Um tema tem sido recorrente no mercado de trabalho: inovação. Companhias de todos os setores e portes têm repensado produtos e serviços em busca de mais qualidade e praticidade para atender o consumidor atual, que é muito mais exigente. Segundo estudo feito em 2018 pela Deloitte os investimentos em tecnologia e inovação foram práticas comuns entre as pequenas e médias empresas (PMEs) que registraram os maiores aumentos de receita entre 2015 e 2017. O levantamento, feito com mais de 250 negócios no Brasil, mostra que entre as cem PMEs que mais cresceram, 83% disseram que investiram constantemente em tecnologia na tentativa de colocar produtos inovadores no mercado. Além disso, 73% delas mantêm um time de profissionais dedicado exclusivamente isso.

O ambiente interno dessas empresas, com menos burocracia e processos, facilita à geração de ideias. As ações são mais ágeis e há menos resistência na implementação de ideias. “Boa parte das inovações surge, não por uma ideia específica vinda de um gênio, mas sim, por estruturas e processos organizacionais diferenciados”, explica o consultor João Cosenza, CEO do Instituto Gestão Consciente. Segundo ele, o sucesso de diversas empresas está diretamente ligado a como se organizam, por meio de metodologias ágeis e poucos níveis hierárquicos. João explica que isso envolve a criação de grupos com profissionais de diferentes áreas, menos hierarquia e mais rapidez para tirar do papel as ideias.

Menos gastos

Diferentemente de alguns anos, o custo para experimentações de novos produtos, serviços ou processos, é mais baixo. Metodologias como o Produto Mínimo Viável (MVP, do Inglês Minimum Viable Product), no qual o investimento inicial é referente apenas aos recursos necessários para testar o projeto, facilita a inovação. Isso quer dizer que todos os recursos não essenciais são inicialmente deixados de lado e a produção contém apenas as características consideradas mais importantes.

Dessa forma, é possível criar produtos de maneira mais simples, econômica e rápida. Isso porque, em vez de construí-los com todas as funcionalidades, cria-se um com o mínimo de recursos, no menor tempo possível. E a adaptação vai sendo feita aos poucos, de acordo com o feedback e as demandas dos consumidores. Veja, a seguir, algumas dicas para implementar a inovação na rotina de sua empresa:

1.  Esteja aberto ao erro

Inovar exige experimentação. Isso significa que parte das ações pode acabar não trazendo os resultados esperados. Por isso, é fundamental que toda equipe saiba lidar e aceite os erros como parte do processo.

2. Aposte em equipes multidisciplinares

Esse modelo prevê a dissolução dos tradicionais departamentos e a formação de esquadrões compostos de profissionais multidisciplinares. Na prática, um profissional de marketing atua no mesmo grupo que um programador, um funcionário da área de vendas e outro do setor financeiro.

3. Incentive o pensamento ágil

Inovação exige agilidade e colaboração. Aprendizado contínuo, entendimento de que o erro faz parte do processo, autonomia e transparência entre as diferentes áreas são alguns dos comportamentos essenciais.

“A inovação deve fazer parte do DNA das empresas atuais, pois é determinante para a permanência no mercado”, completa João.

 

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