Um dos maiores desafios de gestores e líderes de equipe atualmente, é manter a sintonia entre os funcionários e elevar o seu grau de eficiência profissional, sobretudo em longo prazo. Por isso, conhecer a psicologia organizacional e entender como ela influencia no ambiente de trabalho pode ser muito interessante.
Por isso, neste artigo vamos explicar mais sobre o tema, como implementar esta técnica na sua empresa e todos os benefícios. Vamos lá?
Mas final, o que é a psicologia organizacional?
A psicologia organizacional, também chamada de psicologia do trabalho, diz respeito ao campo que estuda os comportamentos, o desempenho e os conflitos presentes nas empresas.
É uma área voltada para a gestão de pessoas, com foco em maximizar os resultados, levando em consideração o fator humano e não apenas os números. Tem uma grande preocupação em compreender e analisar os hábitos e opiniões de cada funcionário e, dessa forma, melhorar o bem-estar e o clima organizacional.
Qual a importância da psicologia organizacional para a empresa?
A psicologia aplicada ao trabalho é fundamental porque, embora toda empresa seja motivada pelo lucro, este resultado depende completamente do fator humano. Ou seja, para ter bons resultados, é imprescindível oferecer um ambiente que permita que os colaboradores e equipes possam maximizar os seus talentos.
Para isso, cada membro deve sentir-se bem consigo mesmo, uma vez que um único problema pode ser suficiente para criar um mal-estar e afetar a todos os colaboradores. O psicólogo organizacional estuda a relação do indivíduo com o sistema do qual ele faz parte, avaliando e tentando melhorar essa interação.
Esse profissional deve compreender a variável humana que compõe qualquer empresa e oferecer subsídios para que os gestores possam encontrar a melhor forma de lidar com cada um. Essa é a parte mais importante do seu trabalho e a maneira pela qual ele contribui para a companhia, do ponto de vista comportamental.
Como o profissional de psicologia atua nas empresas?
Confira a seguir algumas das principais atividades e aplicações da área.
Recrutamento e Seleção
O psicólogo organizacional pode ajudar bastante na seleção de novos funcionários, atuando por meio de entrevistas individuais, dinâmicas de grupo, análises curriculares e outros métodos. O intuito é garantir que os profissionais mais alinhados à cultura organizacional, sejam contratados.
Avaliação do clima organizacional
O profissional de psicologia organizacional também pode atuar na avaliação do clima organizacional, utilizando metodologias para analisar e melhorar o ambiente corporativo. Ele pode mensurar os níveis de motivação dos funcionários por meio de pesquisas de satisfação, bem como ser um mediador, fazendo uma gestão eficiente de conflitos.
Treinamento e desenvolvimento
Aprimorar habilidades é muito importante para elevar os níveis de eficiência de qualquer profissional e, sob esse prisma, o psicólogo organizacional pode ser muito importante para a sua empresa. Ele pode realizar treinamentos, tanto para os novos colaboradores quanto para os antigos, além de realizar palestras, cursos e outras atividades.
Elaboração de plano de cargos
O psicólogo organizacional pode contribuir com os gestores na elaboração de um plano de cargos e salários. Ele pode fazer a análise de organogramas, das remunerações e dos benefícios, facilitando a atração e a retenção de talentos.
Quais os benefícios de aplicar a psicologia organizacional?
Prevenção de conflitos
Um dos maiores benefícios de aplicar a psicologia organizacional é a prevenção de conflitos, que podem aparecer em qualquer ambiente que conte com muitos funcionários, forte hierarquia de cargos e, naturalmente, com características, expectativas, demandas e anseios diferentes.
Por meio da aplicação de conceitos estratégicos, o psicólogo ajuda a trazer mais informações para a liderança da empresa, oferecendo subsídios para a melhoria de sua gestão. Além disso, é possível fazer pesquisas de clima organizacional, que proporcionarão uma análise do nível de satisfação ou insatisfação dos colaboradores.
Recrutamento mais eficiente
Um dos segredos do sucesso de qualquer organização, independentemente do seu segmento do mercado, está em fazer uma seleção de pessoal eficiente e em sintonia com a missão, os valores e as metas da empresa.
O psicólogo pode ter um papel chave na realização de contratações bem-sucedidas, uma vez que, por meio de análises do ambiente de trabalho e dos cargos disponíveis, ele poderá realizar uma definição mais adequada dos perfis de profissionais que devem ser escolhidos, definindo até mesmo a metodologia de recrutamento.
Elevação do desempenho
Com o passar do tempo, é muito comum que os funcionários acabem perdendo um pouco do interesse em suas tarefas e, com isso, apresentam uma queda significativa em sua performance profissional. Nesse contexto, a psicologia ocupacional pode ser muito importante, pois ela traz subsídios para que todos melhorem seu desempenho.
Testes comportamentais, por exemplo, podem ser aplicados para dar uma ideia das possíveis reações dos colaboradores defronte a situações que possam surgir durante o expediente. Já avaliações específicas ajudam a descobrir os pontos fortes e as habilidades que demandam aperfeiçoamento em equipes e nos prestadores de serviço.
Redução do absenteísmo
Afastamentos ocasionados por questões de saúde mental tiveram alta nos últimos tempos devido à pandemia. Por isso, as empresas devem buscar estratégias para auxiliar seus colaboradores em tempos de tensão.
Ter um psicólogo na organização pode auxiliar neste processo, tanto dando apoio direto às pessoas, quanto orientando a gestão sobre a correta condução destes casos, ou ainda promovendo campanhas internas de conscientização.
Afinal, cuidar da mente ainda é tabu para muitas pessoas. Mas com o acompanhamento com um profissional, é possível reencontrar o equilíbrio.
E na busca pela saúde mental, existe uma série de terapias que podem ser indicadas para potencializar os resultados.
O papel das terapias alternativas
As terapias alternativas ou complementares, como ocasionalmente são chamadas, compõem o campo da medicina alternativa, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um conjunto de práticas de atenção à saúde que são parte da tradição do país.
Apenas no Brasil, mais de 20 práticas alternativas são reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas é importante lembrar que as terapias complementares não substituem o tratamento tradicional, mas são indicadas como suplementares e agregadoras.
Algumas dessas terapias alternativas já são amplamente conhecidas, como a acupuntura e a homeopatia, por exemplo. Mas há algumas modalidades que ganharam destaque nos últimos anos e podem ser aliadas interessantes para ajudar a aliviar o estresse.
Confira a seguir 9 terapias diferentes:
(Segundo a Associação Nacional dos Terapeutas, representante dos terapeutas naturalistas e holísticos do Brasil, é importante procurar profissionais habilitados para realizar os tratamentos)
1 – Musicoterapia:
A música possui um grande poder de afetar as emoções humanas. Nesse contexto, a musicoterapia é uma terapia auxiliar que, ao ser aplicada por um especialista atento ao histórico do paciente, utiliza notas musicais específicas para atingir as regiões do cérebro escolhidas.
2 – Barras de Access:
Estresse, depressão e o sentimento de solidão são três das muitas questões possíveis de serem tratadas com as Barras de Access. A terapia parte do conceito de que somos formados por crenças e aprendizados que, apesar de ditarem nossas ações, são passíveis de mudança por meio do acesso da consciência via 32 pontos cerebrais.
3 – Reequilíbrio dos chackras:
Para quem gosta do poder místico dos cristais, este protocolo une o melhor dos mundos: relaxamento + reenergização. Depois de uma massagem corporal focada nos músculos, pedras são posicionadas sobre os sete chakras e, com movimentos de pressão, liberam as articulações.
4 – Terapia floral:
Descoberta pelo médico britânico Edward Bach, a terapia floral consiste no uso de essências de flores em doses específicas para equilibrar as emoções. Nela, o paciente entra em contato com seus sentimentos com o objetivo de desenvolver uma melhor relação consigo mesmo e com as pessoas à sua volta.
5 – Quiropraxia:
Do gregro “Quiro” (mãos) e “Praxis” (praticar), a quiropraxia é um método usado para tratar, diagnosticar e prevenir problemas que afetam o sistema neuro-músculo-esquelético. O quiropraxista pratica a palpação muscular e articular, testes especiais quiropráticos, instrumentos clínicos e exames de imagem para entender qual é a necessidade de cada paciente.
6 – Reiki:
O reiki busca canalizar energia vital universal, a fim de restaurar o equilíbrio físico, regularizar funções vitais e equalizar o campo mental e emocional. Durante as sessões, os pacientes costumam experimentar uma sensação de relaxamento profundo, o que proporciona uma grande sensação de bem estar.
7 – Ozonioterapia:
Uma terapia médica que consiste em administrar o ozônio no corpo, que é um gás composto por três átomos de oxigênio (O3). Isso ajuda a melhorar a oxigenação dos tecidos, a aumentar a resposta do sistema imunológico, aliviar ansiedade e dor crônica.
8 – Kundalini Yoga:
É uma ciência milenar responsável pela expansão da consciência e do desejo. O objetivo da prática é fazer a energia alojada na base da coluna subir, passar pelos sete principais chacras do corpo e eliminar pensamentos negativos e indisposições, dando lugar à clareza, à coragem e ao protagonismo.
9 – Aromaterapia:
A aromaterapia é uma modalidade de terapia integrativa na qual são utilizados óleos essenciais como principais agentes terapêuticos para o tratamento de diversas doenças. Os óleos essenciais ou voláteis são extraídos de várias partes de plantas por meio de diferentes métodos.
Como você pôde ver, a psicologia organizacional pode ter um papel muito importante em qualquer empresa, atuando não apenas para contratar os melhores talentos do mercado, como também trazer as informações necessárias para que os funcionários performem mais e melhor, além de se sentirem mais satisfeitos com suas entregas.
Afinal, a saúde mental é a base para viver uma vida plena, tanto no campo pessoal, quanto profissional. E para isso, cabe a cada indivíduo e empresa lançar mão dos recursos disponíveis para, juntos, construírem ambientes de trabalho mais positivos.
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