Você já sabe que a alimentação saudável para o trabalhador deve ser uma prioridade da empresa, né?
Além do bem-estar e de ser um direito fundamental do colaborador, uma boa rotina alimentar faz com que a produtividade da sua equipe aumente. E diversas pesquisas já confirmaram isso!
Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou os impactos dos nutrientes para a melhoria das funções físicas e cognitivas das pessoas e identificou que uma alimentação adequada pode aumentar em até 20% a produtividade dos profissionais.
Pensando nisso, o blog da Alelo trouxe insights sobre o tema e algumas dicas que podem ajudar na hora de desenvolver um plano de alimentação saudável para o trabalhador!
Vamos nessa?
Afinal, o que é uma alimentação saudável?
A alimentação saudável nada mais é do que uma rotina alimentar que prioriza ingredientes que fazem bem para a saúde e garantem os nutrientes necessários para o corpo, como: frutas, vegetais e fibras.
Segundo uma pesquisa publicada na Biblioteca Virtual da Saúde, “alimentação saudável é o mesmo que dieta equilibrada ou balanceada e pode ser resumida por três princípios: variedade, moderação e equilíbrio”.
Para promover, cada vez mais, a conscientização das pessoas em relação a uma dieta adequada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu as diretrizes sobre o consumo dos alimentos.
Para os adultos, as indicações da OMS incluem:
- Consumo de frutas, verduras, legumes (como lentilha e feijão), nozes e cereais integrais (como milho, aveia, trigo e arroz integral), e pelo menos 400 g (o equivalente a cinco porções) de frutas e vegetais por dia, exceto batata, batata-doce, mandioca e outros tubérculos.
- Menos de 10% da ingestão calórica total de açúcares livres, o que equivale a 50 g (ou cerca de 12 colheres de chá) para uma pessoa com peso corporal saudável e que consome cerca de 2.000 calorias por dia. Idealmente, o consumo deve ser inferior a 5% da ingestão calórica total para benefícios adicionais à saúde.
- (Açúcares livres são todos os açúcares adicionados aos alimentos ou bebidas pelos fabricantes, cozinheiros ou consumidores, bem como os açúcares naturalmente presentes no mel, xaropes, sucos de frutas e concentrados de sucos de frutas.)
- Menos de 30% da ingestão calórica diária procedente de gorduras. Lembrando que gorduras não saturadas são aquelas presentes em peixes, abacate e nozes, bem como nos azeites de girassol, soja, canola e azeite de oliva. Estas são preferíveis às gorduras saturadas – obtidas em carnes, manteiga, óleo de palma e coco, creme, queijo, ghee e banha) e às gorduras trans de todos os tipos. […]
- Sugere-se que a ingestão de gorduras saturadas seja reduzida a menos de 10% da ingestão calórica total, e das gorduras trans, a menos de 1% .
- Menos de 5 g de sal por dia, o equivalente a cerca de uma colher de chá. O sal deve ser iodado.
Benefícios de uma alimentação saudável
Estudos mostram que uma rotina alimentar adequada, balanceada e com a quantidade ideal de nutrientes pode, entre seus muitos benefícios:
- Dar mais energia;
- Melhorar o humor;
- Diminuir o cansaço;
- Aumentar a concentração;
- Prevenir doenças;
- Ajudar a dormir melhor;
- Estimular a criatividade.
E qual é o impacto de uma alimentação saudável para o trabalhador?
A saúde alimentar pode impactar diretamente na rotina de trabalho da sua equipe. Por isso, uma das responsabilidades da gestão de Recursos Humanos (RH) é garantir e incentivar que os colaboradores tenham acesso aos seus direitos alimentares.
Um estudo publicado na revista científica “British Journal of Health Psychology” mostrou que aqueles que consumiam mais frutas e vegetais se sentiam mais energizados, criativos e curiosos no ambiente de trabalho.
Na mesma pesquisa, participantes comentaram que tiveram melhor desempenho em tarefas que exigiam foco e concentração após consumir esse grupo de alimentos (frutas e vegetais).
Mas vale destacar que parte das empresas não têm consciência dessa influência de uma dieta adequada para a vida do colaborador. De acordo com um relatório recente da “International Foundation of Employee Benefit Plans”, via Mundo RH, apenas 19% das organizações oferecem programas de alimentação saudável para o trabalhador.
Como o PAT pode ajudar as empresas a garantirem uma alimentação saudável para o trabalhador?
O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foi criado em 1976 com um objetivo fundamental para a qualidade de vida do trabalhador: ele busca promover a saúde nutricional dele e dar uma mãozinha às companhias que aderirem ao programa.
Embora o PAT não seja obrigatório, ele auxilia no bem-estar do colaborador e oferece benefícios fiscais aos participantes. Ou seja, um ganha-ganha importantíssimo para empresas que querem estar sempre um passo à frente.
Regulamentado pela Lei 6321/76, o projeto traz uma série de vantagens:
- Melhora do desempenho: devido ao incentivo na alimentação saudável para o trabalhador, o programa promove o aumento da produtividade;
- Isenção fiscal: empresas que aderem ao PAT e são cadastradas no Simples Nacional ou possuem tributação baseada no lucro presumido têm dispensa do pagamento de tributos como INSS e FGTS sobre o valor do benefício;
- Economia: quando for declarar Imposto de Renda por lucro real, a companhia pode deduzir do valor devido o montante pago em benefícios do PAT, limitado a 4% do imposto total.
Importância e vantagens do vale-alimentação/refeição para os trabalhadores
O vale-alimentação é um benefício que permite que o trabalhador compre produtos alimentícios do dia a dia em estabelecimentos, como: supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, etc.
Um recurso importante para quem prefere cozinhar em casa e levar marmita para o trabalho, ou ainda, utilizado para complementar a compra de mercado da família.
O Alelo Alimentação substitui as cestas básicas de antigamente, garantindo mais liberdade para o colaborador escolher os produtos de sua preferência.
Já o Alelo Refeição assegura uma refeição adequada aos trabalhadores durante o horário de trabalho, seja em restaurantes, lanchonetes, aplicativos de delivery, como a Pede Pronto.
Ambos regulamentados pelo PAT possibilitam uma alimentação saudável e nutritiva, já que o trabalhador terá a seu dispor o saldo dedicado à compra dos alimentos.
Mas para garantir que o valor é o suficiente, é preciso estar atento ao preço médio dos alimentos, e claro, às necessidades do trabalhador.
Pesquisa Preço Médio
Com o intuito de auxiliar as empresas a garantirem produtos PAT adequados à realidade do país, a Alelo, em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) , disponibiliza um estudo de preço médio de refeições.
Juntamente com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do DIEESE, é possível acompanhar a evolução dos preços dos produtos que compõem a cesta básica em todas as capitais do Brasil.
Assim, é possível adequar o benefício oferecido na sua empresa para que os seus colaboradores tenham acesso a uma alimentação saudável diariamente.
O estudo identificou que o valor de uma refeição completa (prato + bebida + sobremesa + café) no Brasil é de R$ 46,60 e superior a R$ 40,00 em qualquer região do país.
O preço praticamente duplica de estabelecimentos mais populares para menos populares, principalmente o A La Carte.
E conforme o salário médio no Brasil, nota-se a importância de um bom plano de benefício alimentar ao trabalhador, que pode então organizar melhor as contas de casa:
Ou seja, nada de oferecer um benefício que não atenda às necessidades da sua equipe. Por isso, considere os fatores externos na hora de definir o valor que os profissionais vão receber por meio do vale.
Confira a pesquisa Pesquisa Preço Médio completa.
