“Inovação, engajamento e desenvolvimento de pessoas” foi o tema de um dos principais painéis realizados na manhã do segundo dia do CONARH 2025, que contou com a participação do CEO, Márcio Alencar, e do professor e pesquisador da FGV/EAESP Innovation Center, André Cherubini.

O encontro debateu os caminhos para o alinhamento entre tecnologia, estratégia e relações humanas dentro das organizações, trazendo uma reflexão essencial: inovação só acontece quando está conectada ao desenvolvimento de pessoas. 

Bora conferir?

Inovação com olhar humano

Segundo Márcio Alencar, colaboradores engajados são aqueles que se sentem respeitados e conectados com a empresa, condição indispensável para criar soluções inovadoras

Ele lembrou que a Alelo foi pioneira no lançamento de um aplicativo digital para a gestão de benefícios, quando os vales ainda eram em papel, o que foi resultado da capacidade de se manter relevante e atenta às tendências do mercado.

Agenda estratégica de investimentos

O executivo destacou que estar à frente exige planejamento estruturado. Na Alelo, isso se traduz em três frentes:

  • Curto prazo: fóruns voltados a investimentos mais imediatos (próximos meses);
  • Médio prazo: planejamentos para cerca de dois anos;
  • Longo prazo: estratégias que ultrapassam três anos.

“Temos uma agenda bem estruturada de olhar para o futuro e tentar antecipar as tendências, o que permite a inovação”, afirmou Alencar.

Tecnologia como meio, não como fim

Sobre o papel das novas ferramentas, o Márcio foi direto: a tecnologia precisa servir ao negócio. “Ela é meio e não fim. Isso precisa ser preservado.” Para ele, a Inteligência Artificial é um exemplo claro de como acelerar resultados, sem perder o propósito, e estando sempre à frente da máquina.

 “Antes, levávamos quatro meses para concluir um projeto. Hoje não passa de 30 dias para entregar um código com a IA”, explicou.

Cultura organizacional forte como base

Durante a palestra no estande da FVG (Fundação Getúlio Vargas), outro ponto de destaque foi o fortalecimento das relações internas. Márcio Alencar reforçou que não existe alta performance sem boas conexões humanas. 

Aprendizagem contínua: o motor do futuro

Em um mercado em constante transformação, apenas empresas que cultivam a aprendizagem contínua conseguem se manter competitivas. Mais do que habilidades técnicas, o futuro exige profissionais capazes de aprender rápido, se adaptar e compartilhar conhecimento.

Foi nesse contexto que Márcio Alencar destacou a importância da chamada learning agility – a cultura de aprendizado ágil – como pilar estratégico. 

Para ele, a educação foi decisiva em sua própria trajetória e continua sendo o diferencial dentro das organizações. Como exemplo, citou a plataforma de cursos recém-implementada na Alelo, que já reúne 350 colaboradores em formações que vão desde capacitações curtas até graduações completas, em parceria com instituições como a FGV.

Segundo o executivo, o segredo está em equilibrar hard skills e soft skills, sem deixar de lado o respeito e a valorização do coletivo. Afinal, a inovação só se sustenta quando o desenvolvimento humano caminha lado a lado com a performance.

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