Como viver, hoje em dia, sem acesso à internet, às redes sociais e a uma infinidade de aplicativos para os mais variados fins que facilitam a nossa vida, como pagar uma conta ou pedir uma comida pelo celular?
A tecnologia veio para ficar e tem mudado depressa costumes como, por exemplo, mobilidade urbana, mercado de trabalho e acesso a serviços públicos e privados. Dentre as inovações, destaca-se a automação que, por meio de sistemas mecanizados, é utilizada em processos industriais, no segmento hospitalar, na segurança pública, nas telecomunicações, entre outros.
De acordo com a Associação Brasileira de Automação-GS1, a automação, presente hoje em praticamente todos os segmentos, desde a indústria até a área de alimentos, é essencial para a eficiência dos negócios e competitividade das empresas, além de beneficiar o consumidor com um atendimento de qualidade.
Para se ter uma ideia da importância da automação na economia nacional, o nível de automação nas empresas aumentou 4% de 2018 para 2019, dado constatado pelo Índice de Automação do Mercado Brasileiro. O índice é calculado pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, em parceria com a empresa de pesquisas GFK, e tem como objetivo medir o quanto a automação está presente nas empresas brasileiras e na vida do consumidor.
Entre os destaques para o ano de 2019, no setor de comércio e serviços, estão o varejo que passou de um índice de 0,213 para 0,234, e o e-commerce que passou de 0,295 para 0,317.
Nessa toada, a automatização nas vendas já é uma realidade, especialmente no varejo. “Estamos no limite da transformação digital e isso não é diferente quando se trata do varejo. A estimativa é que até 25% do comércio esteja automatizado, puxado pela alta de 35% de São Paulo, o que é uma boa crescente para um mercado que era apenas 15% informatizado”, destaca Zenon Leite, presidente da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac).
Grande parte dos varejistas já usa a automação para conhecer hábitos e preferências dos clientes, diminuir perdas relacionadas à má gestão do estoque e armazenamento, organizar as finanças e notas fiscais e controlar as vendas. Mas é preciso avançar. “A automação não é um processo para robotizar o negócio. É, na verdade, uma forma para se ter mais informação e agregar valor à operação”, diz Caio Camargo, sócio-diretor da GS&UP, potencializadora de startups do Grupo GS&Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo.
Camargo explica que a resposta para os pequenos e médios varejistas são os aplicativos. Por meio deles, é possível até mesmo pagar por um produto sem tirar dinheiro ou cartão da carteira: o sistema da loja digitaliza o produto escolhido, o consumidor faz o registro dele no caixa e o pagamento é concluído com o celular.
A maioria dos aplicativos, segundo Camargo, está ao alcance do bolso dos pequenos empresários. “Existem inúmeras startups brasileiras com diferentes propostas para o empreendedor. Em breve, o dinheiro não será mais usado. O pagamento será feito pelo celular, aplicativo ou via QR Code, por exemplo”. Em tempo: a tecnologia QR Code significa Quick Response Code e pode ser considerada uma revolução do código de barras e também na identificação de produtos.
Desde as mais complexas às mais simples, há soluções de automação que se ajustam às necessidades dos mais diferentes tipos de negócio, agilizam processos e contribuem para a satisfação do consumidor.
– Atendimento mais rápido: tarefas manuais, como o garçom anotar o pedido do cliente em um pedaço de papel, podem ficar no passado. Sistemas automatizados para esse tipo de função já são uma realidade e, entre as vantagens, estão o melhor controle do processo de pedidos, o preparo mais rápido do prato e mais tempo para o cliente saborear a refeição. Para aqueles empreendedores que possuem estabelecimentos abertos 24h, incluir um canal pelo qual o consumidor possa fazer seu pedido sem a necessidade de um atendente pode ser uma boa estratégia para atrair e fidelizar clientes.
– Aplicativos para facilitar seu negócio: há uma infinidade de aplicativos para os mais diversos fins. No varejo de alimentação, a vantagem desse tipo de recurso é oferecer ao consumidor, por meio de serviços online de entregas rápidas, por exemplo, a praticidade de fazer seu pedido pelo smartphone. Uma iniciativa simples que pode ajudar a impulsionar as vendas.
Apps úteis nesta linha podem ser: Rappi, Uber Eats, iFood, SODE, Delivery Much, GrandChef Delivery, Aiqfome – é importante só ficar atento às taxas e condições de utilização do serviço.
– Geração de relatórios: adotar uma ferramenta de automação facilita a geração de relatórios e outros controles diários que ajudam o empreendedor a avaliar sua performance de vendas, que pode incluir desde o volume de faturamento em um determinado período até os itens com maior ou menor saída. Exemplos de apps que cumprem esta função são Market Up e OiMenu.
– Visual tecnológico: o negócio pode ganhar ares “tecnológicos” substituindo cardápios, cartazes e informativos sobre produtos e promoções por uma tela digital, que indica o prato do dia, preços, promoções e combos. Uma pequena lanchonete poderá optar, por exemplo, por uma TV simples, com um pendrive que contenha as informações que serão exibidas na tela.
– Coleta de dados: conhecer o seu público e se relacionar bem com ele é vital para qualquer tipo de negócio. Ferramentas de CRM (Customer Relationship Management) coletam, registram e analisam dados de clientes que, posteriormente, podem ser usadas em futuras ações ou promoções, com o objetivo de atrair a atenção do cliente ou gerar novas vendas.
A automação é uma porta de entrada para que o negócio seja próspero e produtivo e a tecnologia seja sua aliada. Então, está pronto pra entrar na era da transformação digital?
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