A educação tem o potencial de transformar as pessoas e, consequentemente, toda uma sociedade. Isso inclui a educação financeira.
Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cerca de 46% dos brasileiros alegam não conseguir controlar o orçamento. O levantamento ainda revela que 29% fazem essa gestão “de cabeça” ou recorrem a outros métodos pouco confiáveis.
Ainda de acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia, oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas. Isso é um indicativo importante sobre como a educação financeira é fundamental.
Portanto, vamos colocar tudo na “ponta do lápis” e ver como é possível organizar melhor o orçamento dentro de casa.
O que significa educação financeira?
Você já se perguntou como fazer escolhas mais inteligentes e assertivas com o dinheiro? Um dos caminhos para isso é através da educação financeira.
Essa matéria envolve mais do que apenas lidar com números. Ela significa cultivar hábitos saudáveis, como entender o quanto você ganha, os seus gastos e como poupar regularmente.
Em termos simples, a educação financeira é o processo em que a pessoa obtém conhecimento para lidar com o dinheiro de maneira consciente.
Por que a educação financeira é importante?
Segundo uma pesquisa do Ibope, encomendada pelo C6 Bank, apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira até os 12 anos de idade. Destes, 45% não compartilham ou passam poucas informações sobre o orçamento de casa para seus filhos.
A falta desse ensinamento pode levar a problemas financeiros ao longo da vida. Sem esse conhecimento, as pessoas terão dificuldades de gerir o orçamento e vão acumular dívidas.
Essa questão não afeta apenas as finanças, uma vez que a condição financeira também impacta na saúde física e mental do indivíduo.
Ao aprender sobre as finanças pessoais, as pessoas podem tomar melhores decisões com o dinheiro, economizar, atingir metas pessoais e ter uma maior segurança com relação às contas.
Educação financeira para crianças
Muitos evitam falar sobre dinheiro com os filhos, mas esse é um erro grave, segundo a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN). O recomendado é que os adultos comecem a falar sobre isso com os pequenos o quanto antes.
Uma dica é incluir os filhos nos momentos de organização do orçamento familiar. Mostre para eles de onde o dinheiro vem e como é administrado dentro de casa. Ensine também a diferença entre o que é uma necessidade e o que é supérfluo.
Duas ações podem impulsionar a educação financeira da criança. A primeira é utilizar histórias lúdicas para que elas absorvam o conhecimento. A fábula da “A Cigarra e a Formiga” é um bom exemplo sobre a importância de poupar.
Outra ação é oferecer uma mesada com valor simbólico para as crianças. Com isso, elas podem aprender a ser mais responsáveis com o dinheiro, a poupar e a definir prioridades.
Hábitos saudáveis para a gestão do dinheiro
Muitas vezes quando vamos na padaria, pedimos um cafezinho por ser muito barato. Porém, esse hábito a longo prazo traz um impacto significativo no orçamento, por isso é preciso avaliar se realmente é necessário ter esse tipo de consumo todos os dias.
Esse é apenas um exemplo prático de como pequenos gastos têm o poder de se acumular e estourar o orçamento no fim do mês. Além de analisar tudo que gastamos, é necessário ter um planejamento e estabelecer prioridades, como as despesas que devem ser pagas.
Pode parecer óbvio, mas é importante reforçar que você não deve gastar mais do que ganha. Essa é a regra mais importante para qualquer gestão financeira.
Sabemos também que imprevistos podem acontecer e comprometer o uso do dinheiro. Por isso, é fundamental poupar uma parte do salário para criar uma reserva de emergência.
Um dos maiores vilões para o endividamento é o cartão de crédito. Tenha sempre o controle do que está sendo gasto para evitar uma surpresa desagradável na hora de pagar a fatura. Ao realizar compras grandes, leve em consideração se os juros do parcelamento são viáveis.
Como aprender mais sobre educação financeira?
Existem muitas maneiras de obter educação financeira. A mais comum de todas é através da leitura. Esse método pode ajudar bastante a entender conceitos básicos de finanças e desenvolver habilidades para fazer a gestão do dinheiro.
Um exemplo desse tipo de leitura é “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert T. Kiyosaki, que já teve 9 milhões de exemplares vendidos no Brasil e 30 milhões em outros 30 países. O livro traz de forma simples a forma que pessoas ricas ensinam seus filhos sobre o dinheiro, perpetuando a riqueza.
Kiyosaki usa a própria vivência na narrativa, com o objetivo de desenvolver uma mentalidade empreendedora nos leitores.
Já para pessoas que aprendem com mais facilidade com estímulos visuais, há diversos vídeos sobre o assunto disponíveis no YouTube. Neste formato, você pode pesquisar por temas específicos que deseja saber.
Alguns dos canais mais populares sobre educação financeira no Brasil são “Nath Finanças” e o “Me Poupe!”. Outra vantagem dos vídeos é que eles podem ser consumidos a qualquer hora e lugar, seja em uma viagem de ônibus ou durante as atividades domésticas.
Há também diversos cursos gratuitos de educação financeira disponibilizados por instituições do setor. Eles abrangem uma variedade de temas que vão desde orçamento pessoal até investimentos e planejamento.
Um desses cursos foi feito em uma parceria entre o Banco do Brasil e a Fundação Getúlio Vargas e pode ser conferido de forma online.
Há ainda a opção de utilizar aplicativos de finanças pessoais. Esses apps ajudam a rastrear seus gastos, a definir metas e a gerenciar os seus investimentos. Alguns exemplos são Organizze, GuiaBolso e Mobilis.
Com toda essa bagagem, você estará preparado para incorporar os conhecimentos da educação financeira no dia a dia. Evite passar por perrengues no fim do mês!
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