Bem-vindo ao futuro! A tecnologia que antes era coisa de filme de ficção científica agora está transformando nossas vidas de formas inimagináveis. Sim, estamos falando da Inteligência Artificial (IA)!
Se para você este ainda é um assunto que causa dúvidas (e medo), vem com a gente entender um pouco da aplicação prática desta tecnologia e como ela está modificando profundamente as relações de trabalho.
Para isso, convidamos o Alelover Daniel Walter de Paula Martins, Superintendente de Gestão da Informação na Alelo, e um entusiasta da IA, para nos ajudar a entender um pouco mais sobre o tema.
Vamos explorar desde a acessibilidade até a gestão de pessoas, ética, legislação e como a IA está revolucionando os negócios.
Aperte os cintos e vamos nessa!
O que é Inteligência Artificial?
Vamos começar do começo. Inteligência Artificial é a capacidade das máquinas de aprenderem, pensarem e tomarem decisões como seres humanos. Imagine um robô que sabe mais sobre você do que sua própria mãe!
Bom, nem tanto, mas quase lá. A IA está presente em sistemas de recomendação, assistentes virtuais, carros autônomos e até na saúde, ajudando médicos a diagnosticarem doenças. Não precisa ir muito longe. O smartphone que você carrega pra todo canto, contém muita IA, desde os algoritmos nas redes sociais que trazem pra você seus conteúdos favoritos, até os aplicativos de saúde que coletam dados sobre você o tempo todo.
Agora, e dentro do mundo dos negócios?
Perguntamos ao Daniel como ele enxerga o papel da IA no mundo corporativo e quais os desafios para a sua adoção.
“A Inteligência Artificial (IA) está efetivamente desencadeando uma transformação em múltiplas esferas, introduzindo inovações com impacto significativo na sociedade e no contexto empresarial.
A IA está em um estágio inicial de desenvolvimento, comparável à “idade da pedra” desta tecnologia, como mencionado pelo professor Silvio Meira. No momento, há um foco notável na eficiência em diversas dimensões, uma fase que está em curso. Contudo, o potencial da IA transcende essa etapa inicial, oferecendo a oportunidade de reimaginar e reinventar inúmeras práticas e processos vigentes. Isso indica que ainda há um vasto território a ser explorado em termos de aplicação desta tecnologia.“
IA nas empresas
Agora, sobre o uso da IA no mundo corporativo, Daniel lista três pilares: Eficiência, Expansão e Novos Horizontes.
- Eficiência: Este pilar engloba um vasto campo de otimização de tempo e recursos, com o intuito de aprimorar a experiência do cliente. Um exemplo de destaque é a transformação no setor de Atendimento ao Cliente, onde sistemas de IA com características humanas têm revolucionado a resolução de problemas, alcançando eficácia e satisfação do consumidor. O processo de geração de código no auxílio a programadores que, usando tais ferramentas, executam as tarefas em tempo reduzido é também um case na frente de eficiência.
- Expansão: Este pilar tem como objetivo explorar e refinar os domínios já ocupados pela empresa, visando impactar positivamente as linhas de receita. Isso implica em melhorias e inovações em produtos e serviços já existentes, amplificando a aceitação pelo mercado.
- Novos horizontes: Este pilar incentiva as empresas a explorar possibilidades disruptivas, introduzindo no mercado ofertas pioneiras que desafiam as normas estabelecidas.
E na Alelo? Como a Inteligência Artificial é utilizada?
Perguntamos para o Daniel em quais contextos a IA é utilizada na Alelo:
“A inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel diversificado na Alelo, estando conectada com a trajetória de transformação digital da empresa. A aplicação dessa tecnologia em diversas frentes internas têm funcionado como um agente catalisador para a inovação e para a otimização dos processos operacionais.
Um exemplo emblemático da implementação de IA é a Alê, a assistente virtual interna da Alelo. Criada com o propósito de aprimorar a experiência dos colaboradores, a Alê oferece um canal direto para aclarar dúvidas e facilitar o acesso a informações sobre a empresa e os benefícios proporcionados.”
E não é só com a Alê. A IA está presente em outros processos, como no desenvolvimento de softwares.
Acessibilidade com IA: inclusão é a palavra-chave
A IA está democratizando o acesso a diversas tecnologias. Pessoas com deficiências visuais, por exemplo, agora podem “ver” o mundo através de descrições de imagem geradas por algoritmos inteligentes. E isso é só a ponta do iceberg!
Aplicativos de tradução em tempo real quebram barreiras linguísticas, enquanto assistentes de voz permitem que todos naveguem na internet sem precisar digitar uma única letra. Isso é tecnologia juntando pessoas. <3
Gestão de Pessoas: IA no RH
E falando em pessoas, os profissionais de Recursos Humanos também estão surfando nessa onda. Desde o recrutamento até a retenção de talentos, softwares inteligentes conseguem analisar currículos em segundos, identificar os candidatos mais promissores e até prever quais funcionários estão mais propensos a pedir demissão. E tudo isso sem precisar tomar um único cafezinho!
E aquela dúvida que paira no ar: a IA vai substituir cargos e funções?
Segundo o Superintendente, “Essa tecnologia disruptiva, indubitavelmente, irá remodelar a realidade atual. É previsível que certos cargos e funções se tornem obsoletos em um futuro não tão distante. Paralelamente, a emergência de novos cargos e funções já é uma tendência observável, como exemplificado pelos recentes Engenheiros de Prompt e Especialistas em Conteúdo Gerado por IA.
A questão central reside na velocidade com que algumas funções deixarão de ser relevantes e na rapidez com que novas profissões surgirão em decorrência da IA generativa. A dinâmica entre o declínio de antigas ocupações e o surgimento de novas é um fator crucial para garantir que o impacto sobre a força de trabalho seja administrável.”
Ética na IA
É, nem tudo são flores. A ética na IA é um assunto sério e complexo. Quem é responsável quando uma IA comete um erro? Como garantir que os algoritmos não sejam preconceituosos?
Empresas e governos estão quebrando a cabeça para encontrar respostas. É um verdadeiro campo minado, e todos nós precisamos estar atentos para garantir que a IA seja usada de forma justa e responsável.
E aqui cabe um tema superimportante trazido pelo Daniel:
A democratização do acesso à IA ocorrerá de maneira progressiva, porém rápida e abrangente. Para garantir que essa democratização seja segura, é crucial que sejam estabelecidos padrões éticos e regulatórios claros, que promovam a transparência e a responsabilidade. A educação também desempenhará um papel fundamental, capacitando indivíduos e organizações a utilizar a IA de forma ética e responsável. Além disso, a colaboração entre governos, indústria e sociedade civil será essencial para navegar pelas complexidades e garantir que os benefícios da IA sejam acessíveis a todos, de maneira justa e equitativa.
Legislação e Regulação da IA: as regras do jogo
Onde há poder, há necessidade de regulação. A legislação e regulação da IA estão em constante evolução. Países ao redor do mundo estão criando leis para garantir que a IA seja usada de maneira ética e segura. Desde a proteção de dados pessoais até a responsabilidade por acidentes envolvendo carros autônomos, o cenário legal está se ajustando para acompanhar essa revolução tecnológica.
Fique de olho, porque as regras do jogo estão mudando!
Prepare-se para o futuro
Deixando o medo pra trás, é importante traçar um plano para não ficar de fora desta realidade e aproveitar tudo o que a Inteligência Artificial pode trazer para a sua carreira e empresa.
Para isso, o Daniel deixa algumas dicas:
- Investimento em Capacitação: Promover treinamentos e workshops sobre IA para que os colaboradores compreendam as possibilidades e limitações dessa tecnologia.
- Criação de uma Cultura de Inovação: Encorajar a experimentação e a inovação, permitindo que os funcionários explorem aplicações de IA em seus processos de trabalho.
- Parcerias Estratégicas: Estabelecer colaborações com empresas de tecnologia e instituições acadêmicas para acesso a conhecimento especializado e desenvolvimento conjunto de soluções.
- Monitoramento de Tendências e Compliance: Manter-se atualizado sobre as tendências de IA, bem como sobre regulamentações e políticas relacionadas ao uso dessa tecnologia.
- Planejamento Estratégico: Integrar IA ao planejamento estratégico da empresa, definindo objetivos claros e métricas para avaliar o retorno sobre o investimento.
A Inteligência Artificial está aqui para ficar, e suas implicações são vastas e variadas. Desde tornar a tecnologia mais acessível até revolucionar a gestão de pessoas e desafiar nossas noções de ética e legislação.
E o melhor de tudo? A jornada está apenas começando. Então, fique ligado, porque o futuro promete ser nada menos que espetacular!