Você já parou para pensar na importância que o engajamento da equipe possui para a empresa?
Uma pesquisa recente, realizada pela consultoria norte-americana Gallup para o relatório anual “State of the Global Workplace”, avaliou como os trabalhadores se sentem em relação às suas atividades profissionais diárias e os dados demonstram que 77% deles não demonstram satisfação ou comprometimento com o trabalho.
A partir desses resultados, algumas questões importantes vieram à tona, como a relevância que o engajamento interno possui tanto no desempenho da empresa quanto no mercado.
Vem com a gente para entender tudo sobre isso!
O que é engajamento no trabalho?
No ambiente corporativo, quando falamos sobre engajamento, nos referimos ao nível de entusiasmo com as tarefas do dia a dia, a dedicação ao realizar cada uma delas e ao envolvimento que o profissional demonstra em relação ao trabalho e à organização.
Funcionários engajados geralmente demonstram mais compromisso com suas tarefas, sentem-se motivados a contribuir para o sucesso da empresa, buscam alternativas mais criativas para problemas e são mais propensos a investir esforços adicionais para alcançar objetivos organizacionais.
Eles também tendem a sentir um senso de propósito e satisfação pessoal em suas funções, o que contribui para um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo.
O engajamento é um indicador essencial da saúde organizacional, porque afeta diretamente a produtividade, a qualidade do trabalho e a retenção de talentos.
Como ele pode ser medido?
O envolvimento no trabalho pode ser medido de várias maneiras, incluindo pesquisas de satisfação e clima organizacional, pesquisas para relatórios organizacionais em âmbito nacional ou internacional, entrevistas e feedback contínuo.
Pesquisas de empenho são comuns em grandes empresas e costumam incluir perguntas sobre a clareza das expectativas, a disponibilidade de recursos, a percepção de reconhecimento e a conexão com a missão da empresa.
Outros detalhes que podem contribuir para a percepção do engajamento são a proatividade, a frequência de contribuições voluntárias, o nível de colaboração entre colegas e a baixa rotatividade.
Indicadores de performance, como a produtividade e a qualidade do trabalho, também fornecem pistas sobre o nível de comprometimento dos funcionários e, uma análise qualitativa, como entrevistas e grupos focais, pode oferecer uma compreensão mais profunda das motivações e preocupações dos funcionários.
Como utilizar pesquisas para aumentar a assertividade?
Anualmente, diversos estudos e relatórios que avaliam as condições e dinâmicas dos ambientes profissionais são disponibilizados e, para as equipes de RH, eles podem ser essenciais na hora de avaliar o contexto do mercado e comparar com o clima interno.
Nessas pesquisas é possível encontrar informações relacionadas a como os profissionais se sentem em relação às suas ocupações, dados sobre engajamento e fatores que o influenciam e pautas relacionadas ao bem-estar corporativo, produtividade e cultura organizacional.
Relatórios anuais ou semestrais utilizam dados coletados por um período de tempo mais longo, com uma amostragem maior de participantes e, em alguns casos, em escala global. Eles oferecem uma visão mais abrangente dos desafios e tendências a serem enfrentados pelas organizações.
Além de demonstrar situações comuns à rotina corporativa contemporânea, as informações também podem servir para mapear fatores compartilhados do mercado ou de alguns setores e ajudar as empresas a se prepararem para enfrentá-los.
Viu só como as pesquisas podem ajudar o RH?
O que o RH pode fazer para lidar com a falta de engajamento?
Segundo os dados apresentados pelo relatório mais recente da Gallup, a estagnação do engajamento dos funcionários é, atualmente, um problema que atinge milhares de empresas. Podendo estar relacionado tanto a questões inerentes ao ambiente de trabalho, como má gestão, falta de clareza e excesso de funções, quanto a conflitos geracionais, questões contemporâneas de saúde mental, problemas financeiros, etc.
Pensando nisso, o departamento de Recursos Humanos pode adotar algumas estratégias eficazes para lidar com a queda no engajamento, como:
Diagnóstico e análise
Para solucionar um problema de maneira assertiva, é essencial encontrar os motivos que o ocasionaram. Isso pode ser feito por meio de pesquisas, entrevistas e grupos focais de diferentes áreas para obter um feedback direto dos funcionários.
Analisar os dados coletados vai ajudar o RH a identificar padrões e áreas com mais problemas, dentre eles podemos citar: falta de reconhecimento, oportunidades limitadas de crescimento ou questões com a liderança.
Desenvolvimento e capacitação
Investir no desenvolvimento profissional dos funcionários é uma maneira poderosa de revitalizar o engajamento, por isso, oferecer treinamentos, workshops, programas de mentoria e oportunidades de crescimento na carreira pode fazer com que os colaboradores se sintam valorizados e mais empolgados com o trabalho.
Além de aumentar a motivação, essas iniciativas também melhoram a competência e a confiança dos profissionais em suas funções.
Comunicação e transparência
Estabelecer uma comunicação aberta e transparente entre todas as áreas da empresa é essencial! Os funcionários devem se sentir ouvidos, acolhidos e ter certeza de que suas queixas e preocupações estão sendo consideradas.
Promover uma cultura de feedback contínuo, em que os funcionários podem expressar suas opiniões e sugestões, ajuda a construir um ambiente de confiança e respeito mútuo. Lembrando que feedbacks não devem ser unilaterais, líderes também precisam ouvir sugestões de melhorias da equipe.
Promoção do bem-estar
O bem-estar dos funcionários tem um impacto direto no engajamento, por isso, implementar programas que promovam aspectos físicos, mentais e emocionais pode ser uma saída muito eficaz para lidar com a queda dele.
Isso pode incluir programas voltados para a saúde corporal, suporte psicológico e o incentivo e promoção a hábitos que equilibrem a vida pessoal e profissional, como não sobrecarregar as pessoas, não incentivar a permanência na empresa após o horário comercial e evitar compromissos corporativos aos finais de semana.
Revisão de práticas e políticas
Se necessário, o departamento de Recursos Humanos deve revisar e ajustar políticas e práticas de gestão para garantir que elas estejam alinhadas com as necessidades e expectativas dos funcionários.
Especialmente em empresas que já possuem as mesmas políticas internas há muitos anos, porque o mercado de trabalho está em constante evolução e, manter as diretivas internas sempre alinhadas às práticas mais atuais pode ser um divisor de águas entre um bom engajamento e a queda da satisfação e da produtividade.
Isso pode incluir melhorias nos sistemas de recompensa e reconhecimento, o aumento da flexibilidade no trabalho, a criação de um ambiente mais inclusivo e colaborativo, a reformulação no estilo de liderança e até a atualização das ferramentas de trabalho.
Dica bônus
Ofereça benefícios atrativos e alinhados ao mercado, especialmente em relação aos ofertados por outras empresas do seu setor.
Faça uma análise de concorrência! Ela é importante para entender se os valores do vale- -alimentação e vale-refeição são maiores ou menores, se o plano de saúde tem maior cobertura, etc. Isso porque, com exceção dos benefícios obrigatórios por lei, como o vale-transporte, outros incentivos podem ser oferecidos conforme as políticas e preferências da empresa.
Essa flexibilidade pode fazer com que algumas companhias tenham benefícios muito mais atraentes do que outras — e esse detalhe faz toda a diferença na atração e retenção de talentos, principalmente, quando a faixa salarial é a mesma.
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