O Outubro Rosa é uma campanha anual com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e do colo do útero.

Promovendo a conscientização sobre estas doenças, espera-se que mais mulheres façam a prevenção e tenham acesso ao diagnóstico precoce.

Uma luta pela vida, que hoje o Blog da Alelo traz na voz da Marina Cruz de Moura Lima, Analista de Gente, Comunicação Interna da Alelo. Vamos lá?

“Eu tive câncer de mama, e nunca esperei que isso pudesse acontecer. Era meio de pandemia, mas mesmo assim eu estava com exames em dia, tinha uma ressonância de 5 meses antes do meu diagnóstico, tinha 37 anos (8 anos mais jovem do que as estatísticas indicam), e sem histórico familiar.

Ou seja, nada proteje a gente desse diagnóstico!

A importância da prevenção, tema do Outubro Rosa

Foi o autoexame que me salvou. Percebi o caroço, ainda bem pequeno, e logo falei com a minha médica. Depois de constatar que realmente era maligno, em menos de um mês já estava em tratamento e 9 meses e 10 dias depois, eu já tinha concluído todo o processo.

Foi rápido, mas foi doloroso. Não tem como não ser. É uma doença que faz a gente ter medo, muda a gente por dentro, por fora e na nossa forma de pensar.

Tive medo de morrer, tive medo de deixar minha filha desamparada – tenho uma moça de 19 anos. Tive medo de fazer meus pais passarem pela dor de ver uma filha doente, e tive medo da mutilação, que no meu caso foi quase insignificante, pois descobri muito cedo.

Tive medos bobos também. Não queria ficar careca, não queria parar de comer algumas coisas, não queria emagrecer e principalmente, não queria me sentir exposta, saber que todos que me olhavam e sabiam que eu estava doente. Hoje parece uma bobagem, mas foram medos reais.

Existe vida pós diagnóstico

No meio de todos esses medos, a vida meio que continua fluindo normalmente ao nosso redor. Parece que ter câncer traz essa lição, de que a gente não tem controle de absolutamente nada, e a vida continua e a gente tem que conseguir equilibrar os pratinhos.

Eu estava com câncer, mas continuava sendo mãe, filha, irmã, amiga e profissional. Claro que todo mundo pega mais leve quando te vê vulnerável, e eu confesso que abusei disso. Fui mimada por todos à minha volta. Vivia falando: “faz isso por mim, eu nunca mais vou ficar doente, é sua única oportunidade de me mimar” hahahaha.

Bom, no meio de todo esse turbilhão, pandemia, doença, tratamento do câncer, tratamento emocional – afinal a terapia tinha que ser minha aliada – eu tinha que trabalhar! E eu queria trabalhar, não queria perder o controle disso também rsrs

Rede de apoio é primordial

E eu não posso reclamar. Tinha como chefe uma mulher que tinha passado pela mesma experiência e já estava sendo acolhida, mas aí, com menos de um mês de tratamento, veio a oportunidade de vir pra Alelo – meu sonho (juro juradinho).

Entrei em pânico! “Como uma empresa vai contratar alguém em tratamento?” Principalmente esse que toma tanto tempo e energia! E me vi passando pelas etapas e pensando, “tenho que contar” e contei, e a resposta foi: “problema nenhum, você vem pra cá e continua seu tratamento, e conta só
pra quem você quiser”.

E assim eu fiz. Mudei de emprego. E mais que isso, mudei de área de atuação. Vim aprender uma profissão nova, e meu time foi a coisa mais incrível do mundo. Logo contei para as pessoas mais próximas e trocamos lágrimas e apoio.

A Alelo foi parte da minha cura e eu penso todos os dias o tamanho da sorte que eu tive. Ter câncer foi a pior coisa que eu poderia ter vivido, mas eu vivi da melhor forma.”

Marina Cruz de Moura Lima, Analista de Gente, Comunicação Interna da Alelo

Assista e compartilhe o vídeo da campanha Outubro Rosa para que mais mulheres pratiquem o autocuidado. S2

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