Você quer organizar as finanças do seu negócio para quitar dívidas e gerar lucro, mas não sabe como? O planejamento financeiro empresarial pode te ajudar a corrigir erros comuns do dia a dia e melhorar a saúde financeira do seu negócio.
Pensando nisso, o blog da Alelo preparou um conteúdo completo que vai ajudar você a organizar as contas. Vamos nessa?
Como fazer um planejamento financeiro empresarial?
Em primeiro lugar, é importante saber que é importante passar por algumas fases essenciais para um bom planejamento financeiro empresarial.
Estas fases são:
- determinar os objetivos e metas principais;
- separar e detalhar todos os dados para fazer um diagnóstico;
- analisar os dados junto aos objetivos;
- elaborar o plano de ação;
- revisar e analisar o planejamento;
- acompanhar as metas.
Como determinar os objetivos e metas
Um planejamento financeiro precisa ter objetivos e metas bem estabelecidos – seja quitar as dívidas da empresa, gerar lucros ou crescer mais rápido em um determinado período.
Lembrando que os objetivos são expressos em frases, enquanto as metas devem ser numéricas. Exemplos:
- Objetivo: Ser o restaurante mais famoso do bairro. Meta: Atender 500 clientes por dia.
- Objetivo: Ser o maior vendedor de produtos artesanais da região. Meta: Vender 50 mil reais em produtos artesanais todo mês.
- Objetivo: Quitar dividas com fornecedores. Meta: Pagar 10% da dívida todo mês.
Dependendo do que você quiser conquistar para a sua empresa, determine o prazo necessário. Assim, você saberá se precisa fazer um planejamento a longo prazo ou um planejamento a curto prazo. A saber:
- Planejamento a longo prazo: mais sistemático, este modelo existe para que os objetivos futuros da empresa se tornem realidade. Em geral, prevê metas mais longas, que podem ser alcançadas entre 3 a 5 anos;
- Planejamento a curto prazo: focado em suprir as necessidades do dia a dia, controlando melhor as finanças da rotina.
Importante notar que, sem organização das contas no dia a dia, fica muito difícil conquistar metas a longo prazo. Logo estes dois planejamentos estão intimamente ligados.
Como fazer um diagnóstico financeiro da empresa
Após definir muito bem quais serão as metas do plano, é necessário um diagnóstico detalhado da atual situação financeira. E alguns indicadores podem (e devem) aparecer nessa etapa:
- faturamento;
- lucro bruto;
- ticket médio;
- ponto de equilíbrio;
- margem de lucro;
- liquidez corrente;
- margem de contribuição;
- Custo das Mercadorias Vendidas (CMV).
Um planejamento eficaz só funciona com um bom e organizado diagnóstico. Na sequência, é preciso uma projeção do fluxo financeiro futuro e do acompanhamento das metas.
Para isso, classifique as despesas como custos fixos e custos variáveis. O primeiro está relacionado aos gastos que são recorrentes, e que raramente sofrem alterações, como: aluguel, salários, conta de luz, etc.
Já os custos variáveis sofrem alteração de acordo com as vendas e demandas de clientes, podendo diminuir ou aumentar. Alguns exemplos são: suprimentos, estoques, mão de obra temporária, etc.
Assim você terá uma previsão de qual o valor necessário para cobrir todas as despesas do mês, e também identificar se existe algum desperdício de recursos.
Benefícios de um planejamento financeiro
Ter um plano das finanças do seu negócio é fundamental para uma organização eficaz de todos os gastos, despesas, recebimentos e lucros. E, é claro, há uma série de vantagens ao ter isso na mão, facilitando o dia a dia da empresa.
Entre os principais benefícios, destacam-se:
- redução de riscos: com os gastos organizados, é possível acompanhar de perto todas as movimentações, evitando que riscos atrapalhem ou prejudiquem o crescimento da empresa, como uma dívida com juros altos;
- gestão de crise: mais facilidade com a resolução dos problemas inesperados, como um conserto emergencial;
- roteiro de crescimento: a partir de um bom planejamento, a empresa consegue se desenvolver de acordo com as metas estabelecidas;
- transparência com a equipe e os investidores: com um plano financeiro bem elaborado, tem-se clareza para com todos os envolvidos nas transações da empresa.
Não cometa estes erros
- Não ter um objetivo definido: o direcionamento é uma peça-chave para um bom plano financeiro;
- Precificar produtos de maneira errada: não levar em consideração os custos ou usar informações incorretas e desatualizadas pode causar prejuízos;
- Misturar gastos pessoais e empresariais: determine um pró-labore e reinvista o lucro na empresa;
- Perder o controle sobre as entradas e saídas da empresa: quem está à frente da gestão precisa estar ciente de todos os custos e despesas envolvendo a empresa.
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