Pink is the new black!
Você já ouviu falar em pink money? O termo “dinheiro rosa”, em tradução livre, foi criado para falar do poder de compra da comunidade LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, queers e outros).
Estima-se que no Brasil, o potencial de compras do público LGBTQ+ é de quase R$ 420 bilhões, ou cerca de 10% da riqueza produzida no país, segundo dados da consultoria norte-americana Out Leadership, de 2015. Na Europa, o potencial de consumo é estimado em US$ 873 bilhões. Nos EUA, chega a US$ 760 bilhões.
Se você é empreendedor e ainda não olhou para este mercado, saiba da importância de ter real cuidado antes de oferecer qualquer produto ou serviço. Pois não basta querer levantar a bandeira da causa, se na sua empresa ou comércio ainda não pratica a diversidade.
Vender para o público LGBTQ+ não pode ser apenas uma estratégia de marketing, é preciso ter uma necessidade real em apoiar e entregar valor na oferta de seu produto. Quando genuína, a iniciativa pode ser boa para ambos os lados.
Abaixo, listamos 5 pontos para ficar atento:
Observe quais são os anseios, percepções, sentimentos, forças e comportamento desse público. Ouça o que eles têm a dizer, quais as necessidades e o que procuram. Pessoas pertencentes ao grupo LGBTQ+ podem se sentir mais confortáveis para consumir da sua empresa ao saberem que ela tem uma preocupação na hora de pensar em ações voltadas para esse grupo.
Pense em quais produtos ou serviços que você já oferece ou gostaria de oferecer que tem relação com esse público. Em geral, o público LGBTQ+ gosta de viajar, ir às festas, não abre mão de comer e se vestir bem. Sem filhos, em sua maioria, os casais homossexuais costumam gastar mais com cultura, saúde e atividades físicas, lazer e turismo.
Adicione em sua equipe pessoas representantes deste grupo. Elas serão fundamentais no processo de criação, comunicação, relacionamento e diversidade. Comece de dentro e saiba que o mercado tradicional não abrange todos. Faça diferente. Faça a diferença.
Lembre-se que o respeito ao público deve pautar qualquer relação entre empresa e consumidores em geral. Se quiser apostar no pink money, tenha certeza de que olhou para todos os pontos acima e que seu objetivo é contribuir para o movimento de liberdade de gênero, oferecendo produtos e serviços que se adequem à realidade deste cliente.
Adeque suas campanhas de marketing quando recorrer a publicações segmentadas como revistas, eventos de nicho ou portais para leitores do público LGBTQ+. Em ações de dia dos namorados, uma comunicação direcionadas a casais por exemplo, pode receber adaptações sutis de texto como “convite seu parceiro” no lugar de “convide sua esposa” promovendo assim neutralidade de gênero.
Em síntese, a atração deste público com seu elevado potencial de consumo depende de não perder oportunidades. O objetivo de um estabelecimento comercial interessado em expandir sua clientela precisa ser a meta de construir uma cultura onde qualquer cliente (e colaborador) possa expressar sua identidade com orgulho. Não se trata de transformar seu estabelecimento em uma versão LBGTQ+, mas sim de compreender o caminho evolutivo da prestação de serviços e oferecer conforto, compaixão e gentileza para pessoas diferentes.
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