A pandemia do vírus Covid-19 fez com que muitos comércios fechassem as portas, de forma momentânea ou permanente. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), cerca de 40% dos bares e restaurantes de São Paulo poderão sofrer os impactos do isolamento social de forma irreparável: fechando as portas.
Mais da metade tiveram de demitir funcionários (57,1%) e os contratos de trabalho foram suspensos por mais de 80% dos estabelecimentos, visando diminuir o número de desligamentos.
As estatísticas no Rio de Janeiro tampouco são animadoras. De 10 mil estabelecimentos, cerca de 20% não abrirão mais e outros 30% correm riscos por estarem em condições econômicas frágeis.
“Bares e restaurantes foram os mais atingidos pela crise, por causa do fechamento precipitado em alguns lugares e extenso demais em outros. O setor é o que mais emprega no Brasil.”, disse o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.
Uma alternativa que tem auxiliado bastante na manutenção dos serviços é o delivery, que neste período cresceu mais de 94% nos principais aplicativos de pedido de comida, conforme análise da startup Mobills, com mais de 160 mil usuários. O ticket médio do consumidor de delivery também aumentou em torno de 20% entre os meses de pandemia.
A Abrasel indica que ao menos 73,5% dos bares e restaurantes paulistanos estão trabalhando com entregas, embora acreditem que o serviço dos apps precise melhorar bastante no atendimento aos empreendedores.
Com uma parcela de brasileiros trabalhando remotamente ou em casa, surge mais um bom motivo para investir nos serviços de comodidade, como o de entrega. Abaixo você pode explorar outros posts da Alelo que podem auxiliar na hora de implementar ou adaptar o delivery:
A associação disponibilizou on-line o Roteiro para Retomada, que pretende atuar como consultoria com orientações ao profissional do setor de alimentação. Em formato digital, o conteúdo apresenta dicas de adaptação de estrutura, gestão, fluxo financeiro, abastecimento, entre outras medidas que permitam uma reabertura segura.
Uma pesquisa feita no final de agosto pela mesma entidade indica que 73% dos estabelecimentos entre os 1.500 consultados no país estão abertos, embora com o faturamento abaixo da expectativa. Os empresários destacam a importância de linhas de crédito liberadas para que possam sobreviver à crise.
A boa notícia é que as mídias sociais indicam um desejo de voltar a frequentar bares e restaurantes a partir da amenização de casos de coronavírus e quarentenas. A Kantar, empresa especializada em pesquisas de varejo, afirmou que um dos três principais apontamentos pessoais nas redes é a vontade de ir ao bar com amigos e/ou comer fora.
Algumas medidas básicas de segurança já foram incorporadas ao dia a dia dos bares e restaurantes, como a disponibilidade de álcool em gel para os clientes, o uso obrigatório de máscaras de proteção, o reforço na limpeza dos ambientes e um espaçamento maior entre as mesas, que também pode ser reforçado com divisórias de acrílico, evitando ainda mais o contato.
Uma iniciativa simples, porém, interessante na gestão de equipe e atendimento ao cliente vem do Bistrô da Casa, no Rio de Janeiro. Assim que estão com o pedido em mãos, os atendentes se comunicam com o chef de cozinha via rádio, mantendo a distância e ao mesmo tempo agilizando a chegada do pedido.
Mas diversos lugares ao redor do mundo têm trazido à tona novas ideias e maneiras de lidar com as restrições impostas pelo coronavírus, que podem atenuar os desafios presentes no cotidiano. Abaixo você pode conhecer algumas possibilidades de tornar o seu bar ou restaurante mais próspero.
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