“Liderança tem a ver com o sonho.” Foi assim que a especialista em luso-liderança e transformação organizacional, Anabela Chastre, abriu a sua palestra no CONARH 2025.

Ao longo da apresentação no Auditório Alelo, Anabela falou sobre as metodologias da luso-liderança, características essenciais para a construção do perfil de um líder e o poder de transformação dentro das organizações.

Ficou curioso sobre o tema? Bora conferir os principais destaques desta palestra.

Coragem para liderar

Anabela Chastre defendeu que a coragem está presente no DNA dos povos lusófonos (portugueses, africanos e brasileiros), sendo uma herança dos antepassados. Porém, essa característica precisa ser resgatada no mundo corporativo.

“Eles mostraram que é possível fazer, que é possível resistir. Essa coragem se perdeu, e meu papel hoje é resgatar essa cultura nas organizações”, afirmou.

Nesse contexto, a tecnologia surge como uma ferramenta importante no processo de resgate. Embora seja fundamental para as empresas, Anabela destaca que falar de tecnologia sem falar de pessoas é um erro de estratégia.

Para ela, a liderança vai além de KPIs e OKRs. Ela precisa inspirar, dar propósito e identidade.

“O mundo está cheio de líderes, mas falta identidade. Falta direção, propósito e alma. Temos que criar valores que unam as pessoas em torno de um objetivo comum”, destacou.

Pilares da Luso-Liderança

Segundo Anabela Chastre, a luso-liderança se baseia em três pilares:

1 – Inspirar com identidade

Este pilar é composto pelo valor da adaptabilidade, pela cultura do reconhecimento e de aprender com o erro.

2 – Conectar com pessoas

Já ouviu a frase “uma andorinha só não faz verão”? Pois bem, neste segundo pilar, Anabela destaca justamente a importância de se conectar com as pessoas do trabalho.

Para isso, é necessário ter inteligência emocional para gerir bem os relacionamentos e trazer as pessoas para perto da liderança.

3 – Transformar com impacto

Gerar cultura de luso-liderança na organização envolve conseguir perdurar e deixar legado para as próximas gerações.

Ela defende ainda que os líderes precisam ser curiosos, resilientes e comprometidos com o autodesenvolvimento e com o crescimento das pessoas ao seu redor.

“O líder não deve se preocupar apenas com o seu time, mas com a empresa como um todo. A colaboração é o que gera melhores resultados”, reforçou.

Em um mundo que clama por novas formas de condução, Anabela Chastre deixa claro: é hora de resgatar a coragem e o espírito descobridor da lusofonia para inspirar identidades fortes, unir culturas e transformar empresas e sociedades.

Gostou deste conteúdo? Continue ligado no blog da Alelo para conferir o que de mais interessante está rolando no CONARH 2025!

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