Cada modelo de liderança comporta métodos diferentes para comandar uma equipe de profissionais. Um dos mais utilizados nas empresas atualmente é a liderança liberal. Mas você sabe como funciona esse estilo de gerenciamento?

Vem com a gente que o blog da Alelo te explica tudo!

O que é a liderança liberal?

Também conhecida como liderança laissez-faire (“deixe fazer”), a liderança liberal é uma das metodologias mais modernas de gestão de equipe, com larga utilização em empresas de tecnologia e inovação, por exemplo.

Assim como outros conceitos de liderança, como a liderança democrática e a liderança situacional, ela é descentralizadora e coloca os colaboradores em uma posição independente.

Esse modelo rejeita qualquer tipo de coordenação autoritária, fazendo com que os profissionais se sintam mais livres nas decisões e na execução de suas tarefas. Ou seja, o líder não tem influência direta na rotina do liderado.

Por isso, a palavra-chave é confiança. Na liderança liberal, o gestor tem participação mais modesta, pois sua função é facilitar o dia a dia dos colaboradores.

Lembrando ainda que essa gestão mais “solta” implica também em responsabilidades para a equipe.

Quais as características da liderança liberal?

A principal característica da liderança liberal é tirar o poder de ditar as regras das mãos de uma única pessoa. Assim, os colaboradores participam da maioria das decisões.

A liderança liberal também se caracteriza por outras ações, tais como:

  • maturidade nas relações entre o líder e seus liderados;
  • comunicação aberta e clara entre a equipe;
  • confiança na capacidade de autogestão dos colaboradores, com autonomia para que eles definam a rotina de trabalho, estipulem prioridades e exerçam a criatividade;
  • compete ao líder garantir que a equipe tenha à mão todos os recursos disponíveis, mantendo a motivação e o engajamento dos colaboradores.

A pessoa que tem o cargo de chefia precisa ser bastante organizada e observadora, mesmo sem poder interferir diretamente. O líder precisa ser capaz, ainda, de reconhecer casos em que o trabalho tem êxito e quando o liderado está com problemas para acertar prazos e metas.

Quando a liderança liberal deve ser implementada?

A implementação desse modo de liderar é mais apropriada em empresas ou departamentos mais criativos e inovadores.

Exemplos de lugares que funcionam nesse sistema de gestão são agências de publicidade e empresas de comunicação social e de design. Mas em fases posteriores ao processo de criação de uma campanha, a garantia de qualidade e o cumprimento de prazos requerem uma liderança mais atenta e firme.

É fundamental que o líder liberal tenha em sua equipe colaboradores experientes e que saibam trabalhar com liberdade, para que assim, o gestor fique despreocupado.

Vantagens e desvantagens desse tipo de liderança

A coordenação feita dessa maneira pode trazer vantagens como o engajamento da equipe, com um maior sentimento de autoconfiança entre os liderados. Outros benefícios são:

  • Melhoria no relacionamento da equipe: uma vez que o líder confiou a tarefa para determinado colaborador, os demais integrantes reconhecem que ele é o mais credenciado para desempenhá-la;
  • Aumento da produtividade: com a liderança liberal, o liderado tem autonomia para tocar o projeto do início ao fim. Não há necessidade de autorizações ou consultas para tomar decisões. Tudo flui positivamente, sem reuniões ou e-mails desnecessários;
  • Maior alinhamento com a cultura da empresa: com o engajamento da equipe, os valores que a organização propaga são mais bem entendidos pelos colaboradores.

Mas nem tudo é um “mar de rosas” na liderança liberal. Esse sistema pode apresentar algumas desvantagens a depender do cenário em que está inserido. Alguns exemplos de possíveis desvantagens desse sistema de gestão são:

  • Dificuldade em manter um ritmo produtivo: colaboradores estão acostumados a serem dirigidos pelo líder. Dessa forma, o trabalhador pode demorar um tempo para entender que é dele a responsabilidade em tomar decisões e em elencar as urgências das demandas;
  • Não funciona com equipes pouco experientes: em lugares com muitos colaboradores inexperientes, é necessário uma maior supervisão do líder;
  • Atividades muito técnicas não se enquadram nesse sistema: em profissões com procedimentos técnicos já estabelecidos e sem variação, como a área da saúde, por exemplo, não cabem inovações no modus operandi do colaborador.

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