Daniel Rodrigues Nunes, gestor de frotas da Ferramentas Gerais, de Porto Alegre (RS), foi um dos participantes da NAFA. Vencedor do Prêmio de Gestor de Frotas 2017, Daniel foi premiado pela Alelo com a viagem e a participação no evento, esteve com executivos da companhia, e nos conta a seguir os principais aprendizados desta passagem.

Formado em Logística, com MBA em gestão empresarial, Daniel atua no segmento desde 2006 e atualmente comanda uma frota de 200 veículos. Durante os dias em que esteve nos Estados Unidos, o executivo relatou uma imersão nas opções de mobilidade.

Confira a seguir as impressões Daniel sobre o evento:

A NAFA é uma experiência muito enriquecedora para os profissionais de frota por explorar apresentar o que há de mais novo para o mercado e as tendências dea mobilidade. Foi minha primeira participação na NAFA e minha primeira viagem para os Estados Unidos. Durante o evento, pude ver na prática situações e soluções que no Brasil são apenas projetos. A ampla circulação de carros elétricos, a utilização de carros autônomos de diferentes níveis, o compartilhamento de bicicletas e patinetes como meios de transportes complementares, além de todo conteúdo abordado e novidades expostas na feira de negócios.

Neste ano, a nossa comitiva brasileira teve a oportunidade de visitar algumas empresas do Vale do Silício e isso foi muito marcante para todos. Conhecemos e tivemos algumas reuniões em empresas como Tesla, BMW, Embraer, Google, Apple e outras. Toda essa imersão de tecnologia e inovação muda nossas perspectivas e maneira de pensar a mobilidade, tenho certeza que a maior mudança é indireta, aumentando a capacidade de análise crítica e melhorando tomadas de decisão que tomamos no dia a dia da operação.

Pude observar muitas novidades significativas, mas a qualidade, tecnologia e eficiência dos veículos da Tesla é algo impressionante. Carros totalmente elétricos, de ótima performance e de uma tecnologia surpreendente. Ao testar o nível do piloto automático do Tesla X, tive a impressão que os carros autônomos estão muito mais próximos de uma opção “normal” da nossa mobilidade do que imaginamos. Além da quantidade elevada dos carros elétricos no trânsito da Califórnia, outro ponto muito interessante é o projeto eVtol, que Embraer está desenvolvendo em parceria com Uber. Trata-se de uma solução de transporte aéreo, elétrico, voltado para as áreas urbanas e com decolagem vertical, uma iniciativa incrível que envolve uma empresa brasileira. Certamente esse é um ótimo exemplo de projeto disruptivo à frente do seu tempo sendo bem característico do Vale do Silício e a tendência mais marcante que envolve nossa área.

Vivemos uma semana de atividades intensas, uma imersão em tecnologia e inovação. A oportunidade de ver em funcionamento soluções de mobilidade, que em nosso dia a dia parecem tão distantes, me levou a refletir de como as coisas estão mudando rápido em nosso mercado. Compare o cenário de 10 anos atrás com o que temos hoje no Brasil e com o que já temos em países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos. Fica claro que a velocidade da mudança é exponencial e que os profissionais e empresas que não estiverem atentos, estarão em pouco tempo inseridos em um mercado totalmente desconhecido. Um ponto que me marcou muito foi o conceito de que os dados são o novo petróleo do mundo, isso reforça a importância de práticas que já adotamos, como o monitoramento da utilização dos veículos, a análise de comportamento e perfil dos usuários e as diferentes opções de mobilidade que podemos explorar. Em resumo, quem tem mais informações toma as melhores decisões.

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.