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Supermercado é lugar de criança sim!

Não existe hora e nem lugar para aprender, não é mesmo? E quando falamos do público infantil esse aprendizado ocorre de forma constante. Diversas situações do dia a dia podem ser a oportunidade para ensinar algo aos filhos, incluindo uma simples ida ao supermercado. 

Levar os pequenos para fazer compras é uma ótima ocasião para falar sobre alimentação saudável e o valor nutricional dos alimentos. Além disso, há também a educação financeira, em que as crianças podem aprender sobre os gastos com comida. 

Confira a seguir como essa simples atividade do dia a dia pode ter um impacto na formação dos seus filhos. 

Educando no supermercado 

As crianças gostam de ser participativas e se sentirem úteis, portanto você pode incluí-las nas compras antes mesmo de ir ao supermercado, já ao fazer a lista. Além de ter mais organização para que não se esqueça de comprar nada, as crianças sentem-se mais responsáveis e parte do processo. 

Pra turma que está em processo de alfabetização, que tal pedir que anotem todos os produtos no papel?

Pergunte sobre o que cada um gostaria de comer nos próximos dias. Pode ser uma oportunidade de relembrar receitas especiais, reativar memórias de bons momentos e já planejar uma semana bem gostosa em família!

Além disso, vale dar uma olhada no que existe na despensa e geladeira, para evitar desperdícios. Essa é uma lição muito importante para os pequenos!

Nesse momento, já abra o app Meu Alelo pra conferir quanto saldo tem no seu Alelo Tudo. Sabendo do valor, trace uma meta em família sobre o valor que podem gastar naquela ida ao supermercado.

De acordo com a nutricionista Vanderli Marchiori, a ida ao supermercado representa uma chance de promover a educação financeira e alimentar dos mais novos. 

“Os pais podem usar aqueles carrinhos de supermercado com cadeirinha para criança e levá-las para escolher as frutas, sempre ensinando o valor de cada uma delas. Por exemplo, hoje o papai só pode comprar uma fruta que o preço tenha três números, como R$ 9,99”, explicou a nutricionista. 

Ainda segundo Vanderli, as crianças são flexíveis e aprendem rápido. Outra dica é que os pais utilizem argumentos adequados para convencê-las a consumir alimentos mais saudáveis. 

“É preciso explicar a parte nutricional dos alimentos saudáveis, por exemplo, que os vegetais ajudam as crianças a crescerem grandes, fortes e que dão mais energia para brincarem. Tem que utilizar argumentos que sejam mais sensíveis para elas”, afirmou. 

Outra atividade indicada é atribuir pequenas tarefas para as crianças, como: pegar um determinado produto, segurar uma cesta que não esteja pesada ou tomar conta do carrinho. As crianças mais crescidas podem avaliar rótulos e verificar data de validade. 

Depois de pagar tudo com o seu cartão Alelo e ir para casa, elas podem auxiliar a guardar as compras. Assim, ficarão familiarizadas com o ambiente de cada alimento e o modo de conservação. Esses pequenos conceitos fazem a diferença no desenvolvimento e na rotina. 

A importância da alimentação saudável 

Uma alimentação saudável é importante em qualquer fase da vida, mas é na infância que adquirimos os nossos principais hábitos alimentares. Por isso, um dos principais desafios dos pais é com relação à alimentação. 

Para Vanderli Marchiori, os pais precisam dar o exemplo, já que se eles não consomem alimentos saudáveis, dificilmente as crianças também consumirão. Ela também ressaltou a importância dos vegetais.

“As crianças devem ter sempre a oferta de um alimento de origem vegetal em seus pratos, pois esse é um dos grandes desafios na educação alimentar infantil. Devemos estimular as crianças a pegar esses alimentos com a mãozinha e sentir a textura, o cheiro e se lambuzar. Isso vai permitir que elas se identifiquem com os alimentos que mais apreciam”, comentou. 

Alguns vegetais que podem fazer parte da refeição são tomate, cenoura e alface, que possuem um sabor mais neutro para a criança.

Além dos vegetais, os pratos devem ter uma fonte de proteína (carnes, ovos, leite) nas três refeições diárias: café, almoço e jantar. A quantidade ideal é de cerca de 80 gramas por refeição.

Os carboidratos também são essenciais, como: arroz, batata, macarrão, cuscuz e mandioca. Segundo a nutricionista, os pais devem variar os alimentos para estimular o paladar da criança. 

“Entre uma refeição e outra, ela pode comer frutas como banana e laranja. Uma dica é dar frutas da época para ela identificar novos sabores. Por exemplo, estamos agora na época do caqui, que é bem docinha e com uma textura adequada para a primeira infância (de 1 a 5 anos)”, explicou Vanderli. 

Por outro lado, refrigerantes, frituras e alimentos com alto teor de açúcar devem ser evitados. Segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde, os alimentos açucarados não devem fazer parte da dieta nos dois primeiros anos de vida das crianças. 

Você pode conferir aqui como preparar uma lancheira saudável para quando o seu filho for à escola. 

Benefícios 

De acordo com a nutricionista, uma alimentação balanceada deve ter de 40% a 50% de vegetais na sua composição. Esse hábito ajuda a evitar doenças crônicas e cardiovasculares, além de deficiências nutricionais. 

“Uma criança que come variadamente, tem uma saúde mais robusta, o sistema imunológico tem uma resposta mais rápida, o crescimento é adequado e o desenvolvimento cognitivo acompanha a idade cronológica”, explicou Vanderli. 

Bora levar a criançada para uma visita ao supermercado? 

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