A primeira experiência profissional acontece para muitos durante os anos de faculdade, em programas de estágio ou trainee.

Ao mesmo tempo que esse é um período carregado de aprendizado e que proporciona uma bagagem que será levada por toda a carreira, a inexperiência em lidar com esses desafios da vida adulta pode fazer os estagiários “trocarem os pés pelas mãos”

Viver algumas histórias engraçadas e cheias de perrengues é quase regra em meio a essa primeira vivência! Com o pessoal da diretoria da Alelo não foi diferente. 

Em celebração ao Dia do Estagiário, comemorado em 18 de agosto, o Blog da Alelo compartilha as histórias nostálgicas de Cesário Nakamura, Márcio Alencar, Pricila Medina, Soraya Bahde e Helio Barone. Eles relembraram saias justas dessa fase inicial da carreira, quando tudo era novidade.

Vamos juntos nos surpreender com essas histórias?

Café na mesa do diretor

Algumas histórias embaraçosas de estagiário podem começar antes mesmo do primeiro dia de trabalho. A do CEO da Alelo, Cesário Nakamura, foi resultado de seu nervosismo ainda durante a entrevista para a vaga!

Nakamura relembra que participava de um processo seletivo e estava indo bem. Já tinha sido entrevistado pelo gerente da área e a próxima etapa era conversar com um diretor da empresa.

“A conversa foi bacana e no fim ele me ofereceu café. E não é que eu derrubei o café na mesa? Tinham vários papéis, foi aquela correria para limpar a sujeira, era café escorrendo por todo lado… um desastre. Saí de lá certo de que tinha perdido a vaga, mas para minha surpresa, consegui o estágio”, diz.

O CEO da Alelo levou como aprendizado a compreensão demonstrada pelo diretor, que o enxergou para além daquele erro. Hoje em cargo de liderança, ele afirma analisar as pessoas dentro de um contexto mais amplo, sem tirar conclusões apressadas.


“Por isso, meu apoio a todos os jovens profissionais em formação. Se você está disposto a aprender, crescer e construir uma carreira, não tenha medo dos erros. Além de ensinarem muito, um dia serão só lembranças engraçadas”, garante.

Cesário Nakamura, CEO DA ALELO

Na casa da cliente sábado de manhã

O ainda estagiário Márcio Alencar (esq.) aos 22 anos, ao lado das colegas Nanci Bastos e Soninha.
O ainda estagiário Márcio Alencar (esq.) aos 22 anos, ao lado das colegas Nanci Bastos e Soninha.

Muitas vezes é preciso ser persistente e não fugir dos perrengues. Isso demonstra o seu valor, principalmente durante os dias de luta no início da carreira.

Vale até mesmo aparecer na casa de uma cliente, em um sábado pela manhã, apenas para pegar uma assinatura e, desse modo, garantir o emprego. 

É de uma passagem desafiante que Márcio Alencar, diretor de estratégia digital, negócios e marketing da Alelo e Pede Pronto,  recorda-se de quando trabalhou na área comercial do Bradesco Seguros.

Ele explica que em uma sexta-feira, após fechar o contrato de venda com uma cliente, coletou a assinatura dela e enviou os papéis para o setor responsável. 

“Algumas horas depois o superintendente ligou na agência pedindo que eu fosse à sucursal do banco, no centro do Rio de Janeiro. Pensei: ‘Se o chefe do chefe do meu chefe está querendo falar comigo, é porque deu ruim’”, brinca.

“Chegando lá, ele me diz: ‘Ô, bonitão, a assinatura na proposta não está batendo com o cadastro. Você assinou pela cliente?’ Eu, com um baita frio na barriga, respondi que jamais faria isso. ‘Você tem duas opções: ou procura a cliente e corrige a assinatura, ou na segunda-feira está demitido’. Gelei. Era uma sexta, fim da tarde, como eu resolveria esse pepino?”.

A cliente era moradora de Alcântara, bairro de São Gonçalo, a cerca de 40 km do centro do Rio de Janeiro. Acompanhado de sua namorada à época, caiu na estrada, mas pelas dificuldades em encontrar o lugar – afinal, não havia GPS – preferiu dormir em um hotel e seguir viagem na manhã seguinte. 

Às 11h do sábado finalmente encontrei a casa. Quando a cliente abriu a porta e me viu, ficou confusa. Expliquei tudo e disse: ‘Se a senhora não me ajudar vou perder o emprego’. Peguei novamente a assinatura dela, mas precisava também de uma cópia do RG. Ela me emprestou o documento, tirei uma xerox, a agradeci muito e voltei para casa”, continua o diretor da Alelo. 

Na segunda-feira, com a papelada em mãos, a levou para o superintendente que, despreocupado, elogiou a dedicação do jovem estagiário. “Ele me disse: ‘Sabemos que você não falsificou nada. Isso não passou de um teste para ver o quanto você era comprometido com a empresa’. Na hora, um misto de irritação e alívio tomou conta de mim”, recorda.

“Depois desse episódio, nunca mais deixei de conferir uma assinatura. E o superintendente, Américo Gomes, não só virou meu mentor, como um grande amigo”, completa Márcio Alencar. 

Zero a menos no rendimento do cliente

Segundo Pricila, o formulário do Banco Nacional era no estilo desse da imagem
Segundo Pricila, o formulário do Banco Nacional era no estilo desse da imagem

A inexperiência pode causar certos erros, e é por isso que pessoas em cargos de liderança precisam ter empatia e paciência com quem está começando.

Contratada como escriturária aos 16 anos no Banco Nacional, a diretora comercial da Alelo, Pricila Medina, precisou de orientação de seus superiores após errar o cadastro de uma aplicação de fundo ao portador.

“O investimento feito pelo cliente era algo como R$1.000.000,00 e registrei como R$100.000,00”, recorda. 

Um mês depois, o retorno do rendimento foi um fiasco. A rentabilidade esperada pelo cliente, e que não veio, era de cerca de três salários da Pricila na época. O sentimento de culpa a fez sugerir completar o rendimento do cliente com o próprio salário, o que, obviamente, a chefia não aceitou. 

“Meus superiores alertaram para os riscos de um erro como esse e me orientaram a tomar mais cuidado. Depois, o banco conseguiu corrigir o erro”, afirma a diretora da Alelo.

Líderes que demonstram empatia e entendem seu papel no nosso crescimento, especialmente quando somos jovens, nos inspiram a adotar o mesmo comportamento ao longo da nossa carreira. Não por acaso, fiquei no Banco Nacional por 18 anos”.

Pricila Medina, DIRETORA COMERCIAL DA ALELO

Detetive de brinquedos 

Com cara de missão cumprida, Soraya Bahde (esq.) posa ao lado de sua chefe na época, Raquel Martins
Com cara de missão cumprida, Soraya Bahde (esq.) posa ao lado de sua chefe na época, Raquel Martins

Para ganhar destaque e confiança no início da vida profissional, algumas habilidades precisam ser trabalhadas, inclusive algumas menos “óbvias”. É o que retrata a história dos tempos de estágio de Soraya Bahde, diretora de Gente & Transformação da Alelo, Veloe e Pede Pronto.

Soraya conta que no primeiro estágio, na área de Recursos Humanos, da Abbott Brasil, ela atuava no time de remuneração e benefícios, com atividades focadas nas rotinas de cargos, salários e apoio a processos dos colaboradores expatriados.

“Eu usava muito minhas habilidades analíticas – modéstia à parte, era uma planilheira de mão cheia – e, eventualmente, quando a demanda de trabalho estava alta, ajudava os colegas nas tarefas ligadas a benefícios. Mas é aquela história: às vezes, por mais que você faça seu trabalho direitinho, os problemas te perseguem”, diz Soraya.

“No fim do ano, tínhamos por prática entregar brinquedos, separados de acordo com a faixa etária, para os filhos dos colaboradores. Mas, em dezembro de 2002, sentíamos que ‘algo de errado não estava certo’ com nosso fornecedor. Ele nos enviava planilhas de disponibilidade de estoque que não batiam com nosso pedido’, recorda.

Depois de uma semana estressante tentando resolver a questão a distância, ela foi averiguar pessoalmente, ao lado de outra estagiária, “no melhor estilo Sherlock Holmes”.

Com muita disposição e zero glamour, a dupla contou os brinquedos, um por um, durante dois dias. O resultado da apuração é que o fornecedor havia desviado brinquedos.

“Como não queria assumir o erro, não nos trazia as informações de forma transparente. Graças ao trabalho de duas estagiárias, todas as crianças receberam seus presentes corretamente e a tempo de viver um feliz Natal”, conta a diretora da Alelo. 

Soraya leva esse episódio como um grande aprendizado para a vida. “Muitas vezes, é preciso ir além do ‘seu papel’ para enxergar o todo e resolver problemas sem impactar o cliente”.

Soraya Bahde, diretora de Gente & Transformação da Alelo, Veloe e Pede Pronto

Crescimento e aprendizagem

Helio Barone nos tempos de estagiário da Alelo
Helio Barone nos tempos de estagiário da Alelo

Já o Helio Barone é prova de que todos os perrengues e claro, toda a dedicação, valem a pena!

Na empresa desde janeiro de 2004, começou como estagiário e hoje ocupa a cadeira de Diretor de Finanças e Planejamento Estratégico na Alelo.

“Que orgulho em participar de uma companhia que faz a diferença na vida de mais de 10 milhões de consumidores diariamente! Iniciei como estagiário, cresci aprendendo com líderes fantásticos e fiz amigos para minha vida”, declara Barone.

“Acredito que a soma de um propósito alinhado com valores pessoais, a certeza de buscar sempre evoluir produtos e soluções para clientes somado a um time diferenciado, faz com que o trabalho tenha tanto significado!”, garante.

Helio Barone, Diretor de Finanças e Planejamento Estratégico na Alelo

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