É aquela coisa: novo ano, velhos boletos. A chegada de 2023 é carregada de muita expectativa em relação às metas e aos objetivos, mas o mês de janeiro já começa com as contas típicas de início de ano.
Para você não se perder e começar o ano com o pé direito e o seu planejamento financeiro em dia, o blog da Alelo listou as despesas, principalmente os impostos, que chegam logo nos primeiros meses. Vamos nessa?
Para grande parte dos brasileiros, o ano já começa com os tradicionais impostos: o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), o IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores) e o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres).
Bora saber tudo sobre eles!
Tributo anual para todos os proprietários de imóveis e terrenos do país, o IPTU é de responsabilidade dos municípios, e por isso, as prefeituras determinam os prazos de vencimento e os valores finais.
Normalmente, no início de janeiro, as prefeituras enviam os boletos do IPTU, que podem ser pagos em caixas eletrônicos, caixas de banco ou pela internet. Lembrando que, dependendo do município, os valores e as datas de vencimento podem variar.
Fique atento para não cair em golpe. Infelizmente existem fraudes de boletos. Então quando recebê-los em sua residência, confira todas as informações, verifique o site da prefeitura, e certifique-se de que se trata de um documento verdadeiro.
A base do valor do IPTU é o valor ‘venal’ do imóvel, isto é, o preço dele caso ele fosse colocado à venda. Por isso, pode variar de acordo com a propriedade, a condição, a idade e a região onde ele está localizado.
Somado ao valor venal, há uma alíquota que será a taxa responsável por determinar o custo total do imposto. Esse valor também pode variar conforme a faixa de valor e o tipo de imóvel (residencial, terreno ou comercial). E, novamente, é a prefeitura que avalia essa quantia, que pode variar de município para município.
Para quem preferir, o valor do IPTU pode ser parcelado, com a taxa sendo paga ao longo dos meses – e a quantidade de parcelas também pode variar a partir das determinações das diferentes prefeituras. No entanto, para quem opta pelo pagamento à vista, há desconto de, em média, 3% na despesa.
Por fim, não se esqueça que esse imposto incide apenas nas propriedades urbanas. As propriedades rurais são taxadas pelo ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural).
Os detentores de automóveis também têm uma responsabilidade no início do ano: o IPVA (Imposto sobre Veículos Automotores), taxa que incide sobre os veículos anualmente.
Definido pelo estado em que o automóvel está registrado, o valor do IPVA também é calculado com base no valor venal, isto é, o custo do veículo caso ele fosse colocado à venda.
Vale lembrar que o valor é diferente para cada modelo-ano dos carros, além das variações que acontecem em cada estado – o mesmo ocorre com as alíquotas. Anualmente atualizadas, as tabelas com todos os valores a serem pagos por automóvel ficam disponíveis nos respectivos sites das secretarias da Fazenda.
O pagamento do IPVA pode ocorrer em três parcelas ou à vista. Assim como o IPTU, tem desconto para pagamento à vista, conforme a definição do governo de cada Estado.
A data de vencimento das parcelas depende do número final da placa do veículo. Para conferir a do seu carro, basta acessar o site oficial da Secretaria da Fazenda do seu Estado.
Os donos de veículos também recebem o boleto do DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres).
Esse seguro obrigatório serve para indenizar os envolvidos em acidentes de trânsito ou a família das vítimas desses casos, além de reparar invalidez permanente e morte, e garantir reembolso para despesas médicas.
Vale lembrar que, mesmo aqueles que têm um seguro particular, é fundamental estar em dia com o DPVAT, visto que ele é uma das exigências para o licenciamento anual e obrigatório do seu carro.
Além dos impostos, também existem algumas outras contas no início do ano que podem ‘apertar’ o orçamento. Dentre elas, destacam-se os seguros, as anuidades de conselhos profissionais e as despesas escolares.
As despesas escolares podem ser muito altas no início do ano, ainda mais para quem tem mais de um filho. Por isso, é importante que o planejamento financeiro familiar esteja em dia.
Longas listas de materiais escolares, livros e as ‘salgadas’ taxas de rematrícula das escolas particulares. Cursos extracurriculares – de idiomas, informática, esportes, música, etc. – também costumam ter taxa de matrícula logo no início do ano. Ufa!
Por isso, seguem algumas dicas:
Os mais diversos tipos de seguros – de vida, veículos, imóveis, entre outros – podem fazer parte das despesas do começo do ano, conforme a época que venceu a sua última apólice, ou caso você tenha acabado de comprar um veículo.
E não se esqueça: esse tipo de conta não pode sofrer atraso. Por isso, avalie suas apólices e as condições contratadas para incluir corretamente as taxas em seu planejamento financeiro.
Profissões como médicos, engenheiros, advogados, professores particulares, contadores e outros têm conselhos profissionais que também contam com uma taxa anual.
A anuidade precisa estar em dia e ser paga no início do ano para que o conselho confirme a participação do profissional para ele aproveitar os seus benefícios. Essas taxas são, em geral, bem altas e só há a opção de pagamento à vista. Por essa razão, fique atento aos valores e ao vencimento.
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