Ouça esta matéria sobre “Empresa familiar” clicando no player:
Já diz o ditado: o olho do dono engorda o gado. Essa máxima vale não só para aquele pequeno negócio gerido por uma única pessoa, mas também para empresas de qualquer porte e segmento, inclusive, grandes grupos empresariais que nasceram a partir de um empreendimento familiar. Pensando nisso, vamos discutir a seguir a base de uma empresa familiar e os desafios de uma gestão eficaz.
Quem escolhe o caminho do empreendedorismo e seus desafios não costuma abrir mão de estar à frente do negócio. Afinal, quem melhor que o dono para saber o que se busca, aonde e como quer chegar até lá?
Seja por vocação ou necessidade, empreender é uma realidade cada vez mais presente na vida de muitas pessoas. Para se ter uma ideia, em 2018, dois em cada cinco brasileiros entre 18 e 64 anos estavam à frente de uma atividade empresarial ou tinham planos de ter seu próprio negócio. É o que revela a pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), apoiada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que verificou o segundo melhor desempenho para a taxa de empreendedorismo brasileira desde 2002, quando o índice começou a ser medido. De acordo com esse indicador, cerca de 52 milhões de brasileiros em idade produtiva estavam envolvidos com alguma atividade empreendedora no ano passado.
Independentemente do ramo de negócio, formação societária, porte ou faturamento, o que toda empresa (familiar ou não) tem em comum é a necessidade de fazer uma boa gestão. É uma questão de sobrevivência. Para exemplificar, no caso das microempresas, que representam 90% dos empreendimentos brasileiros e são responsáveis por gerar mais de 60% dos empregos formais, somente 30% permanecem ativas até a segunda geração e 4% passam da terceira, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para Pedro Superti, especialista em Marketing de Diferenciação pela LDS Business College, nos EUA, quem empreende deve ter em mente que ser dono do próprio negócio exige dedicação, investimento e cuidados constantes que vão além de ter conhecimento profundo do estabelecimento e seu mercado consumidor. Algumas premissas como visão a longo prazo, autenticidade e, sobretudo, experiência são alguns dos componentes de gestão que diferenciam o negócio e contribuem de forma significativa para a obtenção de melhores resultados. “As pessoas não querem apenas comprar produtos ou serviços. É preciso criar e pensar como seu negócio proporciona experiências em todos os pontos de contato com o cliente. Quem oferece isso se sai melhor e vence o jogo”, sentencia.
Afinal, quais os caminhos para uma empresa familiar realizar, de fato, uma gestão eficaz? Claudia Aparecida Brisolla de Barros, consultora de negócios do Sebrae, elegeu cinco dicas para ajudar as famílias empresárias a alcançarem êxito na gestão e garantir uma atuação longeva no mercado.
Ainda que listemos boas práticas, dicas ou formatos para o sucesso de um empreendimento familiar, não existe uma só fórmula ou linha de gestão que possa ser seguida sem falhas. Os desafios são muitos e constantes, e se há um caminho certo a ser indicado, este é o da profissionalização, que envolve formação técnica, atualização sobre práticas corporativas e mercado, informação e, sobretudo, visão de futuro que permita a perpetuação do negócio pelas gerações futuras.
Gostou do assunto? Leia também nosso post sobre como fazer sucessão em uma empresa familiar e navegue também pelo site da Alelo.
A cultura tem um papel essencial na inclusão social e por isso o debate sobre…
O esporte traz diversos benefícios para a saúde, mas também pode ser muito vantajoso para…
O termo horas in itinere é usado no “juridiquês” para tratar o deslocamento até o…
Fazer compras no supermercado representa uma oportunidade de promover uma educação financeira e alimentar aos…
Sim, é possível cuidar da pele sem apertar o bolso! Confira dicas da Alelo para…
O espetáculo estreia dia 7 de junho, em São Paulo. Reynaldo Gianecchini, Diego Martins, Verónica…