“Quando estamos no ambiente de trabalho, podemos unir técnica a emoção, sair do automático” – Angelo Brandini

O que é alegria para você? Se a gente olhar a definição do dicionário Michaelis, vamos encontrar que é “estado de contentamento ou prazer moral; júbilo, regozijo, acontecimento agradável, feliz”. A alegria acompanha a pessoa tanto na vida pessoal quanto na profissional. E hoje, último dia do CONARH 2024, em uma das plenárias, o tema foi justamente a “Experiência da Alegria no Trabalho”.

“Busque referências na hora de falar sobre felicidade no ambiente de trabalho. Esse é o primeiro passo. Comece aos poucos, contrate uma palestra, converse com alguém que já trabalha com isso. 100% dos clientes e colaboradores são pessoas. Se você não entende de pessoas, não entende do seu negócio” disse Vinicius Kitahara, Fundador da Vinning Felicidade Corporativa, citando Simon Sinek.

Angelo Brandini é ator, palhaço, roteirista, dramaturgo e diretor e também esteve no CONARH 2024. Ele faz parte do grupo Doutores da Alegria, que leva diversão a pacientes internados em diversos hospitais. “Quando estamos no ambiente de trabalho, podemos unir técnica a emoção, sair do automático e usual e dar mais significado a todas as ações tomadas”, disse durante sua apresentação no CONARH 2024.

A Diretora de Recursos Humanos do Grupo Amigão, Cleide Nakashima, disse que se emociona ao falar do tema. “Os cargos que estamos podem ser ocupados por outras pessoas. Mas você é único! Pense em quanto impacto você pode gerar na vida de outras pessoas, tanto como RH, colega ou líder”.

Ela completou: “Não podemos oferecer o que temos dentro da gente. Por isso, cultive o melhor que há em você e aprenda a melhorar as relações, a forma de se comunicar, de trabalhar e de impactar a vida das pessoas. A vida corporativa é resultado, meta, mas como ser humano, precisamos ter empatia, emoção e ética. Vamos treinar isso, porque é algo superpoderoso”.

“O que é a transformação a partir do olhar, por exemplo, quando você olha uma seringa? Qual o sentimento que você sente?”, indaga Angelo. 

Ele explica que no grupo “Doutores da Alegria” usam uma seringa gigante como objeto de percussão para mudar o olhar sobre aquele item que pode causar algum incômodo e trazer sentimentos e sensações ruins. Angelo ainda faz a comparação com o ambiente de trabalho. “No ambiente corporativo podemos, para promover a alegria, ajudar as pessoas a terem outro olhar para coisas cotidianas e que nem sempre incitam bons sentimentos”, diz.

“Precisamos lembrar de trazer leveza e conexão para o trabalho. Isso não é uma pauta unicamente de RH, mas de liderança também. Os líderes também são responsáveis pela saúde corporativa das suas equipes”, finaliza Vinicius. 

Ao final da plenária, Angelo convidou algumas pessoas para participarem de uma dinâmica que transformava itens hospitalares em instrumentos de percussão, como a “seringona”, luva cirúrgica e assovio. Tudo para demonstrar como é possível transformar os sentimentos que temos sobre objetos e coisas que nos causam sensações negativas.

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