A Inteligência Artificial e a análise de dados já fazem parte da rotina de muitas empresas, mas será que IA e dados no RH estão sendo usados para humanizar processos? Essa foi a provocação que guiou a conversa no “Alelo Talk #1 – Dados e IA: Dores Reais do RH”, durante o CONARH 2025.

Para falar sobre o tema, recebemos Sérgio Amad, CEO da Fiter, diretor da ABRH Metropolitana Oeste, fundador do selo H Brasil e autor do livro “Felicidade: Ciência de Dados”. Especialista em IA, neurociência, saúde mental e ciência de dados aplicados à gestão de pessoas, Sérgio conhece bem as dores reais que os times de RH enfrentam.

Também participou do papo Lucas Leme, Gerente de Remuneração, Benefícios e People Analytics da Alelo, trazendo um olhar prático sobre como a empresa usa dados para tomar decisões mais assertivas e melhorar a experiência do colaborador. Acompanhe a seguir como a Alelo tem usado a tecnologia para potencializar a gestão de pessoas!

IA para humanizar processos: mito ou realidade?

Logo no início, Sérgio trouxe uma provocação importante: “Como usar a tecnologia para ser mais humano? Será que é possível automatizar e usar IA e dados para ser mais humano?”

A ideia é simples, mas poderosa: a tecnologia deve apoiar, e não substituir, a experiência humana. E isso começa com a capacidade de transformar números em decisões que impactam positivamente as pessoas.

Indicadores que fazem a diferença

O papo seguiu para um ponto crucial: quais métricas realmente importam para o RH? Sérgio destacou um indicador global conhecido como Personal Costs (PECO), que mostra o custo total das pessoas em relação ao faturamento da empresa.

“Esse estudo mostra uma métrica usada no mundo todo para entender o segmento da empresa. Com base nesse indicador, você define benefícios, avaliação de desempenho, pesquisa de clima e até estratégias de retenção.”, explicou Amad.

Mais do que um dado, o PECO revela tendências e ajuda na tomada de decisão sobre remuneração, eficiência e investimentos em bem-estar.

O case Alelo: dados, metas e tecnologia

Durante o bate-papo, Lucas compartilhou como a Alelo vem usando indicadores para evoluir sua gestão:

“Entendemos que precisava dar visibilidade. Começamos dentro do time de Gente, depois levamos para toda a empresa. Hoje o PECO virou meta e impacta até a remuneração variável. E para isso, tecnologia é essencial.”

Além disso, Lucas explicou como o uso estratégico dos dados ajudou a criar uma matriz de benefícios personalizada, baseada no que realmente importa para os colaboradores:

“Quando paramos para medir o que era relevante, conseguimos traduzir nosso cardápio de benefícios em ações que entregam valor de verdade. E isso só foi possível com dados.”

Retenção de talentos: além do salário

Outro tema que ganhou destaque foi o tempo médio de permanência nas empresas. Enquanto no Brasil essa média é de apenas 1 ano e 3 meses, a Alelo está muito acima desse número:

“Temos um tempo médio próximo de 5 anos. E isso não acontece só por remuneração. Cultura, reconhecimento e desenvolvimento fazem toda a diferença.”, destacou o Gerente de Remuneração e Benefícios da Alelo.

Entre as iniciativas citadas estão programas de reconhecimento, plataformas abertas de aprendizado e ações contínuas para fortalecer a experiência do colaborador.

Quer conferir todos os insights dessa conversa e mergulhar em outros temas que estão transformando a gestão de pessoas?Assista ao episódio completo no YouTube da Alelo e acompanhe outros conteúdos aqui no blog.

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