Em tempos de globalização econômica e a criação de um e mercado aberto, saber como fazer o seu negócio crescer é um desafio constante enfrentado por empresas de todo mundo. Mantê-lo no topo, então, é uma árdua tarefa que deve ser acompanhada de perto pelos gestores.

Saber onde se quer chegar e manter-se no topo, requer o amplo conhecimento das metas, estratégias e objetivos traçados pela organização. Não há, portanto, ferramentas melhores para conduzir o futuro do negócio do que os indicadores de desempenho organizacional, não é mesmo?

Neste post, você vai descobrir o que são esses indicadores, por que são tão importantes e quais deles sua empresa não pode deixar de acompanhar. Está preparado? Então continue lendo!

O QUE SÃO INDICADORES DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAL?

Indicadores de desempenho organizacional são ferramentas essenciais à gestão de uma empresa, que garantem a eficiência na realização de processos no dia a dia corporativo. Também conhecidos como key performance indicators ou KPIs, esses parâmetros possibilitam o melhor monitoramento e avaliação do desempenho empresarial.

É importante que os indicadores de performance estejam em conformidade com as metas e objetivos da empresa, de forma a serem compreendidos por toda a cadeia organizacional. Para isso, os KPIs precisam ser quantificáveis, confiáveis e de simples compreensão, traduzindo em números e índices os critérios estabelecidos. Afinal, para entender como a sua empresa funciona, se está crescendo, se existe um retorno de investimento, se está no verde ou vermelho, é preciso fazer uso de métricas e indicadores. Por isso, desempenhar a função de aplicar e entender estes KPI´s se tornou crucial para qualquer negócio. Tudo deve ser mensurável.

Seu monitoramento deve ser constante, preferencialmente em intervalos de tempo padronizados. Isso possibilita a construção de uma base de conhecimento ao longo do desenvolvimento da empresa, seja ela mensal, trimestral (por quarters) ou anual.

Os indicadores de desempenho organizacional podem ser divididos em 6 categorias, veja quais são.

INDICADORES DE GESTÃO ESTRATÉGICA

Como define o nome, esses indicadores permitem à organização definir o norte de sua estratégia, seja internamente ou perante o mercado no qual ela está inserida.

São um reflexo do desempenho da empresa, em comparação com os períodos anteriores, e devem ser definidos com base na visão de futuro estabelecida pela organização. Esses KPIs são essenciais durante o processo de tomada de decisão.

INDICADORES DE QUALIDADE

Esses parâmetros monitoram o nível de satisfação com o qual determinado produto ou serviço é recebido por seu público-alvo. Podem variar desde o número de reclamações recebidas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente ao índice de avarias de peças e componentes fabricados por uma determinada linha de produção.

São indicadores essenciais à avaliação de técnicas e processos, possibilitando à companhia medir se os entregáveis estão em conformidade com os objetivos propostos pela missão da empresa.

INDICADORES DE PRODUTIVIDADE

Andam lado a lado com os indicadores de qualidade, acompanhando de perto a cadeia produtiva e organizacional. Podem medir o ritmo de entregas, em comparação com as demandas, ou a relação entre o consumo de matérias-primas versus a produção final.

Indicadores de produtividade são termômetros essenciais à companhia por indicarem a necessidade de melhorias pontuais em determinados setores — como a contratação de profissionais em uma determinada área, por exemplo. Conciliar a produtividade e a qualidade, mantendo os dois no mais alto nível, é um dos maiores desafios das organizações atualmente.

INDICADORES DE CAPACIDADE

Medem o tempo de resposta de um determinado processo, a partir de sua entrada na cadeia organizacional. Podem ser definidos, por exemplo, pela velocidade no atendimento de uma equipe de vendas, e estão intrinsecamente ligados à meta de entregáveis da organização.

O conhecimento da capacidade de uma empresa é essencial para que ela defina seus objetivos futuros. O monitoramento correto destes KPIs possibilita ajustes nos indicadores de produtividade, para que as metas preestabelecidas sejam alcançadas com mais facilidade.

INDICADORES FINANCEIROS

São a força motriz de qualquer organização que visa o lucro. Medem a rentabilidade do negócio, balanceando custos e receitas estipuladas pelos diferentes setores da companhia.

Em uma ponta, incluem indicadores de faturamento como ticket médio, receita recorrente mensal e lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA). Na outra, levam em conta custos fixos como folha de pagamento, concessão de benefícios e realização de compras internas e externas.

POR QUE ACOMPANHAR DE PERTO OS INDICADORES ORGANIZACIONAIS?

Toda empresa tem por objetivo final o crescimento, independentemente do segmento a que ela pertence. Nesse contexto, é essencial que sejam estabelecidas metas que traduzem, de uma maneira geral e sistêmica, um bom entendimento do negócio.

“Não existe fórmula mágica”. Essa é uma máxima que deve ser seguida à risca pelos gestores durante a definição dos indicadores organizacionais. Ao final do dia, o planejamento deve servir como um mapa a ser seguido, possibilitando a todas as partes envolvidas um conhecimento claro da trajetória da organização.

Quando bem feito, o planejamento compreende alguns ciclos da empresa, podendo até mesmo se estender para os anos seguintes. É essencial ainda que os objetivos definidos contem com o patrocínio e o conhecimento de agentes do primeiro nível empresarial. KPIs que não são patrocinados e acompanhados por CEOs, líderes e gestores dificilmente serão bem aceitos pelo restante da cadeia organizacional.

Dito isso, é importante que os parâmetros definidos sejam específicos e adequados à realidade da empresa. Indicadores bem elaborados e monitorados têm aderência com a expectativa, para isso é necessário entender a realidade de mercado em que a empresa está envolvida.

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LUCRATIVIDADE

É o mais completo dos indicadores financeiros. A lucratividade pode ser medida em valores nominais ou em percentual sobre a receita, dependendo do direcionamento majoritário dos acionistas. Ainda pode envolver cálculos como o lucro operacional, EBITDA, margem de contribuição, ativos tangíveis e intangíveis, entre outros. Independentemente do indicador de lucratividade escolhido, a empresa precisa responder à seguinte pergunta: “estou conseguindo gerar um valor melhor do que o inicial com o qual comecei?”

Com esse KPI, é possível medir a performance da empresa em um determinado período de tempo. Por meio dele, gestores conseguem avaliar o custo real do negócio, possibilitando a adoção de estratégias de mitigação de riscos. Empresas que, mesmo com alto faturamento, não conseguem fechar suas contas, precisam se debruçar melhor sobre o indicador de lucratividade.

TICKET MÉDIO DOS CLIENTES

Define a receita média gerada por cada negócio fechado entre a empresa e clientes específicos. O ticket médio é calculado pelo faturamento bruto da empresa sobre o número de vendas realizadas em um determinado período.

Esse KPI é importante em dois âmbitos: o volume de negócios e a produtividade da organização. Logicamente, empresas possuem uma quantidade finita de clientes que podem ser atendidos em um determinado momento. Com isso em mente, quanto mais você expandir seu ticket médio, maior será sua receita.

O quesito eficiência também é importante no cálculo do ticket médio. Quanto maior ela for, mais diluídos serão os custos unitários dos produtos e serviços oferecidos ao mercado, interferindo diretamente na lucratividade da empresa.

TAXA DE SUCESSO EM VENDAS

É calculada pelo volume de oportunidades de negócios versus negócios fechados. Qualquer empreendimento que visa o lucro precisa acompanhar de perto a taxa de sucesso, ou taxa de conversão.

Negócios azeitados e que geram valor proporcionam uma melhor experiência do cliente, gerando maior interesse do mercado. A taxa de sucesso é um importante feedback oferecido pelo cliente e reflete a visão que o público tem da sua empresa. Maiores índices de conversão significam, de maneira bastante tangível, o sucesso da estratégia comercial estabelecida.

TURNOVER

Representa o desempenho da empresa no quesito rotatividade de funcionários, determinando a saúde interna da empresa sob a ótica do capital pessoal. Existem diversas maneiras de calcular essa taxa, mas a fórmula clássica é estruturada a partir da média aritmética das admissões e demissões, dividida pelo número total de funcionários.

Além de incorrerem em custos recorrentes com processos de seleção e contratação, empresas com um alto índice de turnover acumulam perdas de conhecimento, inteligência e capacidade pessoal, muitas vezes impossíveis de serem repostas. Por isso, o estabelecimento de uma boa equipe de Recursos Humanos, combinada a estratégias bem estruturadas de comunicação interna, são essenciais.

Agora você sabe quais são os principais indicadores de desempenho organizacional, para que servem e quando utilizá-los! Esperamos que tenha gostado do conteúdo?

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