Com as medidas de isolamento social impostas pelo novo coronavírus, as empresas tiveram de mudar a sua dinâmica de trabalho. O home office passou a ser praticado em boa parte das companhias brasileiras (e de todo o mundo), todos os dias da semana. Um estudo global realizado pelo instituto de estudos Gartner e pela Capterra, plataforma de busca e comparação de softwares, revelou que 77% das pequenas e médias empresas brasileiras adotaram o home office. Isso fez com que o pacote de benefícios oferecidos aos colaboradores se tornasse mais flexíveis. Muitas organizações passaram a conceder auxílio financeiro para materiais de escritório e serviços focados no cuidado emocional dos colaboradores.

É o caso da ACCT Consulting and Technology, empresa de desenvolvimento de software especializada em implementação, operação e evolução de projetos de e-commerce, com sede em Atibaia, em São Paulo. O home office, que já funcionava parcialmente na organização antes da pandemia, agora foi adotado de forma integral. Com isso, os colaboradores receberam R$ 300 reais de auxílio para a compra de itens como cadeira, mesa de escritório, suporte ou apoio para notebook, fone de ouvido, encosto para lombar, teclado, mouse, roteador/repetidor de sinal.

“Como o isolamento foi uma ação imediata e muitos funcionários não tinham uma estrutura de trabalho dentro de casa, oferecemos o auxílio financeiro para que nosso time trabalhasse com mais conforto”, explica Frederico Heitmann, CEO da ACCT.

No fim de junho, a empresa também passou a conceder atendimento psicológico como forma de apoio à equipe. Os atendimentos individuais são feitos conforme a necessidade de cada colaborador, que pode solicitar desde uma única conversa com o profissional até terapias semanais. O benefício será ofertado até um mês após o retorno dos colaboradores para o escritório, segundo a empresa, que assume o pagamento integral dos terapeutas.

“Sempre fomos uma empresa voltada para pessoas e entendemos que os resultados do time só são possíveis por meio de medidas que promovam o bem-estar dos colaboradores. Com a pandemia, esta cultura só aumentou e nos fez adotar medidas não só com a questão prática do dia a dia, mas com a saúde emocional do nosso time”, afirma Heitmann.

A concessão de ajuda de custo com intuito de reembolsar os gastos arcados pelo empregado, pode ocorrer por meio do Alelo Pagamentos. Lembrando que a segurança jurídica deste tipo de concessão se dará mediante prestação de contas a ser feita pelo empregado ao empregador. Isto é, se não houver uma prestação de contas, similar a um reembolso de despesas, este valor concedido poderá ser considerado como verba de natureza salarial.

Cadeiras, acessórios e projeto de escuta ativa beneficiam equipe da “Leão”

Na Leão Alimentos e Bebidas, que tem fábricas no Paraná e no Espírito Santo, todos os colaboradores que passaram a atuar em home office puderam levar a cadeira ergométrica e kits acessórios ao notebook, usados no ambiente corporativo, para casa, além de receberem orientações para adequação dos espaços.

“A Leão já vinha flexibilizando a rotina de trabalho, liberando os times corporativos para trabalharem em casa, pelo menos, uma vez por semana, no dia escolhido por cada funcionário. Então, já existia uma experiência de como trabalhar em casa, que serviu de base para adoção integral do home office”, assinala Fabiano Rangel, gerente de Recursos Humanos, Comunicação e Institucional da empresa.

Ele lembra que essa é uma situação adversa nunca antes vivida e um momento, portanto, para valorizar e cultivar a empatia. “Por isso, oferecemos o apoio psicológico por profissionais do nosso time de RH e de parceiros como o Senai, além de intensificar as relações humanizadas com o programa de Escuta Ativa”, declara Rangel, que avalia haver um impacto positivo dessas medidas na produtividade da empresa.

“Outros exemplos que podem parecer simples, mas fazem toda a diferença, foram práticas como o envio de uma carta de agradecimento pelo empenho a cada funcionário em home office”, comenta o gerente de RH. A carta também sugeria às pessoas que enviassem um kit de chás para amigos ou familiares distantes.

Já o projeto “Emoções na Pandemia” quer colher relatos dos funcionários sobre como estão lidando com suas emoções neste momento. A ideia é transformar esse conteúdo em um livro virtual. “Tudo pode parecer muito simples, mas sobre o prisma do acolhimento e do cuidado com os colaboradores, faz toda a diferença. E atestamos isso pelo nível de engajamento e produtividade que, com a distância, se fez mais presente e gerando ótimos resultados:, conclui Rangel.

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