Receber o vale-alimentação é sempre um alívio para o bolso. Afinal, ele garante uma parte importante do pagamento das despesas com comida.
Porém, a inflação no preço dos alimentos pode fazer com que o saldo desapareça antes mesmo do fim do mês.
Segundo uma pesquisa do Datafolha, 58% dos brasileiros passaram a comprar menos alimentos em 2025 por conta da inflação. A pesquisa ainda revela que 8 em cada 10 brasileiros tiveram mudanças de hábitos devido à alta dos preços.
A boa notícia é que não é necessário ser nenhum expert em finanças para conquistar o equilíbrio nas despesas. Se você quer parar de sofrer com o “saldo zerado” antes do fim do mês, confira seis dicas que preparamos.
Bora lá?
1 – Divida o saldo do vale-alimentação pelos dias úteis
Uma estratégia simples, mas super eficaz, é dividir o saldo do vale-alimentação pelos dias úteis no mês. Imagine que você recebeu R$ 800 e o mês tem 20 dias. Isso significa que o seu “limite diário” é de R$ 40.
Ter esse valor em mente ajuda a controlar os impulsos. Se, em um dia, você gastar R$ 60 no almoço, já sabe que precisará compensar em outro. Esse método dá uma noção clara do quanto dá pra gastar sem correr o risco de ficar sem saldo antes da hora.
Para não perder o controle, uma dica é anotar esses gastos em uma planilha e acompanhar as despesas no aplicativo. Visualizar o saldo com frequência faz toda a diferença no autocontrole.
2 – Priorize alimentos in natura e cozinhe em casa
Comer fora todo dia pode custar caro e fazer com que o vale-alimentação acabe antes do previsto. Cozinhar em casa, mesmo que apenas algumas vezes na semana, pode representar uma grande economia.
Para quem acha que dá muito trabalho, vale apostar em preparos práticos: saladas rápidas, marmitas congeladas ou receitas de panela que rendem bastante.
Outra dica é priorizar, ao fazer compras no supermercado, alimentos in natura, como frutas, verduras, legumes e grãos. Esses produtos, além de mais baratos em geral, sustentam melhor e trazem mais saúde para o dia a dia.
Uma pesquisa da Universidade William Paterson, em Nova Jersey (EUA), revelou que o limão, o morango, a laranja, a toranja e as amoras estão no topo da lista de alimentos mais saudáveis do mundo.
3 – Compare preços de diferentes estabelecimentos
Parece óbvio, mas muita gente não coloca em prática: comparar preços. Às vezes, o mesmo item pode ter uma diferença de até 30%, dependendo do mercado, padaria ou hortifruti. E isso, somado no mês, dá um bom valor.
Uma dica é visitar diferentes supermercados da região e anotar os valores dos itens que você mais consome. Aproveite também feiras e atacados, que costumam ter preços mais competitivos.
No começo, esse tipo de tarefa pode ser trabalhosa, mas, a longo prazo, será possível ter um “mapa mental” de onde cada item tem o menor custo.
4 – Fique de olho em promoções
Já reparou em campanhas como “Quarta da Feira” ou “Sexta das Carnes” nos supermercados? Isso ocorre com a maioria das redes, pois elas têm promoções em dias específicos.
Ficar atento a essas datas é uma ótima estratégia para fazer o vale-alimentação render mais. Há também sempre descontos especiais no fim do mês, quando o saldo já está em situação mais crítica, trazendo alívio na hora da compra.
Além disso, muitos estabelecimentos parceiros do vale-alimentação oferecem descontos exclusivos para quem paga com o cartão. Conferir essas promoções é um jeito inteligente de multiplicar o poder de compra.
5 – Use o app do vale-alimentação a seu favor
A tecnologia pode ser uma grande aliada para quem quer economizar. Lá, o usuário pode consultar o saldo em tempo real, histórico de compras detalhado e até mesmo verificar a localização de parceiros.
No app Meu Alelo, por exemplo, o colaborador tem acesso a benefícios como:
- Ofertas exclusivas;
- Descontos em sites parceiros;
- Descontos em farmácias;
- Possibilidade de pedir botijão de gás direto no app;
- Seguro para eletrônicos
Se você ainda não explora essas ferramentas, vale começar. Afinal, é como ter um mini gerenciador financeiro no bolso.
6 – Educação financeira: o segredo para o benefício render
No fim das contas, o vale-alimentação é também um exercício de educação financeira. Planejar, controlar gastos e fazer escolhas conscientes são hábitos que vão muito além das compras de mercado.
Quando você aprende a equilibrar seu consumo, a pensar no futuro e a respeitar limites, desenvolve habilidades que ajudam em todas as áreas da vida financeira. E o benefício se torna, de fato, um aliado para viver com mais tranquilidade.
Continue navegando no site da Alelo e confira outros conteúdos que podem te ajudar na educação financeira.
