valor das refeições, reorganizar o orçamento da família é o topo da lista das atividades para o trabalhador não passar aperto no final do mês.

O estudo da ABBT é um termômetro importante para auxiliar as empresas a entender o impacto do custo médio das refeições no dia a dia de seus colaboradores e, com isso, também poderem decidir sobre o uso de soluções complementares aos benefícios do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador). Existem soluções de adiantamento de salário, por exemplo, que ofertam aos colaboradores um limite pré-definido pelo RH e permitem pagamento de refeições em restaurantes com desconto, e o valor utilizado é descontado direto em folha em até 40 dias após o uso. Economizar e ter prazo para pagar também é uma forma de ajudar o colaborador a passar o mês sem sufoco e dar mais liberdade de escolha na hora de comer.

Gostou das dicas? Então aproveite para colocar tudo isso em prática. Pesquise e use seus canais de comunicação para auxiliar seu time a comer cada vez melhor e com preços mais justos.

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