Já pensou se o Imposto de Renda (IR) da sua empresa pudesse virar investimento social? Pois é, aqui na Alelo, acreditamos que transformar obrigações fiscais em oportunidade faz toda a diferença e pode ser mais simples do que parece.
Ao direcionar parte do IR para projetos sociais, culturais e esportivos, sua empresa fortalece seu papel social, impulsiona a reputação com clientes, colaboradores e com a comunidade, e ainda mostra que está antenada às tendências de ESG (Ambiental, Social e Governança).
Com as Leis de Incentivo à Cultura, ao Esporte e os fundos dedicados a crianças, adolescentes e idosos, as empresas agora podem direcionar até 10% do imposto devido para essas áreas. Tudo dentro das regras, de forma transparente e estratégica para o negócio.
Ficou curioso? Bora descobrir na prática como funciona, por que vale a pena e como transformar seu IR em investimento no futuro!
Como transformar Imposto de Renda devido em investimento social
Empresas que adotam o regime de tributação pelo Lucro Real podem aproveitar incentivos fiscais para direcionar parte do IR devido a projetos sociais.
Esses incentivos permitem que sejam destinados até 4% do imposto para iniciativas culturais, 2% para projetos esportivos, 1% para fundos que promovem direitos de crianças e adolescentes, e mais 1% para fundos voltados ao idoso.
Esses percentuais representam os principais caminhos legais para quem quer investir em ações com impacto social, utilizando recursos que já seriam pagos ao fisco, de acordo com normas estabelecidas pela Receita Federal.
A destinação pode ser feita durante o ano-calendário e não aumenta a carga tributária. O valor é depositado diretamente nas contas dos projetos ou fundos, conforme regras da Receita Federal.
Essa política atende a objetivos institucionais, como explica Andrea Moreira, CEO da Yabá Consultoria: “Empresas tributadas pelo regime de Lucro Real têm uma oportunidade estratégica: revisar a projeção dos impostos devidos e direcionar até 10% desse valor para iniciativas sociais, culturais e esportivas. Essa ação, além de gerar impacto positivo nas comunidades, também contribui para o fortalecimento das práticas de ESG, alinhando-se às crescentes demandas de responsabilidade corporativa”.
Segundo Andrea, “a destinação de impostos para causas sociais é uma ferramenta poderosa para transformar vidas e impulsionar o desenvolvimento social e sustentável do Brasil. Tanto empresas quanto pessoas físicas podem direcionar uma parcela de seus tributos para viabilizar iniciativas que fazem a diferença na sociedade. Os recursos públicos, assim aplicados, geram um impacto significativo, demonstrando que incentivar é, de fato, investir no futuro do país.”
Áreas de impacto e benefícios para a empresa
Três áreas concentram as principais oportunidades de destinação, oferecendo benefícios claros para as empresas e a sociedade.
As áreas que podem receber esses investimentos são diversas e abrangem causas como:
- Direitos do idoso: apoio a projetos que promovem o envelhecimento ativo e a qualidade de vida na terceira idade.
- Fundo da criança e do adolescente: fomento ao desenvolvimento de habilidades e competências sociais e emocionais para jovens.
- Lei de incentivo à cultura: integração da arte e de temas relevantes para informar e engajar a sociedade no contexto empresarial.
- Lei de incentivo ao esporte: estímulo à prática esportiva como vetor de bem-estar e qualidade de vida.
O retorno aparece no fortalecimento da reputação corporativa, em maior engajamento de colaboradores e preferência dos consumidores.
“Para as empresas, investir nesses projetos é uma escolha estratégica com alto potencial de retorno institucional e reputacional. Ao apoiar projetos que geram impacto real e mensurável, as empresas se posicionam como agentes ativos na transformação da sociedade e na construção de um futuro mais justo e sustentável”, conclui Andrea Moreira.
Como funciona a destinação do Imposto de Renda?
Doação realizada ao longo do ano
Nesse formato, o contribuinte faz a doação diretamente para fundos municipais, estaduais ou federais ao longo do ano-calendário.
Além disso, é permitido apoiar projetos de incentivo cultural, audiovisual e esportivo, aprovados em programas como a Lei Rouanet e a Lei de Incentivo ao Esporte.
O valor doado deve ser informado, no ano seguinte, na ficha “Doações Efetuadas” da declaração anual do Imposto de Renda, garantindo a dedução do imposto dentro dos limites estabelecidos para cada categoria.
Doação feita durante a elaboração da declaração
Outra opção é realizar a doação no próprio momento do preenchimento da declaração, utilizando a funcionalidade do sistema da Receita Federal que gera automaticamente um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para pagamento.
Nessa modalidade, o contribuinte pode destinar até 3% do imposto devido para fundos que beneficiam crianças e adolescentes e mais 3% para fundos voltados ao apoio à pessoa idosa, de maneira prática e ágil, tudo dentro do próprio programa do IR.
Em ambos os casos, é fundamental guardar os comprovantes das doações para garantir o direito à dedução e cumprir todas as exigências da Receita Federal.
Por que vale a pena investir socialmente com o Imposto de Renda?
Transformar o Imposto de Renda da sua empresa é uma forma concreta de alinhar resultado com propósito. Utilizando os incentivos disponíveis, é possível apoiar iniciativas que geram impacto real na vida de milhares de pessoas, sem aumentar os custos do negócio e com benefícios claros para a imagem da marca.
Ao incorporar essa prática ao planejamento tributário, sua empresa reforça o compromisso com a responsabilidade social, contribui para o desenvolvimento do país e se destaca no mercado por adotar uma postura ativa na agenda ESG.
Com retorno institucional, engajamento de equipes e valorização perante consumidores, o investimento social se consolida como parte de uma gestão moderna, estratégica e conectada com o futuro.
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