Não dá para fazer uma continha rápida para escolher os preços dos seus produtos. Definir esse valor de maneira assertiva é uma tarefa fundamental para alcançar o sucesso.
Independentemente do tipo de estabelecimento, alguns pontos fundamentais devem ser considerados durante a precificação. Essa estratégia é super importante para a lucratividade, competitividade e percepção de valor dos clientes.
E, apesar do processo envolver uma série de considerações e análises, é possível fazê-lo sem tantas complicações.
Como parte do “Alelo descomplica”, Felipe Pasternack, coordenador de marketing da Alelo, e Gabriela Almeida, analista de marketing da Alelo, deram algumas dicas para você definir os preços dos seus produtos de modo certeiro. Vamos nessa?
Como acertar no preço?
Desde a compreensão dos custos envolvidos até a análise da concorrência e a percepção de valor para os clientes, a estratégia de precificação requer alguns cuidados por parte dos estabelecimentos.
Segundo a analista de marketing da Alelo, “a lógica de pensar sobre os preços serve para qualquer que seja seu estabelecimento comercial”. Ainda, ela sinaliza que é fundamental lembrar que há objetivos diferentes ao longo do processo de precificação.
Ela exemplifica: “Se for um estabelecimento novo, em um bairro que já tem outros comércios conhecidos, uma boa estratégia seria começar com preços abaixo da concorrência para que os outros clientes conheçam a qualidade do seu produto. Quando isso acontecer, você vai ajustando os seus preços à realidade da região e aos lucros que você almeja.”
Felipe Pasternack complementa: “A procura por produtos de limpeza é boa no seu estabelecimento? [Se sim] Pode valer abaixar o preço dessa categoria para se tornar uma referência para todo cliente que precisar comprar produtos de limpeza. E aí, ele vai te procurar de maneira constante e, consequentemente, vai até comprar outras categorias.”
Dicas para precificar os seus produtos
Como Almeida e Pasternack comentaram, escolher quanto o seu produto vai custar não significa apenas considerar os gastos com a confecção dele e o lucro que se quer obter.
De acordo com Almeida, independentemente da área de atuação do seu negócio, a interação entre “custos, demanda e concorrência” deve basear a sua estratégia de precificação.
Agora, acerca da demanda, Almeida alerta para considerar a procura por aquele determinado produto. “Por exemplo, se faz calor, é bem possível que você possa oferecer novos sucos gelados por um preço maior, porque haverá procura. Vale lembrar também que seu cliente não compra apenas um produto, ele compra os benefícios agregados a ele. O suco bem gelado vai hidratar e refrescar”, diz.
Pasternack pontua sobre o terceiro ponto: “Quais os preços que os seus concorrentes cobram nos produtos similares? Se cobram mais caro, quais benefícios estão entregando aos clientes? Pensar e estudar sua concorrência vai te ajudar a entender não só o quanto você deve cobrar, […] mas quais novidades você pode trazer […] a um preço que seu cliente esteja disposto a pagar.”
Quando a concorrência é acirrada, é possível pensar sobre a precificação dinâmica, uma estratégia que envolve a alteração frequente dos valores dos produtos com base em uma variedade de fatores em tempo real.
Mas cuidado para não desestimular seus compradores. Por isso, faça esse processo sempre de modo ético.
De olho nas estratégias
Um ponto importante, apresentado por Gabriela Almeida, são as promoções. A profissional sugere que, dependendo do caso, pode-se apostar em abaixar o preço de alguns produtos específicos. Assim, inclusive, você faz com que o comprador enxergue valor naquele determinado item.
“Vamos supor que, além de sanduíches, você também venda molhos caseiros. Uma boa ideia poderia ser colocar os lanches com esses molhos em promoções especiais. Seria uma forma de incentivar a experimentação dos molhos pelo seu cliente. Então você também estimula que seu cliente faça outras compras”, explica.
Ainda, Pasterneck lembra que a precificação é um processo que será feito a médio e a longo prazo: “As estratégias de preços servem para ajudar você a ter lucros, mas em um determinado período.”
Por fim, Almeida deixa um último alerta: “Lembre-se sempre de duas perguntas fundamentais: meu cliente está disposto a pagar pelo que estamos ofertando? Com o preço que estou ofertando, vou ter lucro?”
Conheça o Painel Meu Negócio
Você já conhece o Painel Meu Negócio da Alelo? Gabriela lembra que ele é uma ótima solução, pois permite acompanhar em tempo real informações sobre o seu estabelecimento. Bom demais, né?
Além disso, ele também mostra os indicadores relacionados aos outros comércios da região que também aceitam Alelo! Ou seja, você acompanha não só o seu desempenho, como também o dos seus concorrentes.
Saiba mais sobre o Painel Meu Negócio e tome decisões cada vez mais assertivas!