Ao ar livre e sem a necessidade de pagar ingressos para circular por elas, as feiras de rua em São Paulo são ótimas para garimpar coisas legais e surpreendentes por um preço justo, além de serem um espaço de lazer e cultura pela cidade.
Milhões de paulistanos se juntam, principalmente aos finais de semana, nas feiras que acontecem em vários pontos da cidade, à procura de artesanatos, antiguidades, móveis, roupas, discos, livros, muita comida gostosa e de origens variadas, apresentações artísticas, etc.
Seja aquelas de estilo tradicional ou mais descolada, veja a seguir nossas dicas com as melhores feiras de rua e já agende para o seu final de semana uma visitinha a esses espaços democráticos e perfeitos para quem quer gastar pouco.
Antiguidades, arte e comida na Benedito Calixto
A feira de rua mais famosa da cidade – está em pé desde 1987 – e que une milhares de pessoas aos sábados no bairro de Pinheiros, a da Praça Benedito Calixto não pode faltar em um roteiro por São Paulo.
São cerca de 320 barracas espalhadas pela praça e que possibilitam a aventura de garimpar antiguidades, comprar preciosos discos de vinil e livros em bom estado, e se deparar com objetos feitos à mão e roupas estilosas. Com paciência e bate-papo, são encontrados itens bem legais e no precinho.
A “feira de artes” não tem esse nome à toa. Duas atrações bem legais da Benedito Calixto são o “Chorinho na Praça”, todos os sábados à tarde, com música de qualidade para os visitantes, e o quinzenal “Autor na Praça”, com lançamentos de livros, sessões de autógrafos, palestras e debates sobre literatura.
A arte da gastronomia também está bem representada na Benedito. As opções culinárias para quem está de passagem por ali vão de petiscos diversos das barracas até os restaurantes que estão no entorno da praça.
Destaque das nossas dicas de rolês bons e baratos por SP, a feira acontece aos sábados, das 9h às 18h, e ao final ainda dá para esticar o passeio pela Vila Madalena.
Feira com jeitinho de Japão na Liberdade
No pedacinho do Japão mais emblemático de São Paulo, o bairro da Liberdade, na Sé, os descendentes e os admiradores da cultura e gastronomia nipônica têm uma feira de rua cheia de referências orientais.
Localizada no cruzamento da rua Galvão Bueno com a dos Estudantes, a Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Praça da Liberdade é realizada desde 1975.
As dezenas de barraquinhas com toldos listrados branco e vermelho têm variadas opções de roupas típicas, luminárias japonesas, bonsais, almofadas, bijuterias, peixes de aquário e diversos artigos orientais, e até colecionáveis para fãs de mangás e animes.
Mas não há dúvidas que a feira da Liberdade é o lugar de delícias da cozinha japonesa, como gyoza, yakisoba, tempurá, e pratos menos conhecidos, como o takoyaki (bolinho assado e recheado com polvo) e o dorayaki (pequenas panquecas com recheio doce).
Quer saber mais sobre as coisas legais que a Liberdade proporciona? O bairro é um dos nossos destaques dos rolês para gastar pouco na capital paulista.
No italianíssimo Bixiga, as antiguidades estão na praça
Todos os domingos, desde 1984, a Praça Dom Orione, na Bela Vista, reúne milhares de pessoas naquela que é considerada a maior feira de antiguidades de São Paulo, a Feira de Antiguidades do Bixiga.
A memorabília e os colecionáveis tomam conta das cerca de 200 barracas instaladas no espaço, que fica na esquina das ruas 13 de Maio e Rui Barbosa, e funciona das 9h às 17h.
São discos, livros, roupas, pratarias, câmeras fotográficas, móveis, revistas e brinquedos antigos que fazem do lugar um museu a céu aberto, para a alegria de colecionadores e curiosos.
A comida? Além do que é oferecido na própria feirinha, as famosas e históricas cantinas do Bixiga, que estão no entorno da praça, são verdadeiros convites ao melhor da cozinha italiana.
Em plena Paulista, a Feira do MASP
O icônico vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), desde a década de 1980, é cenário de uma feirinha que recebe milhares de pessoas que circulam por essa região da avenida Paulista.
Chamada de Feira de Antiguidades do MASP ou Feira da Paulista, ela lembra bastante os mercados de pulgas, um espaço para comprar e vender ao ar livre.
Administrada pela Associação de Antiquários do Estado de São Paulo, a feirinha acontece todos os domingos, das 10h às 17h, e os expositores – mais de 150 – são responsáveis pela autenticidade e procedência dos milhares de itens antigos e colecionáveis.
Aproveite ainda para transitar pela Paulista – fechada aos domingos para carros – e dar uma espiada nas exposições do MASP.
Também na Paulista, tem a Feira do Trianon
Como uma vizinha que mora em frente, na calçada do outro lado da Paulista, está a Feira do Trianon.
Organizada desde a década de 1970, no calçadão em frente ao Parque Siqueira Campos (Parque Trianon), ela promove, junto com a Feira do MASP, uma Avenida Paulista aberta à população aos domingos, já que ambas funcionam no mesmo dia e horário.
O destaque na Feira do Trianon são os artesanatos e as artes plásticas expostas ao público, além das barraquinhas de comida, que servem pratos do mundo todo.
Artesanatos e delícias gastronômicas na Praça da República
Quando, na década de 1950, colecionadores de selos se juntaram para trocar e vender preciosidades de seus acervos em volta da Praça da República – um ponto histórico de São Paulo –, mal sabiam eles que ali era a semente de uma das feiras populares mais legais da metrópole.
A Feira da Praça da República hoje em dia é uma miscelânea, o que garante milhares de frequentadores e empresta charme ao evento que acontece aos domingos, das 8h às 18h.
Peças de artesanatos, como roupas, acessórios e itens de decoração, são as vedetes na Feira da República, que também tem um cantinho gastronômico especial para quando bater a fome, com pratos de vários cantos do Brasil e do mundo.
Itinerante e independente: Feira Jardim Secreto
As palavras itinerante e independente definem muito bem a Feira Jardim Secreto. Itinerante, porque não tem lugar e nem dia fixo, e vai se movimentando por alguns espaços da capital.
Independente, porque reúne artistas, artesãos e produtores que não tinham muito espaço para mostrar seu trabalho pela cidade.
A Rede Jardim Secreto, organizadora da feira, é jovem, pois começou em 2013, e se comunica com uma nova geração, mais antenada.
Além da curadoria, que é toda trabalhada para dar lugar a novos produtores, a ideia é fazer dos eventos da Jardim Secreto um ponto de encontro e ocupar os locais públicos.
São cerca de dois eventos por mês, em lugares como a Galeria Metrópole (República), na rua Fortunato (Santa Cecília) e na Cinemateca Brasileira (Vila Clementino). Para saber onde vai ser, acompanhe a agenda.
Clima boliviano com a Feira da Kantuta
A comunidade boliviana e andina têm um espaço bem legal para apresentar sua cultura e gastronomia em São Paulo, aos domingos, com a Feira da Kantuta.
A Praça Kantuta, na rua Pedro Vicente, no distrito do Pari, abre espaço para mais de 90 barracas que comercializam os mais diferentes artigos, como temperos andinos e produtos industrializados, como refrigerantes e comidas típicas do país sul-americano, entre elas a salteña e a empanada (frita e assada).
Há também muito espaço para artesanatos, com peças feitas em argila e madeira, e roupas, como os ponchos típicos, e bolsas supermacias, feitas de lã das lhamas.
Para completar a imersão na cultura boliviana, a apresentação de danças folclóricas acompanhadas por músicos com as características flautas andinas, tem espaço garantido na Feira da Kantuta, que abre a partir das 11h.
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