Na tradução livre do inglês, mad skills são habilidades excepcionais, ou “fora do comum”.
Dançar, tocar um instrumento musical, fotografia e atividades que exigem habilidades manuais, criatividade e atenção aos detalhes, como a marcenaria, são exemplos de mad skills.
Perguntar sobre elas já é comum em entrevistas de emprego na Europa e Estados Unidos. E o conceito, aos poucos, tem ganhado espaço no Brasil.
Por isso, a alelover Roziene de Fátima Xavier Oliveira, 42 anos, consultora comercial da Alelo, conta pra gente sobre sua paixão pela por marcenaria.
“É maravilhoso, muito satisfatório. Brinco dizendo que a furadeira me acalma. A arte de cortar cada cantinho e no final tudo se encaixar, como uma peça de lego, é sensacional”, conta Roziene.
Como se encantou pela marcenaria?
“Desde pequena, via meu pai consertar as coisas em casa, fazendo pequenos reparos. Minha mãe inventava e meu pai executava”, conta toda orgulhosa. Mas há seis anos ela realmente decidiu se dedicar à arte da marcenaria.
Com a pandemia, Roziene decidiu transformar o quarto de hóspedes da casa onde mora em um home office para trabalhar.
“Comecei minha ‘obra’ medindo cada cantinho do quarto, de parede a parede, do teto ao chão. Primeiro foi preciso me desfazer de um guarda-roupa que havia no ambiente, com brinquedos e acessórios das minhas filhas. Doamos parte das bonecas, berço, carrinhos, entre outros e ganhei um baita espaço”, diz.
Com o espaço livre, foi a hora de colocar a criatividade para trabalhar e “mão na massa”. “Fiz um armário suspenso com prateleiras e porta de correr, em cima da cama de casal, (que decidi manter no caso de receber visitas) para guardar o que sobrou dos brinquedos e mais um pouco”, conta entusiasmada.
Acha que ela parou por aí? Que nada!
Na parede ao lado, colocou prateleiras com trilhos para ajustar a altura. Aí foi hora de organizar tudo.
“Próximo ao teto, guardava coisas pouco utilizadas. Do lado do escritório tinha impressora, livros, pastas com documentos pessoais, tudo organizado em prateleiras distintas. Do outro lado, tinha caixas com embalagens, fitas, guilhotina, papéis diferenciados para elaboração de ação de marketing, presentes personalizados, entre outros.”
Ufa, que trabalheira, né? Mas Roziene não parou por aí.
“Feito isso, coloquei uma cortina persiana trabalhada, do teto ao chão, para manter o quarto organizado, enquanto o escritório não estivesse sendo utilizado.”
Depois de olhar para o trabalho pronto, o pensamento de Roziene era um só: “analisando o resultado, fiquei muito feliz, do jeito que idealizei, bem clean e funcional”.
Agora acabou! É só aproveitar tudo, né Roziene?
Que nada! Dois meses depois, essa “mente inquieta” sentiu falta de algo.
“Senti falta de um pouco de cor. Então decorei a parede com um tecido próprio para decoração, com a estampa de biblioteca, que coroou o projeto, sendo elogiado por muitos amigos e colegas de trabalho”, conta toda orgulhosa de tudo que fez.
Marcenaria para organizar
Já deu para perceber que a ideia da Roziene foi colocar ordem na “bagunça” e deixar um espaço harmonioso para trabalhar.
A marcenaria ajudou nisso. E sabe quais peças ela mais gosta de produzir?
“Funcionais, ou seja, aquelas (peças) que arrumam e organizam aquelas bagunças. Gosto de prateleiras para colocar cada coisa em seu lugar, armários para deixar tudo fechado, transformando o ambiente, deixando-o clean e aconchegante”, conta.
Ela diz também: “acredito que se a organização vem de dentro, conseguimos ter clareza nos obstáculos do dia a dia. Não me considerava uma pessoa organizada, mas de uns anos pra cá, tenho ouvido muito isso. Creio que seja por sempre querer colocar cada objeto em seu lugar, e consequentemente, isso se reflete no meu dia a dia”.
Por fim, Roziene deixa um recado: “não sou perfeita, mas procuro sempre deixar tudo organizado”.
Quando descobrem que eu gosto de marcenaria…
Quando as pessoas descobrem que gosta de marcenaria uma das frases que Roziene mais ouve é: “nossa como você é corajosa. É muito pesado”.
Mas é só a conversa evoluir um pouco mais que logo surge o conselho para ser cuidadosa. “A furadeira é bruta né, mas eu adoro e modéstia à parte sei manusear.”
“Por fim surge a admiração, me encorajando e parabenizando pelo trabalho e resultado.”
A marcenaria no dia a dia na Alelo
Conforme trouxemos neste conteúdo sobre mad skills, os hobbies podem melhorar a saúde mental, a criatividade, o autoconhecimento, o autocontrole e a sociabilidade.
A Roziene conta como a marcenaria contribui com o dia a dia de trabalho na Alelo.
“Me ajuda na concentração, analisar prós e contras, fazer uma coisa de cada vez. Se eu parafusar um lado, e for fazer outra demanda urgente e esquecer de parafusar do outro, a prateleira ou peça não terá equilíbrio, podendo cair ou até mesmo perder a madeira furando no local errado. Ou seja, dependendo da atenção/ação podemos perder o cliente”, explica.
Continue navegando pela Alelo e descubra outros alelovers que se jogam em mad skills. Veja também como essas habilidades podem ser um diferencial na sua empresa.
