O vale-refeição e vale-alimentação mal estão durando até a metade do mês? Pois é, basta andar pelos corredores dos supermercados ou mesmo almoçar no restaurante perto do trabalho para notar a elevação dos preços dos alimentos. Esta alta é percebida especialmente pelos trabalhadores que realizam suas refeições fora de casa.
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Por isso, o papel das empresas também passa por definir as melhores estratégias de benefícios para seus colaboradores, garantindo que os valores sejam condizentes com a realidade e que facilitem sua saúde alimentar.
Para isso, é preciso observar fatores como:
- região: seja o local da empresa ou onde o trabalhador reside, no caso de funcionários em regime de trabalho híbrido ou home office;
- hábitos de consumo: questões como horário de trabalho, estilo de vida e nível de estresse impactam diretamente na alimentação das pessoas;
- PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários): os benefícios fazem parte da política de remuneração, podendo fazer toda a diferença na hora de atrair e reter talentos;
- PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador): aderir ao programa pode resultar numa importante economia para a empresa, sendo revertida aos funcionários.
E para te ajudar nesta escolha, a Alelo conduziu a Pesquisa Valores médios e mínimos – Refeição e Alimentação.
Confira neste post os resultados, além de dicas para determinar valores de vale-alimentação e vale-refeição para deixar todo mundo bem alimentado! Bora?
Pesquisa Valores Médios e Mínimos: Refeição e Alimentação
O objetivo da pesquisa foi levantar o valor médio gasto pelo trabalhador no horário de almoço, de segunda à sexta, em estabelecimentos que aceitam o vale-refeição. Além dos gastos com as compras de mercado, com o uso do vale-alimentação.
Afinal, como determinar os valores ideais de vale-refeição e vale-alimentação? Confira as dicas a seguir:
Valores por região
Com dimensões continentais, o Brasil tem várias realidades espalhadas por seus quatro cantos. Por isso, a primeira questão a ser observada na hora de definir o valor do benefício, é o local onde a empresa está localizada.
Por exemplo, o valor médio de uma refeição no Sudeste é superior ao gasto nacional, ficando em R$ 42,83, o mais caro do país. Isto deve ser levado em consideração caso você trabalhe numa empresa na região Centro-Oeste com atuação no Sudeste, por exemplo.
Descubra qual é o Preço Médio de refeição da sua região:
As compras no mercado também são altamente impactadas pela região. Neste caso, a região Sul apresenta o maior valor médio pela cesta básica de produtos: R$ 290,85,
Confira os valores médios por Estado/ Cidade aqui.
Hábitos alimentares
Além da localização, os hábitos alimentares também precisam entrar na conta na hora de definir os valores dos benefícios.
Por exemplo, refeições realizadas em formato comercial, com o prato já montado, tendem a ser mais baratas do que à la carte. Além disso, optar pelo prato do dia pode ajudar a fazer o valor do benefício render mais. Dê dicas aos seus colaboradores!
Uma ideia é divulgar internamente as promoções especiais dos estabelecimentos do entorno. Inclusive, alguns restaurantes oferecem programas de fidelidade ou mesmo cashback para seus clientes, direto no saldo do cartão Alelo.
O tipo de serviço do restaurante também poderá ter impacto na quantidade e qualidade da refeição.
Confira os valores mínimos de refeição e alimentação nos links abaixo:
PCCS: o que é?
O PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) também pode ser outro componente para ajudar a definir os valores dos benefícios. Isto porque os valores do vale-refeição e vale-alimentação fazem parte do pacote de remuneração de um funcionário, podendo ser o grande diferencial na hora da contratação.
O que é PCCS?
O PCCS é um mecanismo que analisa, atualiza e equaliza a estrutura dos cargos e salários de uma empresa. Ou seja, conforme o funcionário evolui em sua carreira, tem direito a benefícios mais vantajosos.
O vale-refeição e o vale-alimentação podem entrar nesta conta sendo definidos por faixas, de acordo com cargos e salários na sua empresa.
Mas lembre-se que, independente da estratégia, o benefício deve garantir a saúde alimentar do funcionário. O que nos leva ao próximo ponto.
PAT: como funciona?
O PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) é uma política governamental que incentiva as empresas a cuidarem da saúde nutricional de seus colaboradores.
A lei 6.321, instituída em 14 de abril de 1976 e regulamentada pelo decreto nº 5, em 1991, oferece incentivos fiscais para as organizações que aderirem ao programa e zelarem pela qualidade da alimentação de seus funcionários.
Atualmente há cerca de 150 mil empresas cadastradas e mais de 14 milhões de trabalhadores contemplados.
Esta é uma conquista importante dos trabalhadores, já que não existem deduções do seu salário. Independente do tipo do cartão, o saldo recebido através do PAT só pode ser utilizado em estabelecimentos que comercializem alimentos.
Desta forma, assegura-se que o funcionário se alimente de maneira apropriada, sejam quais forem as condições e o salário.
Quem pode se cadastrar no PAT?
Apesar do programa ter sido desenhado para trabalhadores com renda de até cinco salários-mínimos, quem recebe acima desse teto também pode ser contemplado.
O Programa de Alimentação do Trabalhador é facultativo, ou seja, a empresa pode decidir aderir ou não. Porém, ao fazer parte do programa, deve seguir a regulamentação.
Em novembro de 2021, por meio de Decreto, foi criado o Marco Regulatório Trabalhista. Entre os pontos importantes levantados há novas regras do PAT. O objetivo das mudanças feitas é simplificar as normas trabalhistas, continuando a garantir os direitos dos trabalhadores brasileiros.
Essas são as principais regras do PAT:
- Todas as empresas inscritas no PAT precisam oferecer programas de promoção e monitoramento da saúde;
- Também devem ser ofertados programas de promoção à segurança alimentar e nutricional;
- O pagamento dos vales-alimentação e refeição não têm natureza salarial, portanto, não integram o cálculo do INSS;
- As empresas que não cumprem as regras do PAT estão sujeitas a punições, como registro cancelado no programa e perda do direito ao incentivo fiscal.
Vimos aqui a importância do vale-alimentação e vale-refeição para a qualidade de vida dos trabalhadores. Acesse a pesquisa completa e atualize a política de benefícios da sua empresa. 🙂
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