Para o lançamento do Alelo Mobilidade, recebemos executivos de empresas e startups referências no assunto de mobilidade urbana para falar sobre inovação, tendências e mudanças no mercado para os próximos anos. Conversamos com heads da Easy Taxi, Serttel, Lady Driver, Cittamobi, ZazCar, FlyFlapper e Urbano.

O encontro, Estúdio de Mobilidade, trouxe assuntos atuais que já estão sendo repensados para o futuro como: apps de táxi, de transporte individual, de carro compartilhado, de táxi aéreo e também integração e uso inteligente de transporte público. Nesse universo de possibilidade a inovação foi sempre ponto alto de todas as discussões, pensando sempre em novas maneiras de ir e vir.

Os executivos aproveitaram para apresentar soluções que contribuem para a evolução da mobilidade. Gabryella Correa, sócia do Lady Driver, explicou a missão da empresa, que é um aplicativo de transporte individual direcionado para mulheres. Fundada em março de 2017, a companhia já possui 18 mil mulheres cadastradas como motoristas e já teve mais de 250 mil downloads da solução. “Somos uma alternativa direcionada ao público feminino. Focamos na empatia para ganhar mercado em um ambiente onde o uso compartilhado de veículos ganha força”, diz a executiva.

Leonardo Castellão Martins, diretor de marketing da Easy Taxi, que atua em nove países da América Latina, defende que este é um momento importante para o aplicativo. Apesar de o uso de táxis ser antigo, as inovações na área ganharam força nos últimos anos. “As pessoas estão discutindo mobilidade e as alternativas estão em evidência. Somos líderes no segmento de táxis e focamos na qualidade e praticidade do serviço para atrair os clientes”, avalia.

E não são apenas os aplicativos de caronas que ganham destaque. O uso inteligente dos transportes públicos também é essencial para a evolução da mobilidade. Fabio Carvalho, head de novos negócios da Cittamobi, explicou que a função da empresa é facilitar a vida dos usuários de transporte público nas grandes cidades. São 6,5 milhões de usuários no país, que tem acesso aos horários de trens, metros e ônibus e podem até fazer recargas pelo aplicativo. “A integração dos modais requer controle de tempo e nosso papel é fornecer essas informações e colaborar para cidades mais inteligentes e sustentáveis”, afirma.

O preparo das cidades, aliás, é parte fundamental para a transformação da mobilidade. Israel Leite de Araújo, sócio da Serttel, falou sobre a companhia com sede no Recife, que é especializada em tecnologia para mobilidade há 30 anos. Com atuação nacional e operações em países como Argentina, México, Colômbia e Portugal, a empresa cria soluções como semáforos inteligentes, radares de velocidade, estacionamentos rotativos e sistemas de bicicletas compartilhadas. “Temos um time de 45 pessoas pesquisando essas inovações e trabalhamos para ser pioneiros. Além dos meios de transporte, as cidades precisam estar preparadas para receber as novas alternativas de mobilidade”, afirma o executivo.

Leonardo Domingos Silva, sócio da Urbano, e Felipe Campos Barroso, proprietário da ZazCar, discutiram a questão do uso dos carros compartilhados. As empresas possuem veículos espalhados pela cidade de São Paulo e cobram o uso por períodos fracionados. Desta forma, os consumidores têm flexibilidade e não dependem da posse de veículos. “Ainda estamos analisando o comportamento dos brasileiros com esse serviço, mas a receptividade tem sido boa”, diz Leonardo, da Urbano, criada há cinco meses. Já Felipe, da ZazCar, defende que os carros compartilhados são alternativas para “quem quer ter vida e não carro”. “O futuro da mobilidade passa pela discussão da posse”, avalia o executivo.

E não são apenas os transportes terrestres que entram na lista. Flavio Souza Ramos Carvalho, city manager da FlyFlapper, explicou a proposta da companhia que realiza compartilhamento de voos. Com a segunda maior frota de aviões particulares do mundo, o Brasil é terreno promissor para o fretamento de aeronaves. Atualmente a companhia realiza rotas de São Paulo para o Rio de Janeiro e Angra dos Reis. “Trabalhamos com frota terceirizada de empresas de fretamento buscando valores competitivos, que partem de R$ 250 por voos”, diz.

Durante o encontro na Alelo, os representantes das companhias compartilharam ideias e aproveitaram para discutir novas possibilidades para a mobilidade. Enquanto o futuro com carros autônomos não chega, as soluções atuais se mostram crescentes e importantes para ajudar na transformação.

Como parte dessa mudança na forma de se locomover nas grandes cidades, a Alelo aproveitou o evento para falar sobre seu novo produto, o Alelo Mobilidade, o primeiro produto de mobilidade corporativa do mercado. Uma solução que valoriza as escolhas dos colaboradores e oferece múltiplas opções de transporte para facilitar o deslocamento. Todas as empresas que participaram do evento são parceiras no novo produto. O cartão da Alelo é uma evolução do cartão combustível. Além de permitir abastecer, realizar manutenção leve, lavar e pagar estacionamento do carro próprio, o produto também permite o uso em diferentes modais desde Bilhete Único, aplicativos de compartilhamento de bicicletas e carros, de transporte individual e zona azul.

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