Para muitas mulheres, empreender é o caminho para conquistar segurança e independência financeira. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o empreendedorismo feminino no Brasil bateu recorde em 2024, registrando 10,4 milhões de mulheres à frente de negócios.
Número que indica um crescimento de 42% desde 2012, quando o dado começou a ser coletado, e demonstra a força e a capacidade de adaptação das brasileiras, especialmente diante de desafios como a pandemia e as transformações do mercado de trabalho.
Mas esse caminho também apresenta desafios únicos para as empreendedoras. Bora falar sobre isso?
A crescente de mulheres à frente dos negócios
Na última década, as mulheres conquistaram cada vez mais espaço no mundo do empreendedorismo.
De acordo com o Sebrae, a maioria delas começou por necessidade, muitas vezes após perderem suas fontes de renda, buscando no próprio negócio uma alternativa para sustentar suas famílias.
Contudo, a rotina de trabalho das empreendedoras vai muito além do “fazer dinheiro” e, normalmente, envolve uma dupla jornada: em média, esse grupo dedica seis horas a menos aos seus empreendimentos do que os homens, porque precisam conciliar as demandas dos negócios com uma carga extra de 10,4 horas semanais em tarefas domésticas e cuidado com filhos e familiares.
Esses fatores impactam diretamente a sustentabilidade dos negócios femininos. 46% das mulheres relatam dificuldades para manter seus empreendimentos, índice superior ao dos homens (42%), além de enfrentarem mais inadimplência e comprometerem maior parte do rendimento mensal com dívidas.
Apesar disso, mais de 50% delas são chefes de domicílio, sendo as principais responsáveis pela renda de seus lares. O número de mulheres empregadoras cresceu 30% em 2022, o aumento entre os homens foi de 8%.
Esse cenário evidencia a urgência de fortalecer a capacitação e o acesso a ferramentas de gestão para as empreendedoras, visando a sustentabilidade de seus negócios e impulsionando o desenvolvimento econômico e social de suas famílias e comunidades
O que é o empreendedorismo feminino?
Quando falamos sobre empreendedorismo feminino, nos referimos à criação, liderança e gestão de negócios por mulheres.
Esse movimento, apesar de parecer simples, representa muito mais que apenas abrir um CNPJ: está relacionado à luta pelo direito de ter autonomia financeira, superar barreiras históricas de gênero e a promover a diversidade no ambiente empresarial.
Mulheres empreendedoras trazem novas perspectivas para o mercado, impulsionam a inovação e contribuem para o desenvolvimento econômico e social, gerando empregos, renda e oportunidades em suas comunidades.
Ao desafiar estereótipos e ocupar espaços de liderança, elas inspiram outras mulheres, fortalecem redes de apoio e ampliam o impacto positivo de seus negócios para além do âmbito individual.
O impacto socioeconômico das donas de negócios
Dados do Sebrae-SC revelam que negócios liderados por mulheres são responsáveis por 47% dos empregos formais no país, superando a média de empreendedores homens (40%).
Essa diferença comprova que o empreendedorismo feminino fortalece a economia e é vital na criação de oportunidades de trabalho.
Ainda de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, negócios liderados por mulheres tendem a contratar mais funcionárias do sexo feminino, promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo e dando mais oportunidades a um grupo impactado pela desigualdade de gênero no mercado.
Além disso, empresas comandadas por elas tendem a adotar práticas mais colaborativas e de investimento na comunidade, ampliando seu impacto social.
A importância do empreendedorismo feminino
O empreendedorismo feminino é uma força transformadora que impulsiona a economia, quebra barreiras sociais e promove um futuro mais igualitário.
Mulheres empreendedoras conquistam autonomia financeira, estimulam o desenvolvimento de suas comunidades e trazem inovação para o mercado. Confira em detalhes essa mudança:
- Independência financeira: ao empreender, mulheres garantem autonomia econômica, rompendo ciclos de dependência e ampliando seu poder de decisão sobre a própria vida.
- Impacto na economia: negócios liderados por mulheres geram empregos, movimentam a economia local e contribuem para o crescimento do PIB. Pesquisas mostram que elas reinvestem parte significativa de seus ganhos na família e na comunidade, criando um círculo virtuoso de desenvolvimento.
- Promoção da equidade de gênero: o empreendedorismo feminino desafia estereótipos, amplia a representatividade e inspira outras mulheres a ocuparem espaços de liderança, acelerando mudanças sociais e políticas públicas mais inclusivas.
- Diversidade e inovação: a presença feminina nos negócios traz novas perspectivas, enriquece o ambiente empresarial e torna as empresas mais competitivas e adaptáveis às demandas do mercado.

O valor do estímulo às mulheres e seus negócios
O estímulo às mulheres e aos seus negócios tem um valor transformador para a construção de uma sociedade mais justa e plural, conforme afirma a diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco, Luciana Nicola.
Segundo ela, iniciativas de capacitação, mentorias e redes de apoio são fundamentais para que empreendedoras possam superar desafios estruturais, como o acesso ao crédito, a construção de uma clientela e até barreiras como o racismo, que ainda são frequentes no cenário brasileiro.
Luciana explica que “além do conhecimento técnico, é essencial promover uma rede de apoio, pois a capacitação é uma jornada que envolve suporte contínuo e troca de experiências entre as empreendedoras, fortalecendo-as mutuamente.”
Uma rede de suporte cria um ambiente propício para que mulheres à frente de negócios enfrentem desafios com mais segurança e confiança, compartilhando aprendizados e desafios entre si e ampliando o alcance de seus propósitos.
“Mais um dado super legal é que, em suas pesquisas, o Sebrae captou algo muito singelo, quase inocente, mas bonito: 69% das mulheres disseram empreender para fazer diferença no mundo. Por isso, estar ao lado delas não deixa de ser uma maneira também de ajudar a construir um mundo melhor”, afirma a diretora do Itaú.
Por que é necessário se capacitar antes de empreender?
Capacitação é um dos pilares para o sucesso de qualquer empreendimento. Antes de iniciar um negócio, é fundamental que a empreendedora busque conhecimento e se prepare, porque:
- Reduz riscos e aumenta a sustentabilidade: empreendedores capacitados têm, em média, 30% mais chances de manter seus negócios sustentáveis a longo prazo.
- Desenvolve habilidades estratégicas: a capacitação abrange desde conhecimentos técnicos até habilidades comportamentais, como liderança, gestão financeira, marketing e inovação, essenciais para a tomada de decisões assertivas.
- Facilita a adaptação ao mercado: o ambiente de negócios é dinâmico. Manter-se atualizada permite identificar tendências, antecipar mudanças e se adaptar rapidamente a novas demandas.
- Amplia o networking: ambientes de capacitação promovem a troca de experiências e a construção de redes de apoio, fundamentais para o crescimento do negócio.
Taxa de sucesso dos negócios com empresários capacitados
Dados do Sebrae e de estudos de mercado indicam que empreendedores que investem em capacitação apresentam melhores índices de crescimento e eficiência operacional, com aumento médio de 25% na eficiência e até 30% mais chances de sobrevivência do negócio nos primeiros anos.
Além disso, quanto maior o nível de escolaridade do empreendedor, maior a taxa de sucesso.
Motivos pelos quais empreender pode ser difícil sem o conhecimento necessário
- Falta de planejamento: muitos negócios fecham por ausência de planejamento e visão estratégica de longo prazo.
- Gestão financeira ineficiente: a má administração das finanças é uma das principais causas de falência de pequenas empresas.
- Desconhecimento do mercado: não entender o público, a concorrência ou as tendências pode fazer com que o negócio perca relevância rapidamente.
- Dificuldade de adaptação: sem atualização constante, a empresa pode se tornar obsoleta diante das mudanças tecnológicas e de consumo.
- Isolamento e falta de rede de apoio: a ausência de networking e mentoria dificulta a superação de desafios e limita o acesso a oportunidades e parcerias.
O papel da conexão feminina nesse processo
A conexão entre mulheres empreendedoras é um diferencial estratégico. Redes de relacionamento fortalecidas permitem a troca de experiências, ampliam o acesso a mercados, promovem capacitação coletiva e inspiram novas lideranças.
Iniciativas como o Sebrae Delas e o Mulheres em Foco mostram que a construção de uma comunidade de apoio é fundamental para impulsionar o sucesso dos negócios liderados por mulheres.
Conforme afirma o próprio portal do Sebrae, “quando uma mulher tem renda própria, ela tende a reinvestir na família e na comunidade, beneficiando a todos. Uma rede de relacionamentos forte, com exemplos reais de trajetória empreendedora, é um incentivo para perder o medo de arriscar”.
Por isso, o fortalecimento do empreendedorismo feminino passa, necessariamente, pela capacitação e pela construção de redes de apoio entre mulheres. Investir em conhecimento, buscar mentoria e se conectar com outras empreendedoras são estratégias que aumentam as chances de sucesso, promovem a autonomia financeira e impulsionam a transformação social e econômica do país
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