Quando alguém lhe pergunta qual a sua renda, provavelmente você já pensa logo no salário que recebe, certo?
Mas você sabia que a renda de uma pessoa ou família pode ser composta pelo dinheiro além daquele recebido mensalmente no salário?
Neste texto, a gente vai explicar o que é renda, como ela é composta e ainda dar dicas de como fazer um planejamento financeiro para não ficar na mão quando precisar de uma grana extra. Bora lá?
O que é renda?
A gente pode definir renda como todo dinheiro que entra na sua conta todos os meses. Esse dinheiro é chamado de receita.
Sendo assim, boa parte da receita de uma pessoa, normalmente, vem do salário que ela recebe no trabalho. Mas também pode vir de:
- Benefícios de previdência privada ou pública;
- Comissões;
- Dinheiro provido de atividades autônomas em geral;
- Pensões;
- Pensões alimentícias;
- Proventos;
- Rendimentos de trabalho não assalariado;
- Rendimentos recebidos por meio de patrimônio, como aluguel;
- Salários.
A renda pode ser dividida em ativa, ganho de capital e passiva. Vamos entender isso um pouco mais à frente.
Como é composta a renda familiar?
Renda familiar é toda a receita de uma família.
Por exemplo: imagine uma família com quatro pessoas, mas apenas duas trabalham. O salário das duas pessoas, quando somado, compõe a renda familiar.
Isso é diferente de renda per capita.
Então o que é renda per capita?
A renda per capita é a soma das receitas de todas as pessoas de uma casa dividida pelo número de moradores.
Por exemplo: em uma casa com quatro pessoas apenas os pais trabalham. É preciso somar toda a receita (salário das duas pessoas) e dividir pelo número de moradores, no caso, 4 pessoas. O resultado será o valor da renda per capita mensal dessa família.
Tipos de renda
A renda, como já vimos acima, pode ser dividida em: ativa, passiva, extra e ganho de capital. Mas o que cada uma dessas quer dizer?
A renda ativa é a receita gerada a partir do trabalho de uma pessoa. Ela precisa fazer alguma atividade para receber. Isso quer dizer que o salário e alguma gratificação são exemplos de renda ativa.
Já a renda passiva é aquela gerada sem um “esforço”. Mas como assim? Aqui falamos de aluguel ou alguma aplicação financeira. Por exemplo: você compra um imóvel e o aluga. O dinheiro do aluguel é uma forma de renda passiva. Já o rendimento de um investimento também é uma forma de renda passiva.
De modo geral, renda passiva é aquela em que o indivíduo não precisa trabalhar para receber o dinheiro. Ela pode vir também de produtos financeiros que oferecem rendimentos periódicos, direitos autorais e royalties relacionados à licença de uso de obras artísticas, ou, ainda, direitos de imagem.
A renda extra vem de quando a pessoa faz um trabalho além daquele trabalho formal dela.
Imagine que você trabalha em uma empresa das 8h às 17h da. No período noturno, você vende cachorro-quente na porta de uma faculdade. O lucro que você consegue na venda de cachorro-quente é considerado renda extra.
Por fim, o ganho de capital é a receita de quando o indivíduo compra um bem por um valor mais baixo e vende após algum tempo por um valor mais alto.
Um exemplo é comprar um imóvel na planta por um preço menor e vendê-lo após a conclusão das obras, decorado, por um preço maior. Essa diferença entre o valor pago na compra e o valor recebido na venda, é o ganho de capital.
E qual a diferença de renda mensal bruta e líquida?
A renda mensal bruta é o valor que o indivíduo recebe antes de fazer algum tipo de dedução, como a do imposto de renda, ou algum recolhimento obrigatório.
Já a renda mensal líquida é o dinheiro que de fato vai para o bolso do trabalhador, após as deduções e recolhimentos.
Construindo o planejamento financeiro
Agora, que você já entendeu o que é renda, chegou a hora de compreender o planejamento financeiro.
Seja individual ou em família, saber controlar o seu dinheiro é a melhor forma de não passar perrengue quando um imprevisto acontecer.
Vamos entender direitinho cada passo.
O que é planejamento financeiro?
De forma simplificada, é o indivíduo, ou família, saber de onde vem toda a receita e para onde está indo cada parte do dinheiro.
O primeiro passo é dividir a renda em gastos essenciais, prioridades financeiras e estilo de vida.
Anote, manualmente, no celular ou computador, as suas despesas fixas, como: aluguel, água, luz, internet, entre outras. Esses são os seus gastos essenciais e consomem cerca de 50% da sua renda.
Em seguida, identifique as prioridades financeiras. Aqui entra o pagamento de uma dívida ou recuperação de crédito, por exemplo. Caso não tenha dívidas, essa parte da renda, aproximadamente 15%, pode ir para um investimento.
Por fim, anote as despesas com estilo de vida (cerca de 35%). Nessa etapa, entram gastos com lazer, academia e cinema, por exemplo.
Lembrando que esses percentuais podem variar de acordo com a renda e estilo de vida de cada pessoa ou família. O importante é não gastar mais do que ganha.
Clicando aqui, a gente te explica direitinho um pouco mais sobre planejamento financeiro.
Definindo objetivos
Após anotar e entender para onde vai cada centavo da sua renda, é hora de definir objetivos.
Isso quer dizer que a pessoa ou família podem se unir para economizar para um objetivo maior, como a compra da casa própria, de um veículo, uma viagem, estudos ou qualquer que seja o seu objetivo.
O importante é que ele esteja claro para todos os envolvidos e que cada um colabore para que ele se torne realidade.
Vantagens de aprender a investir
O Serasa diz que aprender a investir ajuda o planejamento financeiro e traz várias vantagens, como:
Crescimento do patrimônio: investir permite potencializar rendimentos e aumentar o patrimônio ao longo do tempo.
Proteção contra a inflação: investir pode ajudar a preservar o poder de compra do dinheiro, pois os investimentos superam frequentemente a inflação no longo prazo.
Realização de objetivos financeiros: investimentos bem-sucedidos podem ajudar a financiar objetivos como: aposentadoria, educação dos filhos, comprar uma casa ou viajar.
Diversificação de riscos: ao investir em diferentes tipos de ativos, é possível reduzir o risco de perda financeira significativa, já que nem todos os investimentos são afetados da mesma forma por eventos de mercado.
Geração de renda: investimentos como ações, títulos e imóveis podem gerar renda passiva, ajudando a complementar a renda regular.
Independência financeira: investir eficazmente pode ajudar a alcançar a independência financeira, ou seja, a sobrevivência sem depender exclusivamente de uma fonte de renda fixa.
Utilize o FGTS para investir
Você pode se beneficiar com o saque-aniversário do FGTS e utilizar o dinheiro para fazer um investimento.
Todo trabalhador que tem conta vinculada de FGTS, ativa ou inativa, pode fazer o saque-aniversário, desde que realize a opção nos canais disponibilizados pela Caixa Econômica Federal.
Aqui no blog da Alelo a gente tem vários textos que podem ajudar você a entender melhor o que fazer com o dinheiro do FGTS. Continue navegando e descubra um mundo de possibilidades.
Ainda ficou com dúvidas? Fale com a Digio pelo WhatsApp.