O uso de espaços compartilhados tem crescido consideravelmente em diversos países, inclusive no Brasil, e o movimento começa também a chegar no setor da gastronomia.
Esses locais, que já encontram muitos adeptos entre pequenos empreendedores de roupas e acessórios, vêm ganhando espaço no setor de restaurantes por meio das cozinhas compartilhadas. A grande vantagem é a possibilidade de reduzir custos e burocracia com aluguel de um imóvel e compra de equipamentos profissionais.
Nessa dinâmica do compartilhamento, é possível encontrar uma cozinha já equipada, devendo levar apenas os ingredientes e mantimentos para o preparo dos pratos, em um tipo de instalação que costuma ser ideal para restaurantes que estão iniciando ou que atuam exclusivamente com delivery.
Tipos de cozinhas compartilhadas
No geral, as cozinhas compartilhadas funcionam apenas para a entrega. São as chamadas “dark kitchens”, que não possuem o tradicional salão com mesas, cadeiras e garçons para atender os clientes. Mas, também é possível encontrar espaços com dinâmicas diferentes.
Há, por exemplo, cozinhas compartilhadas voltadas para a realização de eventos ou jantares – e que, portanto, contam com salão para receber pessoas -, ou ainda voltadas para profissionais da gastronomia que querem realizar cursos e experimentar novas receitas.
Também é possível encontrar cozinhas compartilhadas para gravar vídeos ou tirar fotos, com um cenário completo para quem precisa reforçar a divulgação nas redes sociais.
Troca de experiências na cozinha
Além da redução de custos, o uso de uma cozinha compartilhada representa uma oportunidade para a troca de experiências e novos contatos. Isso por conta da possibilidade de compartilhar dicas e ideias entre os empreendedores do ramo, permitida pelo espaço.
E para quem já possui um restaurante com espaço suficiente para receber uma outra equipe, há também a possibilidade de aderir à cozinha colaborativa como uma maneira de garantir uma renda extra e ajudar quem ainda está começando no setor.