Confira o balanço do mês com as iniciativas de empresas para apoiar a causa de um trânsito mais seguro

“Eu achava que nunca ia acontecer comigo e não me preocupava com as minhas escolhas na hora de dirigir”. A fala do empresário Pedro Pires, 27 anos, ilustra uma realidade preocupante no país. A cada 12 minutos uma pessoa perde a vida em acidentes de trânsito no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. São quase 60 mil mortes todos os anos, além dos 630 mil cidadãos permanentemente inválidos. Felizmente, o acidente grave sofrido por Pedro não terminou com um desfecho trágico e ele teve a oportunidade de mudar seu estilo de vida. “Não dá para contar com a sorte”, afirma o fundador do Espaço Pura Vida.

No mês de maio, as histórias como a de Pedro ecoaram pelo país. Afinal, o período é destinado à campanha do Movimento Maio Amarelo e os 31 dias do mês foram marcados por centenas de iniciativas de conscientização. O objetivo é incentivar uma direção consciente e reduzir o número de acidentes. A causa é urgente: segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), se nada for feito, cerca de 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 no mundo.

Por isso, empresas e iniciativa pública montaram um cronograma intenso para tentar chegar aos motoristas, ciclistas e pedestres afim de promover uma mudança na forma de lidar com o trânsito. Questões como falar ao telefone, beber antes de dirigir, ausência do cinto se segurança e excesso de velocidade foram as mais combatidas durante os eventos, por representarem 94% das causas de acidentes com mortes. O Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) é o condutor das campanhas do Maio Amarelo no Brasil e prestou consultoria para as empresas que apoiam o movimento com um material oficial da campanha #MinhaEscolhaFazaDiferença. Entre as iniciativas coordenadas estão a 4º versão da caminhada Maio Amarelo na cidade de Indaiatuba (SP), além de ações educativas de orientação em vários pontos da cidade do interior paulista.

Caminhadas e corridas, aliás, colocaram muita gente para se mexer em maio. Até mesmo os pets foram convocados a marchar em prol da redução dos acidentes em um evento realizado pelo Detran de Goiânia. A causa é tão relevante que atrai cada vez mais participantes. A Alelo este ano se tornou uma empresa do Laço Amarelo, com o objetivo de disseminar a causa para usuários, colaboradores, clientes e empresas produziu vídeos nas redes sociais e impactou ao todo, 1,2 milhão de pessoas. Além disso, a Alelo apostou na sua força com empresas, clientes e usuários dos cartões para ampliar a fronteira do Maio Amarelo e enviou mensagens pelo Linkedin, e-mail e Facebook a todos alertando sobre a importância do trânsito seguro. A empresa também reforçou a importância do trânsito seguro com seus colaboradores por meio da distribuição dos tradicionais lacinhos amarelos e engajamento para uma foto com todos os colaboradores (foto em destaque). Ao todo, cerca de 5 milhões de pessoas foram impactadas pelas ações da companhia.

Palestras, encontros, cartazes e os famosos lacinhos amarelos se multiplicaram pelo país no mês de maio. Ônibus e carros oficiais, assim como caminhões de entrega de empresas como a Coca-Cola, carregaram o logo da campanha estampado nas latarias durante o mês. Monumentos históricos e os ministérios de Brasília foram iluminados com a cor amarela. A cidade de São Paulo, por exemplo, teve iluminação de prédios, mensagem educativas nos relógios da cidade e palestras em todas as escolas municipais.

Já Concessionárias de rodovias como a CCR Autoban e Ecovias usaram os painéis das estradas para enviar mensagens de alerta e conscientização aos usuários e seguradoras como Porto Seguro montaram pontos de apoio aos motoristas nas rodovias para falar da causa.

Empresas como a 99 Táxi foram além da conscientização e mexeram no bolso dos consumidores oferecendo descontos nas corridas noturnas e promoveu o uso do cinto de segurança no banco de trás. A população foi até mesmo convocada para ser agente de trânsito. Uma iniciativa da Rádio Caçula de Pneus convidava os ouvintes a denunciarem irregularidades e premiava os motoristas comprovadamente corretos com serviços de manutenção da Rede Caçula de Pneus.

Além das mudanças comportamentais, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) aposta nas modificações na formação do condutor. Uma das iniciativas recentes está na inserção do simulador de direção veicular. No Brasil, as autoescolas devem garantir ao candidato que busca a habilitação cumprir um mínimo de 5 horas/aulas no simulador, das 25 aulas práticas que são exigidas. Aos poucos, as iniciativas se espalham e ganham contornos práticos.

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