Criatividade, motivação, flexibilidade, comunicação, trabalho em equipe e liderança. Conhecidas como soft skills, essas competências vêm ganhando espaço na sociedade, graças, principalmente, à revolução industrial 4.0 — que muitos especialistas dizem já ter começado, e implica em uma mudança radical na forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
Isso porque a adoção de tecnologias disruptivas como inteligência artificial, internet das coisas (IoT), big, data (análise de dados em grande quantidade), cloud computing, nanotecnologia e impressão 3D demandam dinâmicas com menor interferência humana e sistemas inteligentes e interconectados. Nesse novo universo tecnológico em curso, habilidades interpessoais e atributos pessoais relacionados ao trabalho serão mais valorizados.
“Nesse cenário, é essencial ter na equipe pessoas com competências que ajudem a passar por momentos desafiadores”, explica Lilian Cidreira, CEO da Future Minds Consultoria. Entre as características desejadas, ela cita a habilidade para resolução de problemas complexos, pensamento crítico, inteligência emocional e criatividade.
Outra soft skill muito demandada hoje é o accountability. “É a capacidade de se sentir responsável pelo resultado, tanto quanto o fundador da empresa”, explica Lilian. O funcionário desenvolve a habilidade de se preocupar de forma genuína com o resultado global do negócio e consegue entender qual é sua função dentro do todo, com uma visão sistêmica e proativa além do esperado no seu papel.
Para Rafaela Mondeli, consultora de RH, do ponto de vista de competências comportamentais é fundamental que a empresa tenha uma cultura que promova o senso de propriedade em relação à empresa. “O primeiro passo é olhar para a cultura organizacional e identificar se a empresa oferece segurança psicológica para que as pessoas sejam livres para opinar, errar com propósito e falar o que pensam”, explica.
As companhias também podem promover ações de autoconhecimento para estimular as soft skills. Dinâmicas para elencar as características fortes que cada um tem são um exemplo. Segundo a executiva, testes como MBTI e DiSC são fundamentais para este autoconhecimento, assim como o desdobramento de ações para potencializar tais comportamentos.
Rafaela ressalta que a força das habilidades comportamentais não anula a necessidade das hard skills, relacionadas ao domínio técnico e conhecimentos específicos para realizar um trabalho. “São lados complementares e todos os profissionais devem se aprimorar constantemente, tanto na parte comportamental, quanto técnica”, diz a consultora de RH.
Uma outra dica é não esperar que o RH seja o responsável por desenvolver as competências de forma autônoma. Cada colaborador pode traçar sua estratégia em paralelo com a empresa e fazer parte do processo de aprendizagem sem esperar apenas os direcionamentos só da companhia.
As competências técnicas em alta estão relacionadas a novos modelos de negócios. Por isso, cursos como Design Thinking, Metodologias Ágeis e em Analytics. Nesses formatos, é possível aprender formas de inovar, de como trabalhar melhor em equipe e como usar dados para tomar as decisões estratégicas.
A sua empresa promove ações para estimular as competências de seus colaboradores? Quais? Conta aqui pra gente!
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