A cesta básica contém produtos essenciais para o bem-estar e uma boa alimentação dos trabalhadores e de suas famílias.

Os produtos e as quantidades variam de acordo com a região do Brasil e, geralmente, são suficientes para o consumo no período de um mês para uma família de quatro pessoas.

Os itens incluem não apenas produtos alimentícios, mas também de higiene e limpeza, que juntos ajudam a atender as necessidades básicas de saúde. Mas como utilizar estes alimentos para compor uma alimentação saudável? O Blog da Alelo te explica!

Como surgiu a cesta básica?

O decreto da cesta básica foi estabelecido pelo governo do presidente Getúlio Vargas em 1938. O item deveria ser um dos principais componentes de definição do valor do salário mínimo. 

Ao longo dos anos, ocorreram alterações na composição da lista de alimentos, que sempre considerou pesquisas que visam atender às necessidades dos trabalhadores.

Dada a vasta extensão do Brasil, os estudos são regionalizados, levando em consideração as distintas tradições e exigências alimentares de cada região, além das variações nos preços dos alimentos.

Vale lembrar que desde 1991, a cesta de alimentos passou a ser aceita como opção no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) em 1991.

A Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, pontua que “segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.”

O que deve conter a cesta básica?

Além de ter a lei como base, o Governo indica que sejam seguidos os princípios e as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014).

É indicado que a cesta contemple os seguintes grupos de alimentos:   

– feijões (leguminosas);  

– cereais;  

– raízes e tubérculos; 

– legumes e verduras;  

– frutas;  

– castanhas e nozes (oleaginosas); 

– carnes e ovos; 

– leites e queijos;  

-ingredientes culinários como: açúcares, sal, óleos e gorduras;

– café, chá, mate e especiarias.  

É recomendado que a “composição da cesta básica de alimentos seja priorizada pelos Estados, Municípios e Distrito Federal no âmbito de suas políticas públicas relacionadas à alimentação adequada e saudável e à segurança alimentar e nutricional”.

E como utilizar a cesta básica para manter uma alimentação saudável?

É importante que você saiba que, com os produtos da cesta básica, o trabalhador e sua família conseguem garantir uma variedade importante de nutrientes, basta utilizá-los de maneira adequada. 

O arroz, o macarrão e a farinha, por exemplo, são importantes fontes de carboidrato, ou seja, fornecem energia.

Já os ovos são importantes por seu valor de proteínas, além de algumas vitaminas. Dessa forma, de acordo com o que temos disponível, conseguimos elaborar uma alimentação variada e equilibrada para toda a família!

Considerando que os produtos presentes na cesta básica podem variar, vale ficar ligado em alguns gêneros, como: frutas, verduras, legumes, leite e derivados, por exemplo, que são essenciais para garantir um bom aporte de nutrientes, mas nem sempre estão em quantidades suficientes nas cestas.

Veja algumas dicas que elaboramos para que você possa utilizar a sua cesta básica de maneira saudável e equilibrada:

  • Óleo: uma garrafa de óleo de 900 ml é suficiente para o preparo das refeições de uma família de quatro pessoas durante um mês. Fique de olho para não extrapolar essa quantidade, pois o excesso de gordura na alimentação pode ser prejudicial. Que tal testar algumas preparações no forno?
  • Feijão com arroz: a recomendação de consumo deste prato tão tradicional na mesa do brasileiro é que siga a proporção de 2:1, sendo duas medidas de arroz para uma de feijão diariamente. Essa combinação fornece um bom aporte de aminoácidos essenciais ao nosso corpo. Embora seja uma combinação muito comum no Brasil, essa dupla vem cada vez mais sendo deixada de lado. Pesquisas mostram que a compra de arroz e feijão está cada vez menor. Com o aumento da quantidade de pessoas se alimentando fora de casa, pesquisas apontam que, mesmo as que comem no Self-Service e tem a opção da escolha do arroz com feijão, diminuíram o consumo da boa e velha combinação.
  • Açúcar: a recomendação é que o consumo de açúcar e doces seja de apenas uma porção por dia. Cuidado na hora de contabilizar isso no seu dia a dia, pois além do açúcar de adição, alguns produtos açucarados podem passar despercebidos, como: achocolatado e suco em pó. Tenha atenção, pois não é porque vem 1 kg ou mais deste produto que você e sua família precisam consumir tudo no período de um mês. Para não ter dúvidas e não exagerar na dose, sempre olhe os rótulos dos alimentos antes de consumi-los. E lembre-se de que: o primeiro ingrediente é o que aparece em maior quantidade no produto.
  • Sal: a nova recomendação do consumo de sal é de no máximo 5 gramas por dia, que equivale a 1 colher rasa de chá por pessoa. Vale lembrar que nesta quantidade deve ser considerado o sal de adição (o que colocamos na comida) e também o sódio presente nos alimentos, principalmente os que já vêm pronto para consumo e industrializados, em geral. O ideal é olhar os rótulos dos alimentos e optar por aqueles com menor quantidade desse nutriente. Preste atenção: não é porque todo mês vem 1kg de sal que você precisa consumir tudo neste período! Aliás, esta quantidade costuma ser excessiva para uma família de quatro pessoas. Uma dica é consumir sal de ervas para temperar e dar um gostinho especial nas suas preparações e reduzir a quantidade de sal utilizada.
  • Extrato de tomate e macarrão: estes dois alimentos podem ser facilmente combinados.  Você pode incrementar a famosa macarronada com ervas e legumes para dar um gostinho ainda mais especial, além de deixar o prato mais nutritivo. Confira alguns exemplos: manjericão, alecrim, salsinha, orégano, cenoura, vagem, ervilha e abobrinha são apenas algumas ideias.

O vale-alimentação como substituto da cesta básica

Vale lembrar que o Alelo Alimentação pode ser um bom substituto da cesta básica oferecida pela empresa, visto que o benefício oferece maior flexibilidade aos trabalhadores. 

Por meio do vale, você pode escolher os alimentos que melhor atendem às suas necessidades e preferências individuais. E isso também contribui para a redução do desperdício, já que, assim, você pode optar por itens que certamente serão utilizados. 

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