A Pesquisa Preço Médio Refeição 2024 da ABBT tem como objetivo saber quanto o trabalhador brasileiro paga em média por uma refeição completa (prato + bebida + sobremesa +café), de segunda a sexta-feira, em estabelecimentos comerciais que aceitam vale refeição.
Esta informação é importantíssima para todo o mercado, especialmente para profissionais de RH e pessoas responsáveis por determinar o valor pago nos planos de benefícios.
Do outro lado, é um bom termômetro para que os consumidores tenham um maior controle sobre o valor recebido, além de saber quão competitivo é o plano de remuneração oferecido pela empresa.
E é justamente pensando na atração e retenção de talentos, que o RH deve ficar atento à pesquisa e fazer as adequações de valores sempre que necessário. Além é claro, de ser uma forma de garantir o bem-estar do funcionário e sua segurança alimentar.
Vamos explorar os principais pontos da pesquisa e como eles impactam na definição de benefícios para seus colaboradores?
Bora lá!
Cenário Econômico e o custo das refeições
Os indicadores econômicos do Brasil mostram um cenário otimista. O índice de confiança cresceu, a taxa de desemprego caiu, a inflação está controlada e a massa salarial cresceu.
No entanto, 30% dos brasileiros sentem que os preços das refeições fora de casa aumentaram.
E não é à tôa. O custo de uma refeição completa mensal representa pouco mais de 1/3 do salário médio do brasileiro.
Isso significa que, para muitos trabalhadores, a alimentação fora de casa continua sendo uma despesa significativa.
Em média, gasta-se entre R$ 45 e R$ 49 para uma refeição completa em diversas regiões do país, com exceção da região Sudeste, onde o custo ultrapassa os R$ 50!
Marmitas em alta
Com o aumento dos preços das refeições fora de casa, as marmitas têm crescido em aceitação social e competem fortemente com o foodservice.
Segundo a pesquisa, 48% das pessoas afirmam que consomem a quentinha no trabalho.
Apesar do aumento das marmitas, o consumo de almoço nos dias úteis dentro dos estabelecimentos continua crescendo, aproximando-se dos níveis pré-pandemia.
A conveniência é o principal motivador para a alimentação fora do lar, com 50,6% dos respondentes preferindo essa opção. Esse dado ressalta a importância de oferecer benefícios que proporcionem flexibilidade para os colaboradores.
Fazendo o saldo render
Com o saldo apertado até o final do mês, a saída é ficar atento às promoções. Contudo, apenas 3% dos estabelecimentos oferecem descontos. Entre esses, 27% concedem descontos para quem paga com voucher.
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Com a economia em recuperação e os custos de alimentação fora de casa ainda altos, é crucial oferecer benefícios que equilibrem conveniência e custo.
A aceitação crescente das marmitas, a digitalização dos pagamentos e a disponibilidade de diferentes tipos de serviços de alimentação são pontos que devem ser considerados na formulação de um pacote de remuneração atrativo e competitivo.
Confira os dados completos da pesquisa e garanta o melhor pacote de benefícios para sua equipe.
